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architexts ISSN 1809-6298


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português
Exercitando a rastreabilidade como questão sociológica e o conjunto áudio-imagem como índice e objeto desdobrável, este ensaio pretende analisar o vídeo “Voando baixo na Marginal Pinheiros”, publicado na internet pelo youtuber Leon S. Kennedy em 2013.

english
Exercising the traceability as a sociological issue and the audio-image set as index and foldable object, this essay intends to analyze the video "Voando baixo na Marginal Pinheiros", published on the internet by youtuber Leon S. Kennedy in 2013.

español
Tomando la rastreabilidad como una cuestión sociológica social y el conjunto audio-imagen como índice y objeto “desdobrável”, este trabajo analiza el vídeo de "Voando baixo na Marginal Pinheiros", publicado en la Internet por Leon S. Kennedy en 2013.


how to quote

NUNES JUNIOR, Paulo Cezar. Voando baixo na Marginal Pinheiros. Desdobrando controvérsias com Mike Terrorista. Arquitextos, São Paulo, ano 18, n. 209.02, Vitruvius, out. 2017 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.209/6749>.

Há cerca de seis anos atrás conheci Mike Terrorista através de um vídeo de 13 minutos e 16 segundos bastante popularizado na web pelo youtuber Leon S. Kennedy: “Voando baixo na Marginal Pinheiros” (1). Daquela época, lembro-me do frio na barriga e de descargas de adrenalina causadas pelas imagens sucessivas de ultrapassagens, frenagens bruscas e outras manobras de risco do motoqueiro ao driblar com maestria o trânsito caótico no rush matinal da cidade de São Paulo.

O reencontro com Mike ocorreu em meados do primeiro semestre de 2014 de forma um tanto quanto inusitada, quando buscava um objeto de pesquisa que me permitisse fazer desdobramentos e investigar mediações técnicas a partir das relações estabelecidas entre sujeito, cidade e encurtamento do espaço urbano.

Relembrando das impressões advindas do primeiro contato com o vídeo e percebendo que tratava-se de um material rico em signos a serem analisados, logo coloquei-me a assisti-lo inúmeras vezes, atento a detalhes e nuances que não havia notado até então. Sem perceber, iniciava-me no exercício do observador sofisticado prenunciado por Philippe Dubois (2), realizando uma leitura cuidadosa, examinando cada parte do objeto, registrando explicitamente o que havia ali, percebendo qual ponto de vista ele representava e pinçando diferentes redes para a interpretação daquela realidade.

Naquele momento, deixei que o material de vídeo falasse por si só, e que ele próprio se mostrasse revelador para o trabalho com as questões que gostaria de desdobrar. Tratava-se de uma espécie de colaboração entre pesquisador e objeto: uma mescla entre as intenções de pesquisa que estava buscando e o que o objeto estaria pedindo, tendo em vistas suas potencialidades de análise. Desta relação é que surgiu o ímpeto para que fosse iniciado o desdobramento de controvérsias (3) a que este texto se propõe a fazer.

O passo seguinte foi pensar a delimitação do objeto para o estudo de suas mediações técnicas. Poderia, por exemplo, ter colocado atenção à motocicleta, às vestimentas do motoqueiro, aos sentidos presentes no título do vídeo, aos demais vídeos do Canal oficial de Mike no YouTube;  mas preferi centrar o olhar especificamente no “Voando baixo na Marginal Pinheiros” com base nos índices presentes no conjunto imagem-áudio (locução e tomadas de câmera).  Exercitando a rastreabilidade como questão sociológica, o vídeo como objeto desdobrável e as mediações técnicas que poderiam ser engendradas a partir dele, achei que seria pertinente também investigar os comentários textuais (posts) e informações referentes ao alcance público e quantidade de visualizações do vídeo pelos usuários na web.

Parafraseando Latour (4), a Teoria Ator-Rede (TAR) consiste em “seguir as coisas através das redes em que elas se transportam e descrevê-las em seus enredos”. Com base no exercício de desdobramento de controvérsias utilizado pelo autor, é preciso que “sejam identificados nos sistemas as composições de inscrição e centrais de cálculo, a fim de que sejam recolhidos rastros dos processos para o exercício de torná-los comparáveis” (5). No exercício de projetar este princípio para a leitura dos argumentos do vídeo, foi preciso primeiramente percorrer possíveis pistas, rastrear padrões e desdobrar possibilidades buscando não encontrar negócios prontos, mas sobretudo um relacional entre eles, algo a ser alcançado.

Rizoma
Imagem divulgação [DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. Mil Platôs I. Capitalismo e Esquizofrenia]

A imagem do rizoma (6) é interessante para ilustrar a estratégia metodológica adotada, principalmente pelas conexões múltiplas e pelas possibilidades de mediação presentes em cada um de seus cruzamentos. Ela esboça a capacidade do objeto ao agir como rede, convertendo-se em núcleo de onde aflora uma infinidade de possíveis. Neste sentido, o vídeo como ator (entidade não humana), e como representação de Mike Terrorista (entidade humana) age como rede. Os 13’16’’ de cena feitos em uma única tomada de câmera esboçam possibilidades múltiplas de desdobramentos, é este o ponto central que este texto pretende discutir.

Valendo-se de um viés que se aproxima da sociologia latouriana é possível dizer também que “não existe domínio social nem existem vínculos sociais, mas traduções entre mediadores que podem gerar associações rastreáveis” (7). Neste sentido, o entendimento de tradução surge como “oferecimento de novas interpretações dos interesses dos atores para canalizar as pessoas em direções diferentes, ou invenção de uma relação antes inexistente e que de algum modo modifica os atores nela envolvidos”.

Até aqui, dentro da metodologia da TAR adotada, foi definido o vídeo como objeto deste exercício de rastreabilidade. A partir de agora, ele será tomado também como mediador, deixando com que ele próprio fale, dando vida a Mike sobre sua moto no trânsito de São Paulo e dos posts deixados no Canal Youtube pelos usuários que o visualizaram. “Não vamos tentar discipliná-lo, fazê-lo caber em nossas categorias; vamos deixá-lo implementar seus próprios mundos, e somente depois vamos pedir para explicar como veio a estabelecê-los – conforme pondera Latour (8).

O vídeo como processo de mediação técnica fornece, de início, rastros presentes nos arranjos que o definem enquanto objeto de análise aberta: o posicionamento da câmera no capacete, a distância entre o microfone e a boca, os movimentos da cabeça de Mike em correspondência com os elementos de narração (ênfases, gírias, mudanças de tonalidade de voz) para a definição dos enquadramentos. Elementos que podem ser tratados como índice, segundo Peirce (9), “como signos que significam seu objeto em virtude do fato de estarem em conexão com ele; como a fotografia e sua indissociabilidade com a imagem foto” (10) – inseparável de sua experiência referencial.

O entendimento de índice – “todos os signos que não significam de fato por eles próprios, mas cuja significação é determinada por sua relação efetiva com seu objeto real, que funciona dessa maneira como sua causa, tanto quanto seu referente” (11) é valioso para a interpretação de um tema importante neste processo: a velocidade. Expressada por diferentes índices (as variações do som devido à influência do vento na captação de áudio; as variações do velocímetro digital no painel da moto, as alternâncias dos referenciais de espaço pelo provocadas pelo efeito distorcido das imagens); a velocidade desencadeia implicitamente o discurso do poder e da dominação de Mike, ao mesmo tempo em que a acopla à noção de risco: as possibilidades de queda e a citação do risco de morte em três momentos do vídeo: “Não faça isso, se não você pode morrer” (23’9”, 3’45” e 12’47”).

Esta dualidade soma-se a outras que podem ser encontradas no conjunto áudio-imagem e principalmente nos post deixados pelos usuários no Canal Youtube de Mike (os comentários estão transcritos tal qual aparecem no Canal Youtube: com gírias, desvios do português formal e passagens em caixa alta):

“cara, acho que em 13 minutos de vídeo você cometeu mais de 200 infrações de trânsito!” (Usuário A).

“Digitei irresponsável e caí aqui!!! Esse cara não é louco, mas sim irresponsável!!!! Ainda diz que os 35 anos de idade trouxe mais responsabilidade... Pode uma coisa dessas???? Vai pro autódromo, assim não coloca a vida alheia em risco!” (Usuário B).

“Não há polícia que pegue um cara desses... kkk”. (Usuário: C).

“Meu caro quanta imbecibillidade para uma pessoa só. Que país é esse que o cara comete um monte de infração de trânsito e tem um monte de idiota que acha isso o máximo. Depois um merda desse cai vai parar no hospital e gastar o dinheiro da saúde que já pouco com isso. Reclama que tem fila no Pronto Socorro grande parte disso se deve a isso, motoqueiros irresponsáveis como vc. Vc é louco? Não deveria pilotar, vai procurar um psiquiatra”. (Usuário D).

“Sou motociclista e vou para o trabalho todos os dias de moto. Por causa de práticas como esta que escuto gracinhas dos colegas dizendo que motociclista é tudo bandido. Vídeo muito bonitinho de ver, mas eu escolho não fazer e ver meu filho se formar”. (Usuário: E).

“Irado cara, parecia q eu tava na moto de carona, da mow frio na espinha so de ver q a moto corre p caralho memo”. (Usuário F).

Se por um lado Mike Terrorista apresenta-se como um grande vilão, principalmente por desacatar as leis de trânsito, por oferecer riscos reais aos demais usuários do tráfego e por “queimar o filme” da classe dos motociclistas; por outro ele mostra-se como ícone e figura a ser reconhecida mesmo com todos os riscos presentes em sua performance. Esta última correspondência pode ser confirmada também pela grande repercussão de seu vídeo na internet desde a data em que ele foi postado. Até o dia 04 de setembro de 2017 constavam 1.912.999 visualizações do vídeo, excetuando-se as visualizações feitas de compartilhamentos do mesmo material em outros portais da web, e de inúmeros outros vídeos postados por Mike no mesmo canal.

Rastreabilidades

Para a gravação do vídeo, é escolhido justamente um dos locais e horários com maior intensidade de fluxo de carros na cidade de São Paulo: a Marginal Pinheiro, às 7h45 da manhã. Em meio às adversidades e engessamento dos fluxos no espaço, ao costurar as faixas, trafegar por corredores e realizar ultrapassagens proibidas Mike consegue ter agilidade frente à lentidão do trânsito paulistano, tecendo estratégias e performances que o consagram como figura excêntrica e de destaque. A esta altura, é importante anunciar um desdobramento importante advindo desta relação: já que vivemos sob a lógica de que tempo é dinheiro, aquele que consegue encurtar espaço urbano (sabemos que quanto maior a velocidade, menor o tempo gasto para vencer uma distância) tem de uma forma ou de outra, parcela interessante de poder em suas mãos.

O vídeo é iniciado a partir de uma constatação, seguida de um convite ao receptor: 1” – “A vida não pára, o Mike não pára, e vocês também não.  Quinze pras oito, vambora”. O registro de tempo é decodificado pelo horário mais usual do rush matinal paulistano, somado à noção de espaço: definida tanto pelo título do vídeo (Marginal Pinheiros) quanto pela sucessão de imagens e tomadas de câmera (uma grande avenida asfaltada, elementos de delimitação de fluxo, tráfego lento de veículos).

Frame do vídeo Mike Terrorista – voando baixo na marginal Pinheiros
Foto divulgação [Canal Youtube Leon S. Kennedy]

A figura heroica de Mike construída pelo vídeo esboça-se amiúde na medida em que ele consegue, segundo as brechas encontradas em meio às ultrapassagens, cortes, mudanças de faixas e acelerações no corredor, deslocando-se com maior velocidade comparado aos demais veículos que dividem com ele o enquadramento da câmera. Dentro da noção latouriana, “o ator, na expressão hifenizada ator-rede, não é a fonte de um ato e sim o alvo móvel de um amplo conjunto de entidades que enxameiam em sua direção” (12). Como ator, Mike converte-se em alvo móvel e carrega sob seu discurso índices que, conforme os desdobramentos feitos até aqui, o consagram como sinônimo de velocidade. Neste mecanismo participam vários entrepostos, relações e sintaxes discursivas (a explicação de técnicas de manobra), geográficas (os detalhes da paisagem pouco perceptíveis nos momentos em que a velocidade é incrementada) e mecânicas (o ruído do motor nas diversas fases de aceleração). Além disso, apontam para Mike também os comentários deixados em espaço localizado no Canal Youtube imediatamente abaixo do vídeo, atingindo no dia 04 de setembro de 2017 a cifra de 1244 posts repletos de controvérsias a respeito da figura de Mike como herói (12.122 marcações para “gostei”) e ao mesmo tempo vilão (677 marcações para “não gostei”).

Na sucessão de imagens, são vários os momentos nos quais Mike compartilha com seus espectadores suas técnicas de salvação, as estratégias que utiliza para manter-se vivo sobre a moto enquanto desempenha sua performance, tal qual ocorre nos 0’36”: “Sempre quando for entrar no corredor vire a cabeça, não olhe só no retrovisor não [...] os maluco vem daí e se vier outro Mike Terrorista aí fudeu”, nos 3’28” – “cuidado com os cascalhos quando você estiver na pista da direita”, nos 12’29” – “chão úmido muito cuidado – é pior quando tá muito molhado. Vou te falar por quê. Porque você acha que tá seco e freia, quando você vê que tá molhado você já vai com mais cautela”, e no 1’27” – “Você olha o carro e desvia do trajeto, não fica olhando pro carro só que você olha na direção da roda dele pra ver se ela tá voltando, ele ameaçou voltar então o quê, o cara me viu”.

Neste último caso, o índice para manter-se de pé está no ato de olhar para a roda do carro, e não exatamente para o automóvel em si. Afinal de contas, é a roda que indica a direção para, em seguida, a velocidade ser impressa ao veículo pelo motor. A técnica de salvação encontra-se na junção olhar-roda-motor percebida pela tomada de câmera como índice, uma vez que o mecanismo de captação de imagem está acoplado diretamente no capacete de Mike: o enquadramento correto do movimento da roda do carro à frente é ao mesmo tempo a segurança de que ele está atento às mudanças de direção e pode antecipar possíveis quedas.

Cumprindo o objetivo de manter-se sobre a moto e buscando vencer o trânsito (preferencialmente em alta velocidade), percebemos no vídeo o êxito de Mike como estratégia, como arranjo de objetos (humanos e não-humanos) para colocar em xeque a lentidão do trânsito e causando o encurtamento do espaço urbano. As regras convencionalmente adotadas rearranjam-se sob seu controle da moto, sob seus hábitos – sua dimensão da nossa condição humana compartilhada com o universo (13), sob ações e sensações desencadeadas pelo próprio automatismo dos gestos – Mike para de narrar no vídeo quanto inicia manobras mais perigosas, por exemplo. O espaço é contraído a cada aceleração e ultrapassagem “proibida”, e com isso o vídeo consegue, com êxito, converte-se em processo de mediação técnica ao apresentar novas estratégias de mobilidade na cidade.

Ao introduzir os não-humanos na pesquisa sociológica segundo a TAR, Latour acena para a existência de agentes que podem exercer um papel significativo nos processos de estabilização: são eles quem permitem que o social tenha alguma existência para além da nossa interação aqui e agora. Neste vídeo de Mike, moto e pista  são mais perenes do que o próprio protagonista na estabilização de mediações, uma vez que inclusive ele tem a possibilidade de perder a vida a qualquer momento. O risco estabiliza a moto e apaga o sujeito, tal qual anuncia Mike nos 3’20” do vídeo: “não faça isso, se não você pode morrer!”

Na altura do quarto ao sétimo minuto, Mike explica minuciosamente a participação dos diferentes tipos de motocicleta no processo de aprendizagem do motoqueiro.

4’35” – “Porque que eu indico uma 150? Ninguém quer que você caia, mas vai, uma caidinha besta, aquela caidinha do cara que tá começando... [...] o precinho de uma cento e ciquentinha não é a mesma coisa de uma P250, muito menos de uma 600 [...] então não brinca não porque seu bolso não chora, e a gente não tá dando dinheiro de graça. [...] tirano a parte que a gente não quer que você caia, do prejuízo físico, então se você puder economizar também no material, então você não vai ser louco ao ponto de cair só pra pagar [...] uma puta de uma moto”.

Este e outros comentários mostram que, em geral, quanto mais potente for o implemento, mais apurada deve ser a técnica do motorista para evitar possíveis acidentes e quedas indesejadas. Além dos riscos físicos estão implícitos também gastos com reparos e manutenção, e Mike é claro quando comenta sobre este ponto: audácia sem experiência pode ser uma atitude perigosa, além de onerosa para o bolso.

É importante mencionar aqui o papel da moto como corpo estendido de Mike. Através de seu motor, ela é responsável pela velocidade imprimida a cada movimento, e pode ser conferida pelo espectador momento a momento no velocímetro digital localizado na margem inferior do enquadramento da imagem, o qual chega a registrar picos de 120 Km/h.

Mike converte seu corpo em mediação eficaz ao combinar gestos variados para um fim desejado (cumprir o trajeto, encurtar o espaço, gerar frenesi ao expectador – difícil saber ao certo). A antecipação pelo olhar, a aceleração nos dedos das mãos, o jogo de quadril para estabilização do equilíbrio dinâmico homem/máquina fazem com que seu corpo também funcione como parte da moto, e vice-versa, segundo o conceito de submissão maquínica de Félix Guatarri (14). A dosagem minuciosa dos gestos de Mike são também exemplo do que Marcel Mauss (15) chamou de eficácia simbólica.

A partir do material de vídeo e posts, até aqui foi dada ênfase maior à performance de Mike, e ao acoplamento Mike/Moto. Porém, antes do término deste texto, é importante dar maior estabilidade e elucidar neste sistema de desdobramentos outros elementos não-humanos presentes no ambiente registrado. Ao tratar da relação homem/carro, o texto Caosmose, de Félix Guattari, de 1992, traz uma expressão bastante pertinente para a ideia que se quer suscitar aqui. Segundo ele, o motorista está no carro, mas também em todo o ambiente e sistema técnico, assim como é possível dizer que todo o ambiente e sistema técnico também estão no carro, ou se preferirem, na moto de Mike.

A pista, os outros veículos, os artefatos de ferro e concreto, as marcações de faixa de trânsito, as buzinas, os semáforos, o início de sol dissipando a penumbra da cidade. Tudo isso compõe e é composto pelas rastreabilidades investigadas até aqui, e fazem das escolhas de Mike um sistema que funciona com a participação de cada um dos elementos nele presentes.

Frame do vídeo Mike Terrorista – voando baixo na marginal Pinheiros
Foto divulgação [Canal Youtube Leon S. Kennedy]

notas

1
KENNEDY, Leon S. Mike Terrosista: Voando baixo na Marginal Pinheiros. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=niHyI3M6nsE>, 1993.  Acesso em: 29/04/17.

2
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. 2ª edição. São Paulo, Papirus, 1998, p.

3
LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria ator-rede. Salvador, EDUFBA, 2012.

4
LATOUR, Bruno. Por uma antropologia do centro (entrevista do autor à revista). Mana, v. 10, n. 2, 2004, p. 397-414.

5
LATOUR, Bruno. Reagregando o social (op. cit.), p. 55.

6
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix. Mil Platôs I. Capitalismo e esquizofrenia. Tradução Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa.  Rio de Janeiro. Editora 34,1995.

7
LATOUR, Bruno. Reagregando o social (op. cit.), p. 65.

8
Idem, ibidem, p. 44.

9
PIERCE. Apud DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. 2ª edição. Campinas, Papirus, 1998, p. 62.

10
DUBOIS, Philippe. Op. cit., p. 53.

11
Idem, ibidem, p. 63.

12
LATOUR, Bruno. Reagregando o social (op. cit.), p. 75.

13
GUATTARI, Félix. Caosmose: um novo paradigma estético. Tradução Ana Lúcia de Oliveira; Lúcia C. Leão. São Paulo, Editora 34, 1992, p. 76.

14
Idem, ibidem, p. 76.

15
MAUSS, Marcel. As técnicas do corpo. In: MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo, Cosac Naify, 2003, p. 399-422.

sobre o autor

Paulo Cezar Nunes Junior é professor da Universidade Federal de Itajubá, doutorando em Cidades e Culturas Urbanas da Universidade de Coimbra e pesquisador visitante da Universitet van Amsterdã.

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