Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

newspaper

news

O workshop, ministrado em parceria por Susana Piquer (Barcelona) e grupo VAASTU (Recife), será voltado à conceituação e à importância do processo no desenvolvimento de instalações efêmeras.

Em janeiro de 2015, a pós graduação em Design e Arquitetura de Espaços Efêmeros (pós DAEE), do Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP), promoverá em João Pessoa um workshop voltado à conceituação e à importância do processo no desenvolvimento de instalações efêmeras.

A realização é em parceria com Susana Piquer, co-fundadora do coletivo (fos), escritório experimental de arte e design, com sede em Barcelona, na Espanha e o VAASTU – um criativo grupo de jovens arquitetos e urbanistas pernambucanos.

O curso será voltado à estudantes e profissionais que se interessam ou já trabalham com a criação de espaços temporários e que buscam experimentar novos conceitos de arte, design e arquitetura.

Em entrevista rápida, concedida a coordenação do DAEE-IESP, Susana fala um pouco sobre o que são espaços efêmeros e comenta qual seria, hoje, o papel do design e da arquitetura para a sociedade. Ainda, conclui expondo suas expectativas para o workshop e de como será trabalhar no Brasil. Confira a seguir:

DAEE-IESP: Atualmente o termo parece estar na moda. Muito se fala de arquitetura efêmera, mas poucos sabem, de fato, o que isso significa e para que serve. Na sua concepção, o que podem ser considerados espaços efêmeros e qual a sua utilidade nos dias de hoje?

Susana Piquer: Na minha opinião a arquitetura efêmera cria espaços adaptados para a sociedade atual. Estamos em constante movimento, e os espaços efêmeros se transformam segundo as necessidades e a rapidez que exige o mundo em que vivemos.

Servem para mudar o conceito de espaço que tínhamos até agora, onde tudo estava mais setorizado; servem para criar, a partir do contexto, espaços ou ideias que estavam presas; servem para reinventar o que nos rodeia, e, com ele, nosso ponto de vista.

DAEE-IESP: O espaço público é um ambiente comumente cenário de intervenções urbanas de caráter temporário. Levando em consideração que a cidade é palco das trocas sociais e culturais mais importantes entre os indivíduos que a constituem, como você acredita que essas instalações efêmeras podem suscitar na sociedade algo novo e que chame atenção para a importância do espaço público?

SP: É importante que os valores artísticos cheguem ao público em geral. Pode ser que exista uma parte da população que não esteja interessada em determinados movimentos, sejam artísticos ou sociais, e criar determinadas peças no espaço público faz com que o resultado passe a ser um bem comum.

É necessário que todo mundo tenha acesso à cultura, deve-se faze-lo fácil, e fomentar a criatividade.

Além dos projetos urbanos, há de ser consciente, também, do benefício que pode ter a arquitetura efêmera para os negócios: vitrines, storefronts...

Se além do mais se consegue que o público interaja com a instalação efêmera, criar um vínculo entre obra e público, conseguiremos que o visitante passe de seu papel de observador a viver uma experiência.

DAEE-IESP: A criação de espaços efêmeros é quase uma atividade artística, que pouco ou quase nada possui regras ou normas acadêmicas. Como é a sua experiência como professora de escolas que trabalham com a concepção de espaços efêmeros em seus cursos? Quais são as principais dificuldades enfrentadas no ensino dessa disciplina?

SF: É uma experiência muito gratificante. Eles aprendem e você aprende deles por entender outros pontos de vista e de evoluir ideias. É um intercambio de conhecimentos.

O ponto de vista global e multidisciplinar é vital nesse tipo de instalações, e isso faz com que estudantes de várias disciplinas possam aplicar seus conhecimentos na criação de espaços efêmeros.

A principal dificuldade é fazer entender a importância de amadurecer uma ideia, um conceito. Pode-se fazer algo realmente bonito, mas sempre é mais gratificante se podemos contar o motivo de cada detalhe. Essa é a parte mais importante e mais difícil, porque está cheia de matizes.

É complicado fazer com que uma classe se limite um ou dois dias somente falando, pensando, conceituando, sem no entanto poder criar nada, enquanto eles estão ansiosos esperando por ver o resultado final; quando o básico é amadurecer as ideias e colocar mãos à obra depois.

DAEE-IESP: Para você, o que é um bom produto de design e de arquitetura?

SF: Minha opinião é que um bom produto é aquele que se adapta às necessidades de seu usuário final. Há de se criar com sentido, ir mais além da beleza e fazer de um produto algo único: bonito, mas sobretudo útil.

Como se diz em catalão, há de se desenhar com seny; é uma forma de se dizer: sabedoria e sensatez. Trata-se da percepção bem meditada das situações, a sensatez, a consciência, a integridade e a ação correta.

DAEE-IESP: O que você espera dos trabalhos que vai realizar no Brasil? O que mais lhe atrai em nosso país para criar instalações de caráter temporário? 

Estou ansiosa para começar: é uma cultura diferente, com umas influencias diferentes às minhas; onde vou encontrar materiais diferentes aos que estou acostumada. Espero ser capaz de captar toda a informação que eu puder!

Tenho muita vontade de colaborar com outras pessoas por lá, conversar com eles e aprender de seus métodos de trabalho.

Me atrai o Brasil pelo seu caráter, seu ritmo, sua história, e as influencias que têm feito que o Brasil seja como é agora. Acredito que ele está experimentando um boom cultural, como passou anteriormente na vertente musical, mas em nível de design. Criar uma instalação temporária em uma cidade em plena mudança, será o melhor!

Fos [Coletivo (fos)]

Fos [Coletivo (fos)]

Pintón [Coletivo (fos)]

Pintón [Coletivo (fos)]

Pintón [Coletivo (fos)]

Pintón [Coletivo (fos)]

The hovse [Coletivo (fos)]

The hovse [Coletivo (fos)]

The hovse [Coletivo (fos)]

The hovse [Coletivo (fos)]

Nudie Jeans [Susana Piquer]

Nudie Jeans [Susana Piquer]

Nudie Jeans [Susana Piquer]

Nudie Jeans [Susana Piquer]

Softheads [Susana Piquer]

Softheads [Susana Piquer]

Softheads [Susana Piquer]

Softheads [Susana Piquer]

Refresco [Susana Piquer]

Refresco [Susana Piquer]

Refresco [Susana Piquer]

Refresco [Susana Piquer]

Pós-graduação DAEE-IESP promoverá workshop internacional de instalações efêmeras

source
Pedro Rossi
João Pessoa

share


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided