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Frida Baranek - Liminaridade

Frida Baranek em sua nova individual traz a série inédita Liminaridade. Em 2014, quando inaugurou Mudança de Jogo no mesmo espaço, a artista recorreu à memória de situações e objetos como ponto de partida para o desenvolvimento das obras. Dessa vez, a carioca radicada nos EUA, que frequentemente trabalha questões relacionadas a equilíbrio e desequilíbrio, partiu de uma experiência mais radical e sensorial para a realização das esculturas que apresenta nesta exposição: participou de um voo parabólico que simula a ausência de gravidade ou gravidade zero.

Segundo a artista, o voo trouxe o entendimento sobre como a aceleração é o motor de absolutamente tudo e o fio condutor para a criação de sua poética atual. As cerca de nove esculturas que compõem a série são batizadas com o mesmo nome da mostra e têm o metal como matéria dominante, elemento de presença marcante em toda a sua produção. Frida procurou desenvolver suas liminaridades no interlúdio entre dois estados diferentes, o da intuição e do conhecimento.

As obras nascem como guirlandas produzidas em telas de aço galvanizado ou arame de ferro misturadas com outros materiais – acrílico, madeira e tintas. Compactas no início, as obras vão se desdobrando num processo quase orgânico que envolve curvas e aceleração. “As obras dessa exposição refletem como o espaço é singular, como a incompletude é necessária, como não existe separação entre dentro e fora, como o ato de observar transforma o que é observado, como o caos é onipresente, como o vazio é o todo, mas nem tudo é vazio, como a causalidade é universal e, finalmente, como a matéria ocupa e informa o espaço de que modo se curvar, e o espaço mostra para a matéria como mover-se”, afirma a artista.

Já para o crítico Raphael Fonseca, que assina o texto da mostra, “Gosto de pensar nessas obras também como um convite a rever o caráter divisor e protetor do uso original dessas telas. Vertidas em esculturas expressivas, parece inevitável – à luz dos acontecimentos históricos recentes – olhar suas superfícies e não enxergar também uma dimensão discursiva nelas. Longe de dividir, essas esculturas somam e multiplicam – tanto como formas no espaço, quanto como um convite para que outros olhares percorram suas texturas e pensem sobre os muitos limites que tentam nos impor, mas devemos dobrar e remontar cada um à sua maneira”, afirma.

Frida Baranek nasceu no Rio de Janeiro, Brasil, em 1961. Ela obteve mestrado em Design Industrial na Central Saint Martins em Londres em 2012 e estudou Arquitetura na Universidade de Santa Úrsula Rio de Janeiro (1984).

De 1978 a 1983, ela começou a desenvolver sua prática de escultura em estúdios no Museu de Arte Moderna e Escola de Artes Visuais, ambos no Rio de Janeiro.

Em 2013, o Museu de arte moderna do Rio de Janeiro fez uma retrospectiva de seu trabalho com a exposição "Confrontos" Seu trabalho foi incluído na Bienal de São Paulo (1989), Bienalle di Venezia – Aperto (1990), MOMA, em Nova York (1993), Maison foi Latine (1995), MAM são Paulo (1995,1988), Museu Ludwig, em Koblenz (2005), além de muitos outros.

A Galeria Raquel Arnaud de São Paulo, que representa a artista desde 1990, colocou suas peças em várias exposições individuais e de grupo. Seu trabalho é parte de muitas coleções públicas e privadas, como a coleção de Patrícia Phelps de Cisneros, em Nova York; O Museu Nacional das mulheres nas artes, em Washington, D.C.; A Fundação LEF, em San Francisco; Museu de arte de Universidade de Washington, em St. Louis; A Fundação de Loumeier, em St. Louis; assim como no "Ministere de La cultura, Fonds National d'Art Contemporain", na França; no Pusan Metropolitan Art Museum, na Coreia do Sul; e, os museus de arte moderna do Rio de Janeiro e de São Paulo. Recentemente o Frost Museum em Miami e o MAR do Rio de Janeiro incluíram suas obras em seus acervos.

Frida viveu e trabalhou no Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Berlim, Londres e Nova York. Atualmente mantém estúdios no Rio de Janeiro e Miami.

Ricardo Ribenboim – De tudo fica um pouco

A Galeria Raquel Arnaud convidou o artista Ricardo Ribenboim, que neste ano completa os seus 50 anos de carreira, para realizar uma individual no andar superior de seu espaço. São cerca de 20 pinturas inéditas concebidas entre 2018 e 2019 com os mais insólitos materiais: peças descartadas, cera de abelha, madeira, tinta acrílica sobre tela, lona e couro. Ribenboim, além de resignificar a própria trajetória, por meio de particular articulação entre os elementos constrói uma poética contemporânea fundada num mundo em entropia.

Há alguns anos, o artista vem reaproveitando telas, esculturas e materiais utilizados previamente em instalações e exposições, para criar trabalhos novos, programaticamente híbridos, suspensos entre as duas e as três dimensões. Pendurados como estandartes de uma procissão, pendem quadros compostos por restos de tecidos, madeiras e outros elementos previamente utilizados pelo artista.

Há tanto atmosfera mágica, quanto uma meditação sobre a passagem do tempo. O que move o artista nessa pesquisa não é o desejo de atingir um resultado estético ou formal específico, mas, antes disso, a necessidade de recolocar em questão tudo o que ele fez ao longo de uma trajetória de décadas. Ao transformar uma reflexão quase filosófica em atividade física e prática, Ribenboim vivifica o passado e confere novos significados às obras e à sua própria prática.

Ricardo Ribenboim é artista plástico, designer gráfico e produtor cultural. Foi diretor do Itaú Cultural e do Paço das Artes. Como artista participou da Bienal Nacional de São Paulo (1974), da Bienal Brasil Século XX, 1994, da 7ª Bienal de Havana (2000), do Open Air Veneza (2001), além de diversas exposições, como City Canibal, Paço das Artes, São Paulo (1998); Ares e Pensares, SESC, São Paulo (2002), entre outras. Realiza diversas intervenções urbanas no Brasil e no exterior, destacando-se o trabalho Bólides Marinhos, na ECO-92, Rio de Janeiro, e um conjunto de intervenções no Arte Cidade 3. Tem obras nos acervos públicos ArtBA, Buenos Aires; Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Museu de Arte Contemporânea da USP, São Paulo e Museum of Modern Art de Miami (Estados Unidos).

Projeto Condo – Contrato Colectivo Cromosaturado

Na segunda edição em São Paulo deste intercâmbio entre galerias, que acontece em Londres, New York, Cidade do México e Shanghai, a Galeria Raquel Arnaud recebe Mor Charpentier Galerie (Paris), trazendo em seu ‘piso acervo’ obras do venezuelano Alexander Apóstol (1969, vive entre Caracas e Madri). O artista em parte de seus trabalhos pesquisa o desenvolvimento e a herança da arte cinética em seu país. Por isso a Galeria Raquel Arnaud complementa a exposição com obras de Cruz-Diez, um dos pioneiros e mestres da arte cinética mundial presentes em sua coleção (Physichromies e Transchromie). Entre os trabalhos de Apóstol vindos da Mor Charpentier Galerie estão o vídeo Contrato Colectivo Cromosaturado, dividido em seis capítulos que ilustram os princípios da arte cinética por meio de diferentes referencias visuais; e Political Lessons, narrativa visual em que o artista utiliza as cores de diferentes partidos políticos que se alternaram no poder desde 1941.

Frida Barenek, Liminaridade 5 (detalhe)<br />Foto Vicente de Mello

Frida Barenek, Liminaridade 5 (detalhe)
Foto Vicente de Mello

Frida Baranek, Liminaridade/ Ricardo Ribenboim, De tudo fica um pouco/ Projeto Condo

happens
from 01/04/2019
to 08/06/2019

opening
30 de março de 2019, das 11h às 18h

where

Galeria Raquel Arnaud
Rua Fidalga, 125 - Vila Madalena
05432-070 São Paulo SP Brasil
segunda a sexta - 10h às 19h sábado - 12h às 16h
11 3083 6322

source
Pool de Comunicação
São Paulo

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