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interview ISSN 2175-6708

abstracts

português
O texto apresenta conversa com a arquiteta e professora Zaida Muxí Martínez e a pesquisadora Daniela Abritta Cota sobre a relação entre cidade, política e gênero. A entrevista ocorreu no mês de julho de 2018 em Santa Coloma de Gramenet e em Barcelona

english
This text presents a conversation with the architect and professor Zaida Muxí and the researcher Daniela Abritta Cota on the relation between city, politics and gender. The interview took place in July 2018 in Santa Coloma de Gramenet and in Barcelona

español
El texto presenta conversación con la arquitecta y profesora Zaida Muxí y la investigadora Daniela Abritta Cota sobre la relación entre ciudad, política y género. La entrevista ocurrió en el mes de julio de 2018 en Santa Coloma de Gramenet y en Barcelona

how to quote

COTA, Daniela Abritta. Entrevista com Zaida Muxí. Cidade, política e gênero. Entrevista, São Paulo, ano 19, n. 075.02, Vitruvius, set. 2018 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/18.075/7123>.


Capa do livro Arquitetura e Política, publicado em português
Imagem divulgação

Daniela Abritta Cota: No livro Arquitetura e política (1), publicado em português, você e o professor Josep Maria Montaner abordam o papel dos arquitetxs e urbanistas como agentes políticos. Fale-nos sobre isso.

Zaida Muxí: A relação que tratamos no livro entre a nossa profissão e os atores políticos é que tudo o que fazem arquitetxs e urbanistas, em suas vidas, é uma ação política. Nos últimos anos do século 20 e início do século 21 tem existido uma corrente de pensamento neoliberal que tem difundido a ideia de que, como técnicas e técnicos, nossa ação não tem nada a ver com ação política; como se nossas decisões fossem supostamente neutras, sempre técnicas. Entretanto, em todas as decisões técnicas existe um condicionante político. Você não pode separar quem você é de seu posicionamento no mundo e o seu posicionamento no mundo determina as suas opções tecnológicas, suas crenças, sua ética, e em função disso, suas ações – ações que cada um vai definindo como correta em sua trajetória. Assim, o que pretendemos, quando falamos com os alunos sobre isso, é que cada um tenha a consciência de que os passos que dá e para onde levam, que as escolhas que cada um faz, não serão capazes de controlar tudo o que acontece, mas que você tem uma responsabilidade coerente com sua maneira de pensar e, por outro lado, que há arquitetas e arquitetos que tem estado comprometidos diretamente com a ação política ou com o exercício da política como gestão do público, do coletivo, que são os dois eixos tratados no livro Arquitetura e política.

DAC: É possível existir na atualidade um projeto crítico, alternativo aos interesses do mercado, baseado na prática da arquitetura e do urbanismo com uma perspectiva política?

ZM: Acredito que sim, obviamente existem ambientes urbanos que facilitam a existência desses projetos alternativos mais que outros. Isso dependerá do ambiente urbano e também da forma como trilhamos nosso êxito profissional e definimos nossas aspirações pessoais e profissionais individuais: ou ser um grande profissional com sucesso econômico – possivelmente acredita que não há muitas alternativas para o mercado e você vai aceitá-lo, ou se você acredita que além do dinheiro tem que viver e que pode separar sucesso do dinheiro e que há tantos outros caminhos e outras possibilidades. Então existem alternativas para o mercado.

notas

1
MONTANER, Josep Maria; MUXÍ, Zaida. Arquitetura e políticaensaios para mundos alternativosSão Paulo, Gustavo Gili, 2014, p. 253.

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