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A artista teve diversos trabalhos apresentados fora do Brasil, onde fixou residência. Sua sala especial recebeu um dos 10 Prêmios Bienal de São Paulo em 1977; ocupou o Espaço Arena da Pinacoteca, em 1981; e teve sala especial na Bienal em 1983.

“Lydia Okumura é uma artista maga. Dê-lhe um espaço - qualquer espaço - e ela vai enfeitiçá-lo por meio de pintura, corda ou vidro, com resultados inevitavelmente surpreendentes”, escreveu Ellen Schwartz, diretora de exposições do Instituto Pratt no Brooklyn, que mostrou Lydia em 1980. A partir do dia 4 de fevereiro, o público poderá conferir uma retrospectiva de seus principais trabalhos na mostra dentro, o que existe fora, na galeria Jaqueline Martins. A exposição irá ocupar todo o segundo andar com instalações e obras em papel, desenhos e projetos originalmente apresentados nas décadas de 1970 e 1980.

Lydia sempre considerou o ponto em que a parede e o chão se unem de importância intrínseca para sua arte. É o caso da instalação de canto de um azul profundo, Sem Título, que ela apresentou pela primeira vez em 1981, na Bienal de Medellín, recriado para a Feira de Arte Independente em Nova York em março de 2015 e que vem agora para o Brasil.

Quando a artista mudou-se para Nova York para frequentar o Pratt Graphics Center, em 1974, sua obra continuava explorando arranjos formais e espaciais, tanto em instalações, quanto em papel. A pintura começou a ser incorporada diretamente na parede para conectar formas com pedaços de corda e linhas desenhadas em grafite, enquanto as obras em papel olharam para a arquitetura com a pretensão de expandir espaços bidimensionais para tridimensionais.

Em uma de suas primeiras obras, Diferentes Dimensões da Realidade II (1972/2014), que também estará na exposição, se estende do espaço bidimensional da parede para o piso, numa estrutura concisa e ondulante. Com uma paleta de cores gradientes entre o cinza escuro e o branco, a obra parece ou estar se movendo para dentro da parede, ou brotando dela. Várias instalações subsequentes também parecem existir entre duas e três dimensões. 

“Eu nunca tento fazer de um espaço algo que ele não é, mas reafirmá-lo e expandir suas possibilidades”, afirma a artista, que expôs estas obras seminais a última vez no Brasil em 1984, no MAM.

Okumura também explorou a paisagem natural criando três obras ao ar livre, em 1972, no jardim do Museu de Arte Contemporânea em Campinas. Elas foram construídas no gramado explorando o espaço aberto e utilizando objetos readymade. Em Positivo/Negativo, Okumura escavou o chão no formato (negativo) de um domo de acrílico transparente, e criando um pequeno monte redondo de terra (positivo), deslocado do terreno. O domo foi, então, posta sobre o buraco recém criado evidenciando a respiração da terra. Essas imagens integram a retrospectiva.

PSI, Lydia Okumura, [Divulgação]

PSI, Lydia Okumura, [Divulgação]

Different dimensions of reality, Lydia Okumura. [Divulgação]

Different dimensions of reality, Lydia Okumura. [Divulgação]

Untitled I, Lydia Okumura. [Divulgação]

Untitled I, Lydia Okumura. [Divulgação]

String Piece, Lydia Okumura. [Divulgação]

String Piece, Lydia Okumura. [Divulgação]

Mostra itinerante "Dentro, o que existe fora"

happens
from 04/02/2017
to 18/03/2017

where

Galeria Jaqueline Martins
Rua Virgilio de Carvalho Pinto, 74 – Pinheiros
São Paulo SP Brasil
segunda a sexta das 11h30 às 19h; e sábados das 11h30 às 17h
11.2628 1943
e-mail

source
Juliana Gola
São Paulo, SP

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