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O filme aborda a obra do arquiteto Affonso Eduardo Reidy e sua permanência na atualidade, como os seus planos moderno para o Rio de Janeiro, em especial o MAM e o Parque do Flamengo

Em 16 de setembro de 2011 será lançado em salas de cinema do circuito comercial o filme Reidy, a construção da utopia. O documentário dirigido por Ana Maria Magalhães foi ganhador do prêmio de “Melhor longa-metragem documentário” no Festival do Rio 2009 e Prêmio “Pólis” no CineEco Seia 2010 – Festival Internacional de Cinema e Vídeo de Ambiente de Seia, Portugal.

sobre o filme

Nascido em Paris e radicado no Rio, o urbanista Affonso Eduardo Reidy é um dos pioneiros da arquitetura moderna. Em projetos notáveis, como o Conjunto Habitacional do Pedregulho, com o qual ganhou a Bienal de 1953, e o Museu de Arte Moderna, Reidy apresenta apuro arquitetônico e elege o homem como o centro de suas atenções.

O filme ‘Reidy, a construção da utopia’ aborda a sua trajetória desde os anos 30 até a construção do Aterro e Parque do Flamengo, em que retoma a cidade como tema central de sua arquitetura. Textos do próprio arquiteto nos contam suas alegrias, decepções e vitórias, além da iluminada contribuição para o Rio de Janeiro nos tempos modernos.

Sua obra é debatida nas entrevistas exclusivas do urbanista Lucio Costa, para quem Reidy era o mais elegante e civilizado de sua geração, da engenheira Carmen Portinho, parceira no Pedregulho e no MAM, do arquiteto Paulo Mendes da Rocha que o relaciona ao urbanismo contemporâneo, e do francês Roland Castro que apresenta um contraponto entre Paris e o Rio.

Com uma arquitetura generosa e alegre, de significação pública, social e estética, que proporciona bem estar e contato com a natureza, Reidy faz parte do cotidiano dos brasileiros. O filme resgata do anonimato um arquiteto popular, como atesta o sucesso do Parque do Flamengo, espaço amplamente utilizado e marco da cidade.

Ao construir a paisagem urbana do Rio, Reidy promove a sua transformação em cidade moderna. A atualidade de sua obra permite abordar, entre outros temas, o problema da habitação com o crescimento das favelas, o apartheid urbano na divisão entre bairros ricos e pobres, a função social da arquitetura e a capacidade de ação da utopia em transformar o que se pensa e deseja em realidade concreta e construída.

Vivemos um momento de valorização mundial do urbanismo com o reconhecimento crescente da importância das cidades no desenvolvimento dos países. E o trabalho de Reidy nos revela o quanto a arquitetura é decisiva para a vida dos habitantes das cidades.

sobre a diretora

Ana Maria Magalhães (Rio de Janeiro em 1950) tem longa e premiada carreira como atriz. Atualmente, além de dirigir curtas, médias e documentários, realizou o longa-metragem Lara (2002), cinebiografia da atriz Odete Lara.

Como diretora recebeu vários prêmios, entre eles: Melhor Filme Experimental com Assaltaram a gramática (1984) na Jornada de Curta Metragem de Salvador, Prêmio Especial do Júri do Festival de Brasília com O bebê (1987), e Margarida de Prata da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com Mangueira do Amanhã (1993).

informações sobre o filme

http://www.anamariamagalhaes.com.br/diretora_reidy.asp

https://www.facebook.com/pages/Reidy-a-constru%C3%A7%C3%A3o-da-utopia/165891610095395

http://reidy-ofilme.blogspot.com/

Affonso Eduardo Reidy no MAM<br />Foto Marcel Gautherot  [Acervo IMS]

Affonso Eduardo Reidy no MAM
Foto Marcel Gautherot [Acervo IMS]

Reidy, a construção da utopia

source
Ana Maria Magalhães
Rio de Janeiro RJ Brasil

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