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research

magazines

architexts ISSN 1809-6298


abstracts

português
Os doze textos escritos por Xavier Monteys para a seção Domèstica da revista Quaderns entre os anos de 2006 e 2010 são relacionados aos demais escritos do autor, estabelecendo panorama de temas e interesses desenvolvidos pelo grupo de pesquisa catalão.

english
Twelve texts written by Xavier Monteys for the column Domèstica, in the journal Quaderns, between 2006 and 2010 are related to others written by the same author, to establish an overview of themes and interests developed by the Catalan research group.

español
Los 12 textos escritos por Monteys para la columna Domèstica (revista Quaderns) entre los años 2006 y 2010 son relacionados con otros textos del autor, para establecer una visión general de los temas desarrollados por el grupo de investigación catalán.


how to quote

IMBRUNITO, Maria Isabel. A seção Domèstica de Monteys para Quaderns entre 2006 e 2010. Arquitextos, São Paulo, ano 18, n. 205.01, Vitruvius, jun. 2017 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.205/6588>.

Este artigo apresenta o resultado de uma pesquisa que tem como objeto de estudo doze textos escritos pelo professor Xavier Monteys, da Universidade Politécnica da Catalunha, para a seção Domèstica (1) da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme (2), dos números 249 a 260 entre 2006 e 2010. O objetivo da pesquisa é identificar as principais questões discutidas nos artigos citados, de modo a apontar caminhos para nosso próprio grupo de pesquisa dentro da Universidade.

Liderado pelo professor Xavier Monteys, o Grupo de pesquisa Habitar tem debatido os modos de morar e a transformação do espaço doméstico através de trabalhos acadêmicos de pós-graduação, cursos, palestras, textos e, mais recentemente, pelo desenvolvimento de pesquisas que repercutiram em exposições e intervenções na cidade de Barcelona. É possível encontrar informação sobre o grupo e sua atuação na internet (3).

Por mais que os temas desenvolvidos por Monteys tragam especificidades sobre a produção e os costumes da habitação na Espanha, é possível encontrar relevância nesse debate quando transposto a outros contextos. As questões colocadas pelo autor são atuais e críticas: apontam para novas demandas, enfatizando o papel do usuário como protagonista do espaço; estabelece-se relação com a casa tradicional e a origem dos aposentos da casa; vislumbram-se possibilidades de apropriação e transformação dos espaços interiores e, em seguida, expande-se a ação para o espaço urbano na proposta de “domesticar” a rua. As discussões interessam por conter procedimentos metodológicos que constroem uma ponte entre as prerrogativas (culturais, locais, da atualidade) e os modelos discutidos (teóricos, arquitetônicos e urbanísticos), oferecendo abordagens e ações alternativas ao problema quantitativo do morar. A seleção de temas e projetos feita pelo grupo catalão apresenta forte viés experimental, o que contribui para seu interesse entre nós, por oferecer renovados pontos de vista para conhecidos problemas.

Para realizar tal pesquisa, a principal fonte de consulta foram os textos presentes nas revistas Quaderns. Notou-se, porém, que estes textos desdobram-se em outras produções bibliográficas do autor. Os dois livros consultados, Casa Collage (4) e Habitación: más alla de la sala de estar (5), e a sequência de Rehabitar em nove episódios (6), disponível na internet, trazem temas e conteúdos que se sobrepõem e complementam os textos publicados na revista Quaderns, apontando para a necessidade de uma leitura mais abrangente da obra do autor.

Foto ilustrativa da seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 254
Imagem divulgação

Ao considerarmos, além dos textos da seção Domèstica, as demais publicações citadas acima, nota-se uma inclinação para abordar o assunto da casa por “compartimento”, discutindo e questionando o papel de cada espaço. Assim, surgem textos que tratam especificamente da cozinha, dos corredores de circulação ou do quarto. Há também textos sobre determinados elementos da casa, como portas, janelas e tetos. A reflexão aprofundada por aposento, com base no uso, vem acompanhada por considerações sobre a relação entre os espaços. Nos textos em que aborda habitação coletiva, nota-se uma investigação sobre espaços de circulação comuns, de como adaptar edifícios, ou de como estabelecer novas dinâmicas de ocupação dos apartamentos em relação ao conjunto de unidades.

O autor mostra interesse pelo conjunto de objetos e pelas pessoas que ocupam os espaços da casa, buscando compreendê-la como a conjunção do espaço da casa com “as pessoas que a habitam e os objetos que guarda” (7). Ao incluir objetos e moradores e ampliar o entendimento daquilo que determina o grau de domesticidade da casa, o autor aposta no uso como o elemento chave da discussão sobre o espaço, e estimula a revisão do uso com o mínimo de operações arquitetônicas, a partir da revisão de conceitos arraigados tanto na ação de projeto como no hábito de morar (entenda-se: no arquiteto e no usuário).

Foto ilustrativa da seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 256
Imagem divulgação

O texto que desenvolvemos a partir das leituras de Monteys repercute o procedimento metodológico adotado em nossa pesquisa, que consistiu em fazer um apanhado das questões colocadas por cada um dos doze artigos individualmente, e estabelecer relação destes artigos com as demais publicações existentes. Neste procedimento, buscamos permanecer sempre alinhados com a posição do autor. Acreditamos que não é objetivo de Monteys atingir resultados conclusivos, o que dificulta uma interpretação sintética de sua produção bibliográfica. O próprio título Casa Collage, concedido à publicação de 2001, remete a este mosaico de impressões e conceitos trabalhados paralelamente sobre a casa. De certo modo, o resultado de nossa leitura reproduz o enfrentamento fragmentado do problema que é próprio do autor. Além disso, vale dizer que, mais do que aprofundar os conceitos apresentados por Monteys ou buscar referências complementares em outros autores, buscou-se traçar um panorama da pesquisa de Monteys para compreender o que move o grupo catalão, extraindo de sua produção bibliográfica os assuntos que lhe servem de tema.

1. Lo que hemos comido (8)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 249, jan./fev./mar. 2006, p. 40-53
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Este é o texto inaugural da seção Domèstica. Na breve introdução que constitui o texto escrito surge o duplo sentido do termo “comido”: mostrar a produção arquitetônica que o grupo assimilou e que considera pertinente como objeto de análise e reflexão, e também a categorização da casa como o edifício onde é possível cozinhar.

Este primeiro artigo faz o levantamento gráfico de 114 obras referenciais, desacompanhadas de qualquer comentário ou descrição. Estão apenas identificadas (nome, autor, cidade e ano) e ilustradas com o emprego de uma única imagem para cada uma das obras. Esta imagem pode ser uma foto externa ou interna (como um quarto, ou uma sala) de um edifício de habitação, ou uma planta, segundo critério variado em função da discussão que tal obra permitirá realizar. A escolha do material gráfico que a representa contém o indício do motivo pelo qual cada obra é acionada nesse cardápio. Há exceções, como imagens de cidade, de objetos, ou capa de publicações. Todas se misturam, aparentemente sem um critério cronológico ou de afinidade. Após uma análise dos textos que se seguiram na seção Domèstica, ao longo dos meses subsequentes, nota-se que não se trata de uma seleção isenta de interpretação prévia, já que constitui justamente o material que ilustra as preocupações e discussões trazidas pelo grupo de trabalho em seus textos seguintes.

2. ¡Distribuición es un término demasiado estrecho! (9)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 250, abr./mai./jun. 2006, p. 56-67
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Este texto, que faz a primeira aproximação teórica ao problema do habitar, discute os modos de estabelecer a relação entre os espaços da casa a partir do papel incrementado ou, pelo contrário, inexistente, da circulação. Coloca assim a restrição e desperdício que representa o corredor enquanto espaço de uso restrito à passagem, e que impossibilita outras apropriações dentro do modelo da casa dita “funcional”. A abordagem alternativa à planta funcional se dá sobre algumas estratégias presentes nos exemplos arquitetônicos discutidos no texto, como, por exemplo:

  • eliminar os corredores e galerias de acesso presentes na tipologia tradicional europeia, e transformar os espaços de permanência (como sala e cozinha) em espaços que articulam diretamente os demais ambientes da habitação. Uma questão subversiva para a tipologia e os hábitos europeus e que, para nós, não constitui novidade, é o acesso ao apartamento pela própria sala ou cozinha. Os autores mostram ainda exemplos de plantas de unidades com percursos em diagonal cruzando uma sequência de ambientes que se unem pelas quinas, e também espaços que se integram ou separam a partir de painéis deslizantes, de modo a suprimir completamente os corredores internos;
  • a possiblidade de criar passagens alternativas entre os espaços, utilizando como exemplo o terraço. A abertura de portas entre ambientes, outro recurso sugerido, é uma característica presente nas tipologias tradicionais europeias que é valorizado no texto por alterar as possibilidades de percurso e a relação entre os aposentos;
  • no caso de existência do corredor na solução da unidade habitacional, os autores defendem dotá-lo de dimensão suficiente para ser utilizado como espaço de permanência.

Um ponto interessante do texto é a interpretação feita sobre os conhecidos esquemas de Alexander Klein de 1928, através dos quais Klein compara a planta da casa tradicional com a planta da casa funcional, identificando e separando os usos diurnos e noturnos, e racionalizando a circulação de modo a otimizá-la na planta funcional. As análises de Klein determinam aposentos de diferentes tamanhos, adaptados a cada função e a cada atividade. Monteys argumenta pelas vantagens presentes na planta tradicional descartada por Klein, na qual os espaços não especializados apresentam dimensões equivalentes, o que possibilita modos de apropriação variados e sugere a troca de usos entre os aposentos. Além disso, na planta tradicional, o espaço articulador central é suficientemente grande para comportar uma mesa, transformando-se em espaço de permanência.

O texto em questão, possivelmente um dos mais densos deste conjunto de artigos, desdobra-se em outros: de Rehabitar (2010): Más Puertas (episódio 5), Fuera de Lugar (episódio 6), Entrar por el balcón (episódio 8); em Casa Collage (2001), Acceso e flexibilidade.

3. Q pssa tios!! Vocabulario de la habitación (10)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 251, jul./ago./set. 2006, p. 60-69
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No terceiro artigo da seção Domèstica, os autores vão buscar a origem de diversas palavras utilizadas para denominar “quarto”: desde o termo habitación, que tem o sentido preciso de quarto, passando pelas palavras cuarto, estancia, alcoba, aposento, pieza, habitáculo, câmara, apartamento, pelos termos náuticos ou aeronáuticos como cabine, camarote, cápsula, e a célula moderna. O objetivo é contrapor os termos e suas especificidades à atual designação dormitório, que sugere a restrição do uso do espaço à função de dormir. Segundo os autores, este termo, com menção direta ao uso noturno, e a diminuição da área deste aposento ao mínimo necessário para o cumprimento desta função, implicam em prejuízo das opções de uso que estes espaços poderiam comportar. Na língua espanhola, o uso da palavra habitación para designar quarto já indica que, em sua essência, este é o espaço fundamental que um indivíduo habita e que carrega, assim, a vocação de um espaço pessoal de uso prolongado e dinâmico.

A defesa do uso ampliado e flexível dos aposentos da casa, constante na obra do autor e, em especial, do quarto, objeto deste artigo, não se encontra, porém, plenamente desenvolvido no texto em questão. O assunto tornou-se o principal argumento do livro Habitación: más alla de la sala de estar, de 2014, no qual a casa é apresentada como uma sucessão de quartos cujas possibilidades de uso são relembradas (do passado) ou exploradas (ao futuro), questionando-se a atual primazia da sala de estar.

4. 169 viviendas, 91 actuaciones del Incasol a examen (11)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 252, out./nov./dez. 2006, p. 50-63
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Neste artigo, os autores analisam a publicação de 2006, em seis volumes, que compilou a totalidade da produção habitacional promovida pelo governo da Catalunha (12) neste período.

Monteys comenta os projetos a partir de uma categorização tipológica: das 91 intervenções, 25 estão no tecido histórico entre empenas e edifícios existentes; os 66 projetos restantes são volumes independentes, sendo seis torres e 60 edifícios laminares. O autor identifica, assim, a volumetria predominante que está efetivamente produzindo cidades na Espanha do século 21: a lâmina.

Aprofundando as análises sobre edifícios laminares, o autor subdivide este tipo em: lâmina compacta; lâmina com passarela; e lâmina escalonada ou denteada. A lâmina compacta reflete a predominância que se tem dado à volumetria externa pura do edifício, em detrimento da qualidade do espaço urbano ou das boas soluções para as unidades habitacionais. Dentre todos os exemplares analisados, o autor identifica um grande número de “plantas locas”, denominação que ele confere ao encaixe de três apartamentos para cada caixa de escada nos edifícios laminares. Segundo o autor, apesar da tentativa de arquitetos competentes para encaixar as unidades habitacionais, as prerrogativas que movem este tipo de edifício estão equivocadas, no sentido de fazer caber três unidades onde apenas duas seriam desejáveis.

O autor também lamenta a falta de unidades denteadas, comuns nos anos 60 e que, hoje, “brilham por sua ausência” (13). As soluções deste tipo combinariam as vantagens da lâmina com a possibilidade de alargar, estreitar e deslocar a volumetria em função de arranjos internos necessários. Ao mesmo tempo, trariam benefícios urbanos, gerando volumetrias interessantes e um melhor desenho do espaço livre exterior.

Também é ressaltado o fato do edifício laminar desenhar mal as esquinas. Segundo o autor, pátios e esquinas foram eliminados da cidade moderna. Este assunto foi desenvolvido por Monteys no volume n. 255 da Quaderns, no texto La ciudad, la esquina y la casa, que será por nós analisado logo adiante.

Em seguida, o autor explora as tipologias de um quarto que compõem o catálogo de projetos da Incasol, por corresponder à maioria das unidades construídas.

5. ¿Y si las piezas de una vivenda están situadas en un local discontínuo? (14)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 253, jan./fev./mar. 2007, p. 62-73
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Este artigo parte do questionamento de um decreto espanhol que reconhece a possibilidade das habitações terem aposentos situados em locais descontínuos, mas exige que o espaço de ligação entre estes aposentos seja de uso exclusivo desta moradia. Os autores exploram, a partir daí, a ideia de ter o apartamento ampliado ou complementado para atender às necessidades dos usuários em diferentes momentos da vida, através de aposentos anexos. Assim, identificam-se:

  • compartimentos como escritórios ou quartos junto à entrada dos apartamentos, tanto internos como externos à unidade habitacional, e que podem ou não conter banheiro ou copa. Estes aposentos podem ser incorporados à unidade ou alugados para terceiros em caso de necessidade (15);
  • aposentos dispostos em outro local do mesmo edifício da unidade original, que poderiam ser alugados temporariamente para expandir a casa em caso de necessidade; por exemplo, para receber um hóspede ou servir como espaço de trabalho. Estes espaços poderiam ser acessados pelas circulações comuns do edifício, contrariando o decreto citado no início do artigo.

Assunto correlato é tratado especificamente na aula 2 de Rehabitar, de 2010, Habitaciones Satélite. Segundo os autores, o conceito que alimenta as possibilidades de ampliação da casa é o entendimento de que a habitação não é um espaço acabado e consolidado, mas sim a soma dinâmica das peças que a compõem. Cabe, portanto, explorar o crescimento ou diminuição das unidades quando inseridas em edifícios de habitação coletiva, que apresentam restrições quanto à expansão das áreas da casa. Deste modo, é preciso considerar a possibilidade de incorporar unidades extras ou aposentos externos ao apartamento e, assim, rever a relação entre as velhas peças da casa, acionando tanto a circulação interna da unidade como também a circulação coletiva do edifício.

6. Llenar un vacío (16)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 254, abr./mai./jun. 2007, p. 56-65
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Neste texto, o autor explora a relação entre o invólucro, o espaço vazio que ele determina e os objetos que ocupam este espaço. Para isso, o autor discute referências, no campo da arte e da arquitetura (17), de instalações que apresentam dimensão compatível com um habitáculo (18), para conduzir o texto pelos seguintes tópicos:

  • os espaços investigados pelo autor apresentam área em torno de 16m2– segundo o autor, um tamanho relativamente ajustado à atividade humana;
  • o habitáculo constitui um objeto contornável e, portanto, facilmente apreensível externamente. Desocupado, porém, é apenas uma caixa vazia;
  • o habitáculo determina um vazio interno;
  • o vazio é, em si, um elemento a ser percebido; o autor mostra exemplos de intervenções nas quais o vazio é preenchido com matéria e passa a ser apreendido como cheio;
  • o vazio é preenchido com objetos – um espaço cheio de coisas.

A discussão proposta por Monteys, que avança no entendimento da relação entre invólucro, vazio, objetos e usuário para determinação do grau de “domesticidade” presente em um lugar, propõe reposicionar papel da arquitetura na definição do que é a casa. Neste sentido, a arquitetura não é protagonista da cena; o autor fala sobre a falta de protagonismo necessário à arquitetura para protagonismo da vida cotidiana. Nos exemplos citados no texto, não importa a configuração material externa do habitáculo. O invólucro é apenas suporte para conter coisas em seu interior. E, do mesmo modo que o habitáculo desocupado é apenas uma caixa vazia, o habitáculo preenchido com objetos é mais do que um depósito de móveis. É assim que o autor chega ao conceito de “aura vital” que emana do espaço, a partir do conjunto dos objetos no espaço mais a presença do usuário.

No livro Casa Collage, de 2001, o autor explora o assunto dos objetos da casa enquanto resquício da presença humana, ao discutir experiências nas quais os objetos da casa são todos removidos para a rua, ou nas quais a mesma casa é representada cheia ou vazia, alterando significativamente nossa percepção do que efetivamente determina o espaço doméstico, de modo a incluir o rastro do usuário em nossa percepção. Em seu livro de 2014, por sua vez, o autor explora mais longamente a questão das cabanas e habitáculos.

7. La ciudad, la esquina y la casa (19)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 255, p. 56-69, jul./ago./set. 2007
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O argumento deste artigo é a constatação de que, dentre os projetos apresentados no texto inaugural da seção Domèstica, despertam interesse diversos edifícios de esquinas com engenhosas soluções das unidades habitacionais dispostas no ângulo.

Segundo os autores, as cidades apresentam muitas esquinas, mas a arquitetura moderna, depois dos CIAMs, produziu uma ordenação urbanística “sem esquinas”. A prerrogativa de padronizar as soluções da habitação e atender aos aspectos quantitativos e de produção em massa levou os arquitetos modernos a conceberem projetos em que a unidade de exceção não era mais desejável na solução do edifício. Observando a Casa Bloc, edifício icônico do modelo a redent corbusieriano projetado por Sert em Barcelona no ano de 1934, o autor afirma que, apesar de existirem edifícios modernos com ângulos, estes não podem ser considerados edifícios de esquinas. Entende o autor que a Casa Bloc resolve a articulação de barras, mas “não resolve a esquina, e não o faz porque renuncia a ter uma unidade especial na esquina” (20).

Segundo Monteys, os edifícios modernos foram executados com base em um repertório técnico e formal que privilegia volumes puros, repetição, regularidade. Deste modo, não se prestam bem a resolver implantações determinadas pelo plano Cerdà, que impõe o chanfro nas esquinas, o que determina volumetrias complexas nos ângulos. É proposta então a retomada de um procedimento que inverte a lógica que predominou no século 20: em vez do edifício impor seu desenho à cidade, no século 21 o desenho do edifício deve adaptar-se à singularidade da situação urbana na qual está implantado.

Na sequência do texto, o autor expõe exemplos de unidades de esquina, inseridas no Plano Cerdà, que considera engenhosas.

8. Café, copa y puro (21)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 256, out./nov./dez. 2007, p. 46-55
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O argumento deste texto retoma a colocação inicial do primeiro artigo da seção Domèstica: a relação entre a casa e a comida. O texto celebra a refeição, especificamente o final da mesma, envolvendo a mesa, os objetos e os hábitos. Tanto o supérfluo como as engenhosas traquitanas e utensílios que envolvem o abastecimento, o transporte e armazenamento de alimentos e o ato de cozinhar são lembrados.

Questiona-se a hierarquia e o destaque dado aos outros usos da casa, de modo a reposicionar os espaços de cozinhar e comer para não mais entendê-los como espaços de menor importância. A casa surge em torno da cozinha.

Indo além, o autor desenvolve a ideia de que a cidade existe para abastecer a casa em sua função primordial de preparar o alimento. Sob este ponto de vista, a casa se pluga à cidade: tubulações e cabos trazem gás, água e energia, com a finalidade de servir a cozinha. A rua e os mercados são os espaços onde são comprados os gêneros e mantimentos, um prolongamento externo da casa com a função de despensa.

Os objetos usados na cozinha e na mesa, por sua vez, são mostrados como o prolongamento das mãos e dos lábios: recipientes, taças, talheres, pratos. O autor elogia seus desenhos e suas utilidades, apresentando uma coletânea de imagens. Muitas estão presentes no livro Casa Collage, de 2001.

9. ¡En la calle como en casa! (22)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 257, jan./dez. 2008, p. 62-75
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Partindo do argumento de que a rua não deveria ser o lugar por onde se chega à garagem de casa, no texto apresenta-se e discute-se, através de casos, situações em que os seguintes elementos: casa, rua, pátio, muro e paisagem, estão organizados em uma estrutura coesa.

Alguns tipos identificados pelos autores e que exemplificam a abordagem integrada entre edifício, passagem e paisagem, são: os edifícios-cidade escalonados, a rua estrutural, a rua desacelerada, e alguns povoados de férias. A característica que vincula os tipos elencados é a circulação entre as casas, entendida como espaço construído ou projetado que compõe, juntamente com as habitações e a paisagem, um único elemento.

10. ¿Y el techo? (23)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 258, jan./jun. 2009, p. 62-71
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O texto pretende chamar a atenção para um elemento importante na conformação dos espaços internos e, por vezes, pouco explorado: o teto.

Os autores diferenciam teto de cobertura: enquanto a segunda está ligada ao edifício e à paisagem, o primeiro relaciona-se ao espaço interior que nos envolve. Ressaltam ainda que o teto, em geral, é tratado tecnicamente para ocultar a passagem de instalações de todo tipo, em detrimento de ser um elemento importante para a definição do próprio espaço.

Um dos pontos altos do texto de Monteys é a comparação entre o Raumplan de Adolf Loos e a planta livre corbusieriana, considerando-se para esta análise o teto, em vez de analisar as plantas. O conceito loosiano de Raumplan está em conformar espaços que ladeiam os espaços principais, e que atendem a atividades específicas. Complementando os desníveis de piso e tratamento de superfície característicos das soluções em Raumplan, Monteys atenta para os rebaixos de tetos presentes nas soluções de Loos. A diferença de teto é, portanto, fundamental para definir o espaço naquilo que Monteys denomina “encaixe de habitáculos” (24).

Seguindo na comparação, o autor destaca que, na arquitetura corbusieriana, à planta livre corresponde o “teto livre”. O teto corbusieriano é então descrito como um “sistema de bandejas herdeiro do sistema DOM-INO” (25). O autor se questiona: até que ponto um teto pode desenhar o espaço na planta livre? E recorda dois exemplos: o exemplar construído da Casa Citrohan de Le Corbusier feita em Weissenhof (1927), cujo elemento que separa a sala de estar da sala de jantar pende do teto, sem tocar o chão; e a casa Schröder, de Guerrit Rietveld (1925), cujos trilhos no teto mostram a marcação dos painéis deslizantes do andar superior, mesmo quando recolhidos. O autor também menciona a Casa Milà (1906-12) de Gaudi, que tem planta livre obtida por sistema de pilares e lajes em abobadilhas. Apesar da planta livre, o espaço interior é fortemente dividido em compartimentos, e a divisão é justamente acentuada pelos diferentes tetos correspondentes, sendo o desenho de cada forro adequado e finito a cada espaço. A planta livre condiciona-se, portanto, aos tetos, e removê-los equivaleria a remover a própria habitabilidade do espaço, por descaracterizar os aposentos.

Para além da questão técnica do forro, e exemplificando com exposições de arte e projetos experimentais de mobiliário, os autores exploram na sequência do texto novas possibilidades e percepções para o teto, a ser entendido como espaço útil, expressivo e habitável.

11. Rehabitar. El arte de aprovechar las sobras (26)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 259, jul./dez. 2009, p. 62-71
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O pretexto deste artigo é uma notícia de jornal informando que a Espanha produziu mais habitação em 2004 do que Itália, França e Alemanha juntas. O texto introduz a ideia de aproveitar edifícios existentes, antes de construir novos edifícios.

Para isso, desmontam-se alguns conceitos:

  • o discurso ecoeficiente que induz à utilização de materiais recicláveis e equipamentos que estão fora do alcance da maioria da população, substituído pela ideia de reciclar casas prontas;
  • aumentar a vida útil dos objetos e dos edifícios e rever as ideias negativas associadas ao velho;
  • entender que reabitar é agir de forma crítica sobre o construído, de modo a extrair novas possibilidades. Reelaborar o existente implica em um exercício crítico contínuo, que possivelmente levará a melhores resultados do que inventar o novo.

Contrariando o senso comum, o autor afirma que a maioria dos espaços existentes tem grande capacidade de transformar-se, e discute o conceito de reabitar com o mínimo de ação no espaço. Para o autor:

  • o usuário confere o caráter do espaço; sua simples presença altera o espaço;
  • para transformar o espaço, basta remobiliar. Os móveis tem a capacidade de converter qualquer espaço em uma habitação.

O autor cita ainda a arena romana da cidade de Arles. Construída na antiguidade, a arena foi ocupada por habitações durante a Idade Média e tornou-se uma cidade compacta, cidade esta que foi inteiramente demolida para a recuperação da arena no século 19. Segundo Monteys, a cidade ali construída era um “monumento à necessidade, e um magnífico exemplo para explicar o significado, em arquitetura, da palavra disponibilidade” (27). O autor contrapõe o “monumento à necessidade”, representado pela arena ocupada, ao “monumento” vazio, representado pela arena recuperada.

Reabitar passou a tema das pesquisas do autor, que frutificou em diversos trabalhos que compõem o conjunto de textos e exposições de Rehabitar, em especial no texto Rehabitar: abandono e oportunidade, de 2011.

12. La casa y los libros (28)

Seção Domèstica da revista espanhola Quaderns d´Arquitectura i Urbanisme, n. 260, jan./dez. 2010, p. 64-74
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Neste artigo, o autor tece relações entre a janela, a estante e a vitrine.

A janela é convidada a ser percebida sob dois pontos de vista:

  • como interface entre a casa e a rua, ou seja, como vitrine da casa, lugar intermediário que pertence à casa e à cidade;
  • como elemento que estabelece, junto a si, um lugar de permanência.

A leitura é uma atividade que pode ocorrer em vários ambientes da casa, mas que preferencialmente encontra lugar junto à janela. Nas referências à construção tradicional, é a espessura da abertura e os equipamentos a ele associados (estantes, nichos, assentos) que tornam “habitável” este lugar de leitura.

O autor associa livros a estantes, e estantes a paredes; na construção tradicional, estantes precisam de paredes; na tectônica leve, tabiques e estantes dividem o papel de fechamento e compartilham montantes. Na arquitetura moderna, porém, a pele de vidro suprimiu as paredes. O autor explora exemplos de como ocupar o vidro da fachada que, ao ser transformado em estante, exibe seu conteúdo através do vidro, tornando-se vitrine.

No texto, as ideias caminham para associação do edifício vertical com a estante que exibe, de modo ordenado, a variedade de situações internas.

Aqui reside o interesse pela janela urbana. Expor a casa para a rua é domesticar a rua e levar um pouco da vida doméstica ao observador urbano. O último texto da seção Domèstica abre caminho para a sequência Rehabitar e outro texto: “Rehabitar: La calle”. La ventana, por sua vez, é um subcapítulo desenvolvido em La Habitación. Más alla de la sala de estar (29).

Considerações finais

Feita uma retrospectiva dos textos que foram objeto deste estudo, ficou evidente tanto a variedade de assuntos abordados como a recorrência dos temas tratados ao longo dos diferentes suportes: livros, artigos, exposições e aulas.

Um conceito norteador do pensamento de Monteys é colocado logo no início de Casa Collage, de 2001: a casa não é apenas a arquitetura que a conforma, mas está determinada pelo usuário e pelo conjunto de objetos que a ocupa. Desta maneira, Monteys estimula a uma transformação do morar que passa menos pela transformação física do espaço, restringindo as operações nesse sentido, para direcionar mudanças do uso do espaço e do hábito. Nota-se que, para discutirmos estes conceitos, o termo uso é preferido e substitui a ideia de função. Em nosso entendimento, “uso” pressupõe o usuário e remete-se à esfera do sujeito. Por outro lado, o termo “função” pertence às características do objeto ou do espaço. A determinação da função, ainda que conceitualmente seja relativizada em termos matemáticos perante parâmetros variados, é comumente associada, em arquitetura, a uma relação unívoca devido à ênfase com que foi postulada na década de 1920. O termo “uso” assume, deste modo, uma conotação dinâmica e relacional, enquanto que “função” carrega um conteúdo anônimo ou genérico. Por mais que a função de um objeto ou de um espaço se altere, isso só é potencializado mediante a ação do sujeito. A valorização do indivíduo promovida no período pós-moderno e a subjetivação presente nas discussões da atualidade tratou de firmar a palavra “uso”.

Monteys defende que as transformações de uso dos espaços, a orientar as intervenções no espaço existente, devem resultar de uma crítica sobre o modo de morar e sobre o parque construído de habitações na cidade. Assim, segundo o autor, agir sobre o existente será sempre uma forma de crítica. Para alimentar esta crítica, o autor tece associações não convencionais envolvendo a casa: por vezes semânticas, outras vezes por imagens, ou evocando a origem de nossos hábitos, de modo a nos fazer repensar o tema da casa com base nestas novas associações.

Apesar da preocupação em ressaltar a importância do sujeito e colocar ênfase na mudança da relação entre o usuário e a casa, o que torna o estudo de Monteys interessante é o fato de o autor abordar o espaço o tempo todo, e alimentar sua discussão a partir da relação entre os fenômenos atuais que ele descreve e os exemplos arquitetônicos que ele traz. Estabelece-se uma relação entre o espaço e o comportamento, com o uso de casos que alimentam os temas escolhidos, ao modo como fez Herman Hertzberger em textos dos anos 1970 e 1980 que reuniu em livro em 1991. Sobre a habitação, tratando de assuntos correlatos com a ocupação do espaço doméstico, os textos de Robin Evans de final dos anos 1970 apresentam colocações de natureza semelhante, inserindo os sentidos e a própria representação do espaço como elementos de análise.

Após realizar os textos para a Quaderns, os trabalhos do grupo de pesquisa liderado por Monteys assumiram uma dimensão pública, através de uma sequência de exposições sobre temas abordados no projeto Rehabitar. Assim, o autor ressalta uma vez mais que a transformação do espaço doméstico passa pelo usuário ao promover que suas reflexões, inseridas no campo da arquitetura, atinjam a todo tipo de público.

notas

1
Xavier Monteys denomina Domèstica a seção que tem por objeto de estudo a casa. Os textos, além da autoria de Monteys, tem colaboração de Eduard Callís e Anna Puigjaner.

2
Revista publicada pelo Colégio de Arquitetos da Catalunha.

3
Habitar/inhabiting. Grupo de investigación UPC <http://habitar.upc.edu/author/xmonteys>.

4
MONTEYS, Xavier, FUERTES, Pere. Casa Collage. Um ensayo sobre la arquitectura de la casa. Barcelona, Gustavo Gili, 2001.

5
MONTEYS, Xavier. Habitación. Más allá de la sala de estar. Barcelona, Gustavo Gili, 2014.

6
MONTEYS, Xavier. Rehabitar. En nueve episódios [1]. Habitaciones satélite [2]. La calle. [3]. Las plantas bajas [4]. Más puertas [5]. Fuera de lugar [6]. Entrar por el balcón [7]. Abandono y oportunidade [8]. Mudanzas [9]. Disponível em: http://habitar.upc.edu. Acesso em 20/01/2016.

7
MONTEYS, Xavier, FUERTES, Pere. Casa Collage. Um ensayo sobre la arquitectura de la casa (op. cit.), p. 14.

8
MONTEYS, Xavier; et al. Lo que hemos comido [O que temos comido]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme, Barcelona, n. 249, jan./fev./mar. 2006, p. 40-53.

9
MONTEYS, Xavier; et al. ¡Distribuición es un término demasiado estrecho! [Circulação é um termo demasiado estreito!]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme, Barcelona, n. 250, abr./mai./jun. 2006, p. 56-67.

10
MONTEYS, Xavier; et al. Q pssa tios!! Vocabulario de la habitación. [Q acontece, cara!! Vocabulário para quarto]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme. Barcelona, n. 251, jul./ago./set. 2006, p. 60-69.

11
MONTEYS, Xavier; et al.  4.169 viviendas, 91 actuaciones del incasol a examen (Una segunda opinión). [4169 habitações, 91 atuações do Incasol em exame]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme. Barcelona, n. 252, out./nov./dez. 2006, p. 50-63.

12
Publicação do Instituto Catalão do Sol (Incasol) com o Departamento Geral de Habitação do Departamento do Meio Ambiente e Habitação da Catalunha. Projetos escolhidos por concurso público.

13
MONTEYS, Xavier; et al.  4.169 viviendas, 91 actuaciones del incasol a examen (op. cit.), p. 54.

14
MONTEYS, Xavier; et al. ¿Y si las piezas de una vivienda están situadas em um local discontinuo? [ E se as peças de uma habitação estiverem em locais descontínuos?]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme. Barcelona, n. 253, jan./fev./mar. 2007, p. 62-73.

15
A locação de quartos ou porções do apartamento é usual em cidades da Europa.

16
MONTEYS, Xavier; et al.. Llenar un vacío. [Preencher um vazio]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme, Barcelona, n. 254, abr./mai./jun. 2007, p. 56-65.

17
No início deste artigo, o autor apresenta três unidades habitacionais compactas – el cabanón em Cap Martin de Le Corbusier (1951), a cabana de Henry David Thoreau (1854), e a instalação The Killing Machine, de Cardiff e Bures Miller (2007). Ambas as “habitaciones” tem área em torno de 16m2, comportando, além das atividades de dormir, comer, lavar-se, permanecer, estudar, algo que o autor chama de “aura vital”, que torna o espaço perceptível como espaço habitado por um indivíduo.

18
Preferimos, neste caso, traduzir habitación por habitáculo.

19
MONTEYS, Xavier; et al. La ciudad, la esquina y la casa. [A cidade, a esquina e a casa]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme, Barcelona, n. 255, p. 56-69, jul./ago./set. 2007

20
Idem, ibidem, p. 57.

21
MONTEYS, Xavier. et al. Café, copa y puro. [Copa, café e cigarro]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme. Barcelona, n. 256, out./nov./dez. 2007, p. 46-55.

22
MONTEYS, Xavier. et al. ¡En la calle como em casa! [Na rua, como em casa!]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme, Barcelona, n. 257, jan./dez. 2008, p. 62-75.

23
MONTEYS, Xavier. et al. ¿Y el techo? [E o teto?] Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme. Barcelona, n. 258, jan./jun. 2009, p. 62-71.

24
Idem, ibidem, p. 64.

25
Idem, ibidem, p. 64 e 65.

26
MONTEYS, Xavier. et al. Rehabitar. El arte de aprovechar las sobras. [Reabitar. A arte de aproveitar as sobras]. Quaderns d’ Arquitectura i Urbanisme, Barcelona, n. 259, jul./dez. 2009, p. 62-71.

27
Idem, ibidem, p. 68.

28
MONTEYS, Xavier. et al. La casa y los libros. [A casa e os livros]. Quaderns d’ arquitectura i urbanisme, Barcelona, n. 260, jan./dez. 2010, p. 64-74.

29
MONTEYS, Xavier. Habitación. Más allá de la sala de estar (op. cit.), p. 132.

sobre a autora

Maria Isabel Imbronito, arquiteta (FAU USP, 1994), mestre em Estruturas Ambientais Urbanas (2003) e doutora em Projeto de Edifícios (2008) pela mesma instituição. É professora das escolas de arquitetura das universidades Mackenzie e São Judas Tadeu.

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