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A região, reconhecida como polo industrial e de importante engajamento político, resultou em um núcleo intelectual e artístico ativo, que no final da década de 70 foi berço dos movimentos de contracultura que se consolidavam como frente cultural
Com a abertura da Bienal de São Paulo que chega a sua trigésima terceira edição, sob curadoria de Gabriel Pérez-Barreiro, os olhares do mundo das artes visuais se voltam para o Brasil, devido a proporção da mostra o país recebe milhares de visitantes, desde, apreciadores, artistas, estudantes e colecionadores de arte, fato este que impulsiona as atividades culturais pela grande metrópole, pois galerias de arte e espaços independentes se movimentam, realizando aberturas de exposições, palestras e workshops, criando assim um intenso calendário de atividades culturais.
No entanto para quem se interessa por algo realmente diferente, regiões periféricas possuem roteiros mais intimistas, como é o caso dos ateliês abertos no Grande ABC, sendo alguns de jovens artistas que vem despontando no cenário nacional e outros de nomes já consolidados, como são os casos de Andrey Rossi, Bruno Novaes, Daniel Melim, Giovani Caramello, Guilherme Callegari, Paulo Nenflídio e Thiago Toes. Segundo o galerista Thomaz Pacheco "A experiência de realizar a visita é uma boa oportunidade de conhecer as mais recentes produções e compreender um pouco mais do processo de criação dos artistas, que variam das mais diferentes mídias: desenho, pintura, escultura, gravura e até arte tecnologia".
A região que sempre chamou atenção por ser berço e morada de diferentes gerações de artistas é reconhecida por ser um polo industrial, e de importante engajamento político, o que resultou em um núcleo intelectual e artístico ativo, que no final da década de 70 foi berço dos movimentos de contracultura que se consolidavam como frente cultural; Engajada pelas causas sociais, o movimento punk ganhava força se revelando como afronte ao stablishment.
Em seu histórico o ABC abriga o estúdio Vera Cruz, famoso pela produção cinematográfica da década de 50, além das pinacotecas de São Bernardo e São Caetano. A região ainda conta com a Casa do Olhar que sedia um dos mais influentes salões de arte contemporânea, que inclusive leva o nome do artista andreense Luiz Sacilotto, referência da arte abstrata, além de ser cidade natal de Sandra Cinto grande expoente da arte contemporânea brasileira.
A região se mostra tão fértil que diversos nomes das artes visuais em alta no momento são oriundos do ABC e integram as mais importantes galerias nacionais, a exemplo das Galerias Casa Triangulo, Casa Nova, Zipper, Choque Cultural, Galeria Leme, OMA Galeria, Baró e Luciana Caravello. Há de se olhar atentamente a este importante polo de efervescência cultural pois há muito a se conhecer no ABC Paulista, que devido a proximidade com São Paulo e por ter diversas facilidades frente a capital tem se tornado ótima opção para criação de novos ateliês.
Para os interessados o passeio é totalmente gratuito, sendo visitas organizadas pela OMA Galeria que cumpre um papel importante de formação, comercialização e difusão da região, a galeria que vem se destacando entre as principais do país está incluída nesse roteiro, atualmente o espaço recebe a exposição do artista pernambucano Lourival Cuquinha uma mostra realizada em parceria com a paulistana Baró Galeria.
Serviço
OMA Galeria
Horário de Funcionamento
Terça à sexta, das 12h ás 18h. Sábado, das 10h ás 15h.
Endereço
Rua Carlos Gomes, 69, Centro – São Bernardo do CampoSP
Telefone
(11) 971 533 107/(11) 981 790 588