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Organizado por Ethel Leon e editado pelo Sesc São Paulo, o livro é resultado de extensa pesquisa apoiada pelo programa Rumos Itaú Cultural.

As Edições Sesc São Paulo estão lançando o livro Michel Arnoult, design e utopia: móveis em série para todos. O trabalho de pesquisa da publicação contou com o apoio do Instituto Itaú Cultural, por meio de seu programa Rumos, edição de 2013-2014.

Nascido na França em 1922, o designer Michel Arnoult veio para o Brasil com 26 anos, onde permaneceu até o final de sua vida. Reconhecido pela originalidade de suas obras e pelo impacto delas no cenário de produção, comercialização e afirmação do design de móveis no Brasil, desde o início de sua carreira pretendia tornar seu trabalho acessível ao grande público. A sofisticação de seus projetos considerava a leveza dos materiais, a economia de espaço e de recursos, a facilidade nas montagens e, acima de tudo, a relação de suas criações com a vida comum.

Segundo Danilo Santos de Miranda, diretor geral do Sesc São Paulo, “o design de móveis tem a virtude de poder ser inserido na intimidade das moradas e expor, por meio de suas formas, os usos do objeto e as ideias de seu criador. Sutilmente se integra ao dia a dia, dialoga com os nossos corpos, se inscreve na paisagem e convive com os nossos estados de alma. Por trás de uma cadeira ou de uma estante de livros de grande expressividade, está um Michel Arnoult.”

Dois anos antes de morrer, em 2003, Arnoult foi contemplado com o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira pelo projeto Poltrona Pelicano, considerado por Annick Arnoult a essência do trabalho do pai: “feita em eucalipto, tem fabricação simples e é fácil de montar, cabendo em uma caixa. Ela condensa a simplicidade e o primor de um trabalho criativo que sintetiza a arte de uma vida inteira, da vida daquele que não se considerava um designer: com humildade, meu pai dizia apenas que ‘fazia móveis’”.

Sobre o livro

Michel Arnoult, design e utopia está organizado em oito capítulos assinados por Mina W. Hugerth, Marcello Montore, Yvonne Mautner e pela organizadora Ethel Leon, que realizou parte de sua pesquisa no Musée des Arts Décoratifs do Louvre, no Musée du Patrimoine e na École Camondo, todos na França, e em Londres, no Geffrye Museum, no Victoria and Albert Museum e no Imperial War Museum. Aos capítulos, somam-se ainda o Prefácio de Gui Bonsiepe, a reflexão de Annick Arnoult no texto “Meu pai, Michel Arnoult”, a análise de Helena Ayoub Silva intitulada “Dois projetos do estudante Michel Arnoult”, Introdução e Conclusão de Ethel Leon, textos do próprio Michel Arnoult e a valiosa Linha do Tempo de Michel Arnoult (1922-2005).

A obra permite que o leitor apreenda parte da história do design brasileiro na segunda metade do século XX, acompanhando o exercício de uma profissão emblemática, seus tropeços, recuos, realizações e influências sobre a vida contemporânea, tanto no aspecto físico quanto estético.

Sobre a organizadora

Ethel Leon é mestre e doutora pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), pesquisadora e professora de história do design brasileiro. Foi editora da revista eletrônica de design AgitProp de 2008 a 2015. Entre seus livros publicados estão Canasvieiras, um laboratório para o Design Brasileiro (Udesc/ Fapesc, 2014) e IAC, primeira escola de design do Brasil (Blucher, 2014).

Michel Arnoult, design e utopia

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Assessoria de imprensa Itaú Cultural
São Paulo SP Brasil

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