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Do artista visual e publicitário Marcelo Masiero
A forma lúdica com que o artista trata esse órgão pulsante, ícone absoluto da emoção e do sentimento, pode ser conferida até 28 de fevereiro, nos dois andares do CCPCM.
Embora já bastante explorado, o tema ganha leitura surpreendente por meio de esculturas fortes e inusitadas. No lugar de pincéis e telas, painéis de madeira percorrem vários caminhos e dão a dimensão da estrada percorrida pelo artista. A mostra não tem a pretensão de contar uma história com começo, meio e fim, mas permite interpretações e percepções diversas, inclusive a que inspirou o artista a dar nome a essa exposição.
Quase todo o material usado na criação das obras (23 no total nesta mostra) é de reuso. Madeiras como Ipê, Maçaranduba, Peroba, Angelim e Pinus são, em sua maioria, de descarte ou demolição. Aço, cobre e demais metais foram garimpadas em feiras de antiguidade e ferros velhos.
Sobre Marcelo Masieiro
Cria do "Casarão Rosa", IACS - Instituto de artes e Comunicação Social da UFF. Redator de ofício, com mais de 30 anos de carreira e agência de publicidade, Marcelo se apaixonou pela madeira e escreve cada vez menos. Se dedicando ao seu ateliê em tempo integral, talvez a frase "uma imagem fala mais que mil palavras" tenha arrebatado esse artista de 54 anos.
Angioplastia vem de duas breves passagens pela hemodinâmica de grandes hospitais, à procura de cura. Quatro stents foram o caminho e inspiração para o trabalho.