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O novo título da coleção é uma série de documentários dividida em três volumes, que revelam os segredos que marcaram a história da arte fotográfica, do seu início até os dias atuais.

O primeiro volume é composto pelos filmes A fotografia surrealista (França, 2009. 26’), A nova objetividade alemã (França, 2011. 26’), Os pioneiros (França, 2011. 26’) e A fotografia encenada (França, 2011. 26’).

Em A fotografia surrealista, de Stan Neumann, são exibidas obras de Man Ray, Dora Maar, Manuel Álvarez Bravo, André Kertész e Brassaï, alguns dos maiores fotógrafos do século XX. Interessados pelo rigor e pela objetividade técnica da fotografia, criticavam, ao mesmo tempo, sua pretensão de retratar fielmente a realidade. Durante os anos 1930, suas imagens encarnaram o lado mais intenso e vital do surrealismo.

A nova objetividade alemã, do mesmo diretor, aborda o empreendimento singular assumido pelo casal alemão Hilla e Bernd Becher a partir do final dos anos 1950: criar um inventário fotográfico das construções industriais destinadas a desaparecer na Alemanha, como os reservatórios de água, silos e altos-fornos. Em um período de 30 anos, a chamada Escola de Düsseldorf, formada pelo casal Becher, e que teve como alunos Andreas Gursky, Candida Höfer, Petra Wunderlich, Thomas Struth e Thomas Ruff, transformaria radicalmente a prática fotográfica.

Sobre o trabalho do casal Becher, o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Mauricio Lissovsky, no livreto que acompanha o DVD, questiona: “O que poderia ser mais necessário, naquele momento, que afirmar o caráter ordinário da arte dos homens comuns, quando líderes extraordinários recentes, mergulhados em mitologia, haviam ceifado milhões de vidas nos campos de batalha e de extermínio?”.

O filme Os pioneiros, também de Neumann, ilustra a disputa, entre 1850 e 1860, de fotógrafos na França e na Inglaterra pelo reconhecimento da fotografia como arte. Esta foi a época de Félix Nadar, Gustavo Le Gray, Édouard Baldus, Henry Peach Robinson, Oscar Gustave Rejlander, Roger Fenton: os primeiros a explorar as possibilidades da criação fotográfica e suas abordagens da realidade.

A fotografia encenada, de Alain Nahum, expõe a ambiguidade do realismo fotográfico presente na staged photography de Jeff Wall, Bernard Faucon, Cindy Sherman, David Levinthal, Ralph Eugene Meatyard e Mac Adams. A partir dos anos 1960, a fotografia encenada deixa de ser considerada ingênua ou obsoleta, absorvendo as influências externas do cinema, do teatro, da performance e da escultura.

O primeiro volume de Photo: Os grandes movimentos fotográficos é acompanhado por um livreto com o ensaio “O teatro das evidências”, de Mauricio Lissovsky. O DVD está à venda nas lojas dos centros culturais do IMS, na loja virtual e em livrarias.

"Photo: Os grandes movimentos fotográficos"

source
Imprensa IMS
São Paulo, SP

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