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Última etapa da reforma foi iniciada dia 10/07. Ideia é transformar o Palácio em instituição museológica, tendo em vista sua significação para a arquitetura e urbanismo da cidade de São Paulo.
A estimativa da Secretaria de Estado da Cultura é que a obra se conclua nos próximos 18 meses. A reforma inclui o restauro das estruturas do edifício, assim como recuperação dos adornos em madeira e pedra, adequação das paredes internas e divisórias, adequação elétrica, hidráulica e sanitária, implantação de sistemas de ar-condicionado e exaustão, sistema de proteção e combate à incêndios, acessibilidade, elevadores e projeto luminotécnico interno e externo.
O Palácio dos Campos Elíseos é um autêntico representante da memória dos palacetes típicos do período de industrialização e urbanização da cidade de São Paulo, na virada do século XIX para o século XX. Projetado pelo arquiteto Matheus Heussler e ambientado pelo cenógrafo italiano Cláudio Rossi, foi construído originalmente para o exportador de café Elias Antonio Pacheco Chaves. Além de materiais elementos importados da Europa e dos Estados Unidos, teve grande parte de sua marcenaria e serralheria produzida no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Em 1911, o palacete foi adquirido pelo Governo do Estado de São Paulo para ser a residência oficial do presidente do Estado, passando a ser denominado de Palácio dos Campos Elíseos. Foi comprado com a mobília, alfaias e espelhos que já o decoravam. Entre 1921 e 1965, foi sede do Governo do Estado, passando a ser, além de residência, espaço para os despachos de presidente. Recebeu, para essas funções, algumas reformas e alterações arquitetônicas, sendo a mais significativa delas a de 1935, que, apesar e conservar a maior parte da decoração original, substituiu as escadas de madeira feitas pelo mestre Grundt por outras de alvenaria cobertas de mármore.