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drops ISSN 2175-6716

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O Prêmio APCA 2017 – Categoria “Obra de arquitetura no Brasil” foi concedido às Moradias de estudantes na Fazenda Canuanã, autoria de Rosenbaum, Aleph Zero e Ita Construtora.

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SEGAWA, Hugo. Prêmio APCA 2017 – Categoria “Obra de arquitetura no Brasil”. Moradias de estudantes na Fazenda Canuanã, Rosenbaum (Marcelo Rosenbaum e Adriana Benguela), Aleph Zero (Gustavo Utrabo e Pedro Duschenes), Ita Construtora (Helio Olga). Drops, São Paulo, ano 18, n. 125.05, Vitruvius, fev. 2018 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.125/6882>.



Modernidade no Brasil profundo: sobre a moradia de estudantes da Escola Canuanã em Formoso do Araguaia

Apreciei as discussões que sucederam na passagem da década de 1980 para 1990 a respeito da ideia de lugar. Franco Purini foi um extraordinário debatedor; mas gosto também das posições de Ignasi de Solà-Morales, quando constatava que “a noção de lugar corresponde a uma concepção continuísta do processo da arquitetura. Sua vocação é de servir ao desvelamento do que já existe, anteriormente, como um fundo permanente do qual a arquitetura ilumina raízes, vestígios, invariantes”. O corolário de suas reflexões dizia: “o lugar contemporâneo deve ser um encontro de caminhos que o arquiteto tem a capacidade de apreender. Não é uma superfície, a fidelidade a umas imagens, a força da topografia ou da memória arqueológica. É mais um fundamento conjuntural, um ritual do tempo e no tempo, capaz de definir um ponto de intensidade própria no caos da nossa civilização metropolitana” (1).

Visitar a moradia de estudantes da Escola Canuanã (2) evocou essas discussões, como um controvertido. Arquitetos são, cada vez mais, criaturas “metropolitanas”. Saberemos olhar, com outros olhares, esse lugar no qual a equipe Rosenbaum + Aleph Zero projetou não um, mas dois edifícios gêmeos, no cerne do “Brasil profundo”? Essa expressão difusa que aspira definir um enorme território rural, quase invisível da grande mídia e desconhecido das metrópoles, mas digno de louvores dos economistas quando assegura ao país a condição de uma das maiores potências agrícolas mundiais.

Formoso do Araguaia, no Estado do Tocantins, distante entre 270 e 320 km (conforme a condição da estrada) da capital, Palmas, é um município de pouco menos de 20 mil habitantes. Perto de metade de sua jurisdição está na Ilha do Bananal, e todo esse território insular é parte da reserva Terra Indígena Parque do Araguaia, sob a responsabilidade da Funai. Alcançar a Escola de Canuanã demanda rodar, do aeroporto de Palmas, de três e meia a cinco horas até às margens da rodovia Milton Santos, a BR-242, ou Transbananal. Ninguém vê a moradia da beira da estrada. Tampouco é livremente visitável. Ela está muito mais visível nas páginas e websites de revistas de arquitetura.

A Escola de Canuanã é uma das unidades educacionais da Fundação Bradesco, instituição voltada à educação e desenvolvimento social criada em 1956 pelo fundador do Banco Bradesco. Ela foi inaugurada em 1973, oferecendo educação básica, profissional e técnica. É um complexo distante da sede do município, retirado na área rural, com vários edifícios isolados esparramados, compondo um conjunto que se confunde no extenso horizonte como uma vila agrícola formada por “casinhas”.

Essa paragem bucólica foi objeto de reportagem da grande mídia, na revista Época. Em uma série sobre “Escolas inovadoras”, o semanário em 2007 publicou a matéria com o título “Escola, fazenda ou cidade? Resposta: os três. Um internato no Tocantins se adapta à realidade rural e muda a perspectiva de vida dos jovens na ilha Bananal” (3). A reportagem descrevia o seu cotidiano como uma escola rural não-tradicional, voltada à realidade local. Um infográfico esquematizava um mapa em que criações de frangos, galinhas, porcos e carneiros, ordenha e abate de vacas e viveiro de mudas conviviam com salas de aula, salas de informática, salas de arte, dança, biblioteca, museu, cabeleireiro e costura, brinquedoteca, clubinho, posto de saúde e dentista, quadras esportivas e piscina. Dormitórios, dividindo estudantes da 1ª a 4ª série em um grupo de alojamentos e da 5ª série em diante em outro, segregando meninas e meninos, completavam a listagem, além dos prédios para administração e infraestrutura da escola/fazenda. Diante da extensão do território, esse mapa seria de difícil apreensão em uma visita.

O designer Marcelo Rosenbaum, à frente do projeto “A gente transforma” (4), foi convidado pela Fundação Bradesco para aplicar sua metodologia para o redesenho dos alojamentos dos estudantes do internato em Canuanã. No dizer do designer, “em Canuanã, era preciso construir as paredes com as histórias e os desejos de cada criança, era preciso ouvir o que elas tinham a dizer” e para “trazer um pouco da tradição, do contexto e da história do local, era preciso ampliar a nossa ocupação para além dos muros da escola e trazer para as conversas a cultura dos habitantes da terra”. Em seu levantamento, Rosenbaum partiu “para desbravar as águas do rio, a sabedoria dos indígenas que sempre estiveram por lá”. Também nesse procedimento imersivo, foram “ouvir o caboclo que usa sua intuição para deixar sua vida simples sempre funcional”, e que “essas duas referências são base da construção da memória ancestral dos alunos de Canuanã” (5). A tarefa de Rosenbaum + Aleph Zero não foi apenas a de desenhar dois edifícios. Pensar a moradia contribuiu para a formulação de um plano diretor prevendo a reorganização física do complexo.

Todavia, Canuanã não é apenas uma fazenda/cidade com uma infraestrutura consolidada em dezenas de anos, caracterizando uma forma de ocupação de área. Conflitos fundiários, disputas entre fazendeiros, posseiros, indígenas, agricultores e pecuaristas pairam na região. Cenários de escaramuças neste lado arcaico do “Brasil profundo”.

A educação é um vetor de modernidade no interior desse “Brasil profundo”. Há uma razão na constituição de um internato nessa realidade rural.

Em um passado nem tão distante, o internato associava-se aos espaços de disciplina férrea, de conforto rudimentar, do rigor do cotidiano do asilo, do convento, da caserna, da prisão. Nasceu também para atender populações carentes, com deficiências familiares.

O internato é o que Erving Goffman chama de “instituição total”. Segundo ele, uma característica fundamental das sociedades modernas é que o indivíduo dorme, se distrai e trabalha em lugares diferentes, com parceiros diferentes, sem que essa diversidade de relações decorra de um plano racional geral. As instituições totais fundem as fronteiras que separam comumente essas três esferas da vida, praticando todas as atividades em um mesmo local, com a participação compulsória de um grupo de pessoas realizando as mesmas coisas em conjunto, planificadas em sequências e horários conforme regras formais explícitas segundo a condução de um grupo de funcionários da instituição (6).

Na virada para o presente milênio o internato se revigorou no discurso político-educacional na França, para “afastar certos jovens de sua família, tirá-los de seus bairros desfavorecidos para lutar contra as desigualdades, oferecendo-lhes melhores condições de estudo e protegendo-os da delinquência, através da miscigenação social. O internato passa a ser encarado como uma maneira de dar respaldo a um projeto educativo, escolar, social e cultural, na medida em que propõe, quantitativamente, mais escola e, simultaneamente, uma maior distância com relação ao ambiente de origem desses alunos” (7).

Na Escola de Canuanã, alguns estudantes reveem seus familiares uma vez por mês. Muitos deslocando-se por grandes distâncias até a volta ao lar, ou o inverso: pais caminham ou navegam até Canuanã. Outros, se reencontram uma vez por ano. A longa permanência de crianças e adolescentes na instituição – às vezes dos sete aos dezoito anos ou mais – expostos à intensa e compulsória vida coletiva, modificam sua sociabilidade, seus modos de vida de origem, estabelecendo novos laços, novas relações pessoais e emocionais (às vezes não necessariamente nos moldes desejados pela instituição). Essa disciplina vivenciada na infância e na juventude predominarão na trajetória pessoal, social e profissional de cada interno em suas vidas futuras. Desenhar uma parte componente desse sistema não é uma empreitada inocente.

A implantação dos edifícios do que seria o núcleo mais urbanizado do internato mostra uma disposição de traçados e volumes ordenados ao longo de ruas e passagens. São espacialidades que não são estranhas ao repertório dos que vivem na região. As belas imagens dos novos alojamentos que se reproduzem nas revistas e websites de arquitetura raramente insinuam esse contexto. A nova moradia, dividida em duas unidades gêmeas, substituem antigas casas-dormitórios organizadas em salões abertos habitados por muitos estudantes, segregados por gênero. O desenho das novas unidades nasceu das “atividades imersivas” dirigidas por Rosenbaum: “estimulamos as crianças a pensarem na representação do lugar onde vivem, para que assim o espaço ocupe o papel de casa, não somente de escola” (8).

Nas novas unidades, seis internos compartilham um quarto; cada quatro quartos formam um bloco de 9 X 30 metros – o que não difere muito da volumetria dos velhos dormitórios. A distinção entre o novo e o antigo se realiza no layout compacto e racional do quarto: suas medidas nasceram do corpo, da ergonomia.

A segunda medida, ou podemos agora falar de escala, surge na maneira de agrupar os blocos dos quartos, no qual habitáculos cerrados, corredores abertos, pátios e jardins se ordenam segundo uma sintaxe. Dentro de uma rigorosa modulação derivada de definições técnico-construtivas, esses elementos se conjugam formando um ambiente de vivência.

Ao verticalizar essa vivência, criando-se um pé direito da ordem de nove metros, uma outra camada de convivência se define por cima dos quartos, com sala de estudos, sala de televisão, sala de jogos, espaço de movimento corporal, generosos terraços e circulações que permitem acolher quaisquer ações ou objetos que a pedagogia ou os estudantes forem capazes de inventar.

Volumes, planos, superfícies, cheios e vazios, porosidades, transparências, tramas e ripados, plantas, sombras e brisas são unificados visualmente sob um teto de 160 X 65 metros de projeção, que virtualiza um penetrável prisma na paisagem. A cobertura é de uma ligeireza de tal ordem que pode parecer uma pipa pronta para que os ventos que amenizam o calor dos trópicos ajudem as crianças a empinarem, mas ainda presa ao solo por pilares de bailarina leveza.

Um pavilhão com essas medidas equivale a quase dois quarteirões no núcleo de Canuanã. Essa arquitetura e essa miniatura de cidade não pertencem à tradição, ao contexto local, não é a representação imaginária da mente de crianças vindas de rincões. Mas passam a fazer parte, como em um mundo novo, mais urbano, mais técnico, mais industrial, como a própria superação da lavoura arcaica parece exigir.

A partir de uma medida ou escala, evidencia-se a responsabilidade do duo Aleph Zero na concepção e resultados do que a maioria infelizmente só poderá apreciar por fotografias. E na medida da materialização dessa arquitetura, fundamental foi o tirocínio e a prática industrial sobre a matéria prima-básica dos edifícios, o extraordinário manejo da madeira executado pelo engenheiro Hélio Olga.

Foi a simbiose entre a alvenaria de adobe de feitura local, que encerra os quartos, e a MLC (madeira laminada colada) que estrutura os quase 25.000 metros quadrados de cada moradia, que realiza o encontro entre o ancestral e o novo. Os edifícios foram todos usinados em Vargem Grande Paulista, interior do Estado de São Paulo. As peças, transportadas em caminhões até Canuanã por muito mais que os 1.400 quilômetros em linha reta que separavam a produção dos componentes e o canteiro. Pode-se insinuar nesta obra a continuidade de uma prática em grande escala inaugurada por João Filgueiras Lima, o Lelé, com seus hospitais pré-fabricados em Salvador e disseminados por quase todo Brasil. Uma insana epopeia que Lelé mostrou viável, e que Hélio Olga, discípulo de um artesão como José Zanine Caldas, demonstra de maneira muito própria com um sólido discurso em defesa da madeira.

Pode o vigoroso contraste entre a paisagem cultural ancestral e popular, e a arquitetura de referência na alta cultura, urbana e industrial, constituir uma condição antitética dentro do “Brasil profundo”? Haverá um elitismo simbólico na moradia, soberba sobre o casario ordinário pré-existente? A arquitetura moderna é filha dileta do Iluminismo. O filósofo Sérgio Paulo Rouanet, um defensor dos ideais iluministas, nos dá algumas pistas. Uma política cultural antielitista deveria proteger e estimular a cultura popular, e por outro assegurar o acesso de todos à cultura superior. Ele chama de “populismo cultural” aquela que reserva “a cultura à fruição de um pequeno número, [...] estigmatiza a alta cultura em si, considerando-a elitista, ao mesmo tempo que exalta a cultura popular, criando entre as duas uma falsa oposição, e inocenta a cultura de massas, confundindo-a em grande parte com a cultura popular”. E conclui: “ora, desvalorizar a alta cultura é a forma mais segura de extinguir a consciência crítica, pois é ela que alimenta a reflexão questionadora e a vontade de transformar o mundo” (9). Nesse contexto iluminista a Ilustração da Revolução Francesa defendia o internato “como uma estratégia de luta contra os particularismos e os laços locais, sociais e familiares, mas também de promoção da justiça social”, mote inicial para princípios que ainda estariam vigentes no internato contemporâneo: “a luta contra as desigualdades, a justiça social, a divisão do trabalho educativo entre a família e a escola” (10).

De fato, como afirmava Solà-Morales, “o lugar contemporâneo... é mais um fundamento conjuntural, um ritual do tempo e no tempo”, que cabe para as metrópoles, como cabe para o “Brasil profundo”.

notas

NA – Agradeço as referências sugeridas pela professora Diana Vidal, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

NE – Desde 2010, a APCA incorporou os críticos de arquitetura, concedendo anualmente sete prêmios. Em 2017, os críticos Abilio Guerra, Fernando Serapião, Francesco Perrotta-Bosch, Gabriel Kogan, Guilherme Wisnik, Hugo Segawa, Luiz Recaman, Maria Isabel Villac, Nadia Somekh, Renato Anelli foram os responsáveis pela seleção dos premiados. Os artigos dedicados à premiação da modalidade Arquitetura e Urbanismo da APCA 2017 são os seguintes:

SOMEKH, Nadia. Prêmio APCA 2017 – Categoria “Resistência urbana”. Bexiga, Vai-Vai; Festa de Nossa Senhora Achiropita; Teatro Oficina; União de Mulheres de São Paulo; Casa de Dona Yayá – Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo (CPC USP). Drops, São Paulo, ano 18, n. 125.01, Vitruvius, fev. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.125/6868>.

WISNIK, Guilherme. Prêmio APCA 2017 – Categoria “Obras referenciais”. Alberto Xavier. Drops, São Paulo, ano 18, n. 125.02, Vitruvius, fev. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.125/6869>.

ANELLI, Renato. Prêmio APCA 2017 – Categoria “Obra de arquitetura em São Paulo”. Instituto Moreira Salles (nova sede na Avenida Paulista), Vinicius Andrade e Marcelo Morettin. Drops, São Paulo, ano 18, n. 125.04, Vitruvius, fev. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.125/6881>.

SEGAWA, Hugo. Prêmio APCA 2017 – Categoria “Obra de arquitetura no Brasil”. Moradias de estudantes na Fazenda Canuanã, Rosenbaum (Marcelo Rosenbaum e Adriana Benguela), Aleph Zero (Gustavo Utrabo e Pedro Duschenes), Ita Construtora (Helio Olga). Drops, São Paulo, ano 18, n. 125.05, Vitruvius, fev. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.125/6882>.

PERROTTA-BOSCH, Francesco. Categoria “Urbanidade”. Sesc 24 de Maio, Paulo Mendes da Rocha; MMBB (Marta Moreira, Milton Braga e Fernando de Mello Franco); Danilo Santos de Miranda. Drops, São Paulo, ano 18, n. 125.06, Vitruvius, fev. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/18.125/6884>.

GUERRA, Abilio. Categoria “Fronteiras da arquitetura”. Guto Lacaz. Resenhas Online, São Paulo, ano 18, n. 195.01, Vitruvius, mar. 2018 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/18.195/6893>.

SERAPIÃO, Fernando. Difusão Cultural: Vicente Wissenbach [no prelo].

1
SOLÀ-MORALES, Ignasi. Diferencias. Topografía de la arquitectura contemporánea. Barcelona, Gustavo Gili, 1995, p. 117; 124-125.

2
PORTAL VITRUVIUS. Moradas Infantis. Projetos, São Paulo, ano 18, n. 204.01, Vitruvius, dez. 2017 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/18.204/6809>.

3
ARANHA, Ana. Escola, fazenda ou cidade? Época, São Paulo, n. 453, 22 jan. 2007, p. 76-79 <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG76197-6014-453,00.html>.

4
ROSENBAUM. Manifesto <http://rosenbaum.com.br/manifesto>.

5
ROSENBAUM, Processo criativo <http://rosenbaum.com.br/projetos/fundacaobradescocanuana/sobre-o-projeto>.

6
GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo, Perspectiva, 1974, p. 17-18.

7
GUIGUE, Michèle; BOULIN, Audrey. L'Internat Scolaire: limites et paradoxes d'une institution totale. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 41, n. 4, dez. 2016 <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-31432016000400002&lng=pt&nrm=iso>.

8
ROSENBAUM. Processo criativo (op. cit.).

9
ROUANET, Sergio Paulo. As razões do iluminismo. São Paulo, Companhia das Letras, 1987, p. 17.

10
GUIGUE, Michèle; BOULIN, Audrey. Op. cit.

sobre o autor

Hugo Segawa é arquiteto, professor da Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo.

Moradas infantis, detalhe técnico, Formoso do Araguaia TO, 2015. Escritórios Rosenbaum e Aleph Zero
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Moradas infantis, detalhe técnico, Formoso do Araguaia TO, 2015. Escritórios Rosenbaum e Aleph Zero
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