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PORTAL VITRUVIUS. Concurso Público Nacional de Valorização da Paisagem Urbana de Santa Tereza RS. Projetos, São Paulo, ano 04, n. 044.03, Vitruvius, ago. 2004 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/04.044/2413>.


Santa Tereza, cidade que se captura em um olhar, o olhar de quem vem para passear, negociar ou simplesmente para ver o passar do tempo: o casario, o cerco das águas, a torre veneziana pautando as horas...

Intervir nesta cidade aldeia requer cuidado, é preciso medir os passos – maneirar nos gestos. É chegar devagarinho interrogando a paisagem, surpreendê-la na curva do rio, na linha das montanhas e no campanário guardião do tempo.

Santa Tereza possui uma paisagem natural exuberante, composta pelos morros que a cercam e do rio taquari, as margens do qual, e em função do qual a povoação surgiu e se desenvolveu. Por si só o lugar possui uma força especial que se completa entre paisagem natural a cultural.

Embora permita essa licença poética, tem problemas que ao olhar atento não passam despercebidos.

A cidade, de uma forma geral, encontra-se desconexa. Seus acessos viários não estão em boas condições e a sinalização é quase inexistente. Os passeios públicos e a arborização urbana não apresentam uniformidade, interferindo negativamente no contexto.

Propostas gerais

Enfatizando os pontos fortes do lugar...

Nossa proposta busca enfatizar os elementos definidores da paisagem: “os focos”, a torre da igreja e o patrimônio adjacente; o rio taquari e o arroio Marrecão como marcos do percurso urbano, a paisagem natural e o contexto rural que cercam a cidade.

Os focos são elementos que por sua importância dentro deste contexto atraem e irradiam, são potencialidades. Para que se tornem parte de um todo inseparado dos elementos que constituem este rico ambiente, incluindo aí os seus habitantes e seus visitantes, serão conectados através de ações.

Essas ações tem cunho pontual e linear.

As pontuais visam estruturar os focos identificados (entorno da igreja, o patrimônio, parques e praças...) através da revitalização geral e sinalização.

As lineares, são todos os elementos que conectam os focos – os percursos de maneira geral –, através da reconstituição dos passeios, da criação de parques lineares na borda do rio taquari e arroio Marrecão, trilhas ecológicas e através de eixos visuais, virtuais ou físicos

Turismo ecológico

o turismo em Santa Tereza deve priorizar e difundir as atrações urbanas e rurais. No meio urbano o ambiente da orla o parque ,o patrimônio arquitetônico; no meio rural incentivar a criação de pousadas rurais, incentivar o turismo de aventura; organizar feira ecológica para comercializar produtos produzidos na região; valorizar os eventos culturais.

São necessárias, demarcação de trilhas ecológicas, identificação de pontos notáveis, confecção de placas informativas; elaboração de materiais informativos, treinamento de guias.

O município: linha verde

chamamos de “linha verde” o trecho da rs 444, a partir da divisa do município, onde propomos a manutenção e recuperação da vegetação através do tratamento da faixa de domínio. O uso de vegetação como sinalização viva, em conjunto com a sinalização gráfica destacará todas as localidades de interesse cultural e paisagística.

A sinalização, conterá todos os signos e informações necessárias para destacar as peculiaridades da paisagem natural e cultural.

A sinalização rodoviária deverá ocorrer desde o acesso a São Vendelino e através do Vale dos Vinhedos até chegar em Santa Tereza, integrado-a efetivamente na rota turística.

O tratamento paisagístico das faixas de domínio incorpora, através do uso da vegetação a sinalização viva. A marcação de eixos visuais que ressaltam pontos importantes do percurso como a vista de vales, sinalizações específicas e cenas do cotidiano da região.

A cidade

Enquanto avançamos e mergulhamos no vale até Santa Tereza, observamos a mudança na paisagem, percebemos a exuberância do verde e seus cheiros, a imponência da topografia... Os platános do acostamento observam aqueles que chegam estendendo um tapete de folhas para saudá-los e observam imóveis aos que se vão.

Quando contornarmos a última curva, antes da cidade, somos surpreendidos pela visão furtiva do campanário da igreja que imediatamente aguça nossa curiosidade. Neste ponto deverá existir um refúgio na faixa de domínio para que o passante possa ter seu primeiro contato com a cidade. Para isso foram criadas as “janelas na paisagem”, que são cubos metálicos vazados e coloridos que enquadram a paisagem em pontos significativos. Haverá mais dois refúgios até o acesso, dessa maneira o viajante toma conhecimento gradual da cidade.

Antes da primeira ponte de acesso, instalaremos em outro refúgio, um ponto de informações turísticas.

O acesso para o parque de rodeios nos sugere um percurso alternativo o qual segue paralelo ao arroio Marrecão e passa a repertorizar nossa proposta de conexão dos focos da cidade através dos seus percursos. Sugerimos um parque linear ao longo daquele curso d’água, estabelecendo uma conexão de acesso à Santa Tereza junto a ponte pênsil. A casa existente na lateral da ponte se transforma em ponto de recepção e acolhimento aos que chegam. Na continuidade interliga com a ponte de ferro e o parque de eventos. Esse parque linear terá a função de resguardar a margem daquele curso da água preservando suas características naturais.

O trecho entre a ponte sobre o arroio e a ponte sobre a via férrea, será configurado por meio da arborização e definição do passeio, definindo o acesso à cidade.

Entrando na cidade

O tecido urbano neste ponto nos sugere a reordenação da rótula a repavimentação dos passeios e a reorganização do recuo do “bar da esquina”. No lado oposto – propriedade privada – esquina sem nenhum caráter, sugerimos intervenções de cunho prático e de organização da paisagem, podendo abrigar um posto de informações turísticas, estacionamento para microônibus e os veículos de turistas que queiram fazer os percursos a pé.

O espaço que antecede o caminho da ponte pênsil, cujo entorno nos lembrou, mantida as devidas proporções, a cidade de Amarante em Portugal. A utilização dos prédios que fazem fundos para o arroio como cafés, restaurantes e pousadas é a mais indicada, podendo estes estabelecimentos tirarem proveito da paisagem formada pela ponte pênsil, a ponte da linha férrea, a mata e o arroio, com a torre ao fundo. Propomos como indutor, em primeiro momento a valorização do espaço aberto imediato à ponte.

Na esquina da rua Abramo Caumo e avenida Itália, as lembranças se confundem entre o vazio da memória do terreno vago e a memória profunda, evocada pelo sobrado de madeira, marco da resistência. Um contraponto onde só o tempo restabelecerá o diálogo. Desse trecho em diante, pela avenida Itália, seguimos o caminho da memória onde as arquiteturas se mostram em um conjunto significativo na paisagem. Valorizamos esse conjunto urbano a partir da repaginação dos passeios, pontuando parcimoniosamente com a arborização; com a valorização do colorido das fachadas.

A praça

Praça, ponto estratégico, cujo campanário evoca uma aldeia italiana, intervimos invertendo sua lógica. Uma linha iniciada no campanário aponta para a esquina oposta como quem segue para o rio, cuja evocação se faz presente em um fio d’água que a acompanha finalizando em um espelho d’água. O espaço que se organiza a partir desse eixo, conforma o átrio da igreja e, como nas piazzas italianas, valoriza os acontecimentos e libera para a paisagem a majestade do campanário. Hierarquizados configuram palco e platéia (praça seca), o espaço de contemplação, homenageando o lado oposto da rua na figura do prédio da secretaria de educação. Ao lado direito de quem desce, saindo do campanário, se revela o espaço de recreação infantil e, protegido pelo pergolado, o espaço destinado aos adultos e idosos.

A intervenção proposta para a igreja é simbólica no sentido de minimizar o efeito negativo causado pela destruição do templo original, substituído por outro moderno. Esta proposta visa resgatar a imagem retida na memória, daquilo que outrora foi a igreja, sem cair na tentação de copiá-la literalmente. A insinuação da forma da fachada antiga, obtida através de uma máscara, constitui-se em um ato inicial para que seja dada a tônica das transformações esperadas.

A borda

A cidade é banhada pelo rio Taquari, que nasce no extremo leste do planalto dos campos gerais, com a denominação de rio das antas, e forma a bacia hidrográfica do sistema Taquari-Antas. Hidrologicamente é caracterizado como um rio de planície, com pouca declividade e poucas corredeiras. É utilizado pela população de Santa Tereza para a prática de canoagem, pesca e como balneário. A preservação de suas margens é assegurada por lei, incorporada no plano diretor da cidade, que restringe seu uso. A implementação de um parque de borda potencializa seu uso e atende ao que prescreve a lei.

Essa é uma área definida pela preservação das características ambientais onde assim como no parque, junto ao arroio Marrecão, contemplamos com percursos orientados com pontos de contemplação e um objetivo: a exploração da paisagem natural.

Toda a borda, desde a confluência do Marrecão com o Taquari até a travessia da balsa, torna-se um parque urbano para preservação da mata ciliar. Dois pontos serão dotados de equipamentos para permitir a aproximação e integração da população com o rio:

Em frente ao camping, serão feitas plataformas em estrutura metálica e madeira, que tocam o solo apenas através de pilotis, permitindo assim, que a vegetação rasteira e de baixo porte cresça e integre-se com as bases. A área do camping receberá melhorias em seus equipamentos, através da ampliação dos banheiros, drenagem e a reforma do bar e churrasqueiras.

A área entre o rio e o campo de futebol se encontra degradada e sub-aproveitada, servindo apenas como barreira entre a cidade e o rio. A recuperação desse espaço passa por sua urbanização.

Para recuperar essa área concebemos muros de contenção em suas cotas médias, formando platôs que permitam a circulação, estar e contemplação. Um estacionamento, e acessos até os demais platôs que conformam uma pequena praça defronte ao rio, com uma parte de seu piso em basalto e tijolo, e o restante com decks de madeira sobre estruturas metálicas. Estes equipamentos não estão livres da ameaça de cheias, no entanto, buscamos cotas mais altas e os localizamos em pontos onde sofram o menor impacto possível da correnteza.

As circulações na borda acontecem sobre caminhos gramados, trilhas com dormentes e decks de madeiras com guarda-corpos. Para permitir o lazer às margens do rio, no período de verão, serão colocadas bases móveis de madeira.

Conjunto urbano de valor arquitetônico

Para que este patrimônio seja usufruído plenamente é necessário que seja conhecido e divulgado, para a comunidade local e para os seus visitantes. Alguns exemplares da arquitetura local apresentam deteriorações ou intervenções que os estão descaracterizando. Algumas destas edificações estão fechadas precisam ser reutilizadas.

Esta arquitetura tradicional apresenta em diversos de seus exemplares, descaracterizações pelo uso de cores inadequadas, por vezes berrantes.

Proposta

Realização de um inventário mais apurado do patrimônio edificado, tomando como base aqueles já realizados, como aquele feito pelo convênio entre IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), IPHAE (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado) e prefeituras. Certamente se arrolará um número maior de edificações e conjuntos que serão usufruídos pela comunidade e pelos seus visitantes.

Com base no inventário, incentivar na rede escolar uma proposta de “educação patrimonial e ambiental”, visando conscientizar a comunidade (em especial das crianças e adolescentes).

Para o visitante, elaboração de folders e publicações sobre a localidade. Nas edificações, caberia criar uma sinalização na forma de painéis (como os existentes nas localidades de interesse cultural de Goiás), que possibilitem ao turista conhecer um pouco mais da especificidade de cada edificação (sua arquitetura, sua história e seu vínculo com a comunidade).

Nas edificações que apresentam deteriorações, será necessário realizar um diagnóstico preciso, caso a caso, considerando tratar-se de um acervo variado, especialmente de imóveis de madeira (araucária) e de alvenaria de tijolo, para então proceder às intervenções restaurativas necessárias (conservação ou restauração). Em alguns casos em que o abandono da edificação ou o uso da mesma for considerado inadequado, há a possibilidade de proceder a intervenções novas (re-arquiteturas), considerando sempre como prioritários os valores intrínsecos da edificação tradicional e fazendo da intervenção uma contribuição nova, digna de acrescentar algo contemporâneo e significativo para participar do acervo a ser preservado, porém harmônico com o suporte tradicional. A refuncionalização de edificações deve visar a revitalização urbana. Neste sentido, os usos mais adequados aos imóveis não aproveitados ou sub-aproveitados seriam, para museu (evitar ao máximo pela redundância), central de informações turísticas, pousada e café/restaurante. A preservação dos usos tradicionais e vitais, como, por exemplo, os bolichos (vendas), especialmente o dos prezzi, é fundamental.

É necessário realizar uma investigação cromática, resgatando, pelo menos o indicativo de cores predominantes para cada tipo de edificação. Em uma avaliação primária percebe-se que as cores predominantes oscilam em um degrade entre o “giallo” e o “rosso” (tradição da península itálica), no caso de Santa Tereza, mais especificamente entre o ocre e o tom de terra/bordô/vinho/grená, estes acompanhados do creme ou branco em aberturas e detalhes.

Para proceder a uma investigação cromática é necessário seguir a seguinte metodologia: inicialmente o conhecimento do território, seguido de um censo dos edifícios notáveis, verificando a predominância de cores. A grosso modo, pode-se afirmar que o prédio notável é do campanário, secundado pelas edificações das ruas próximas. Em uma atitude investigativa deveria ser estudada a vida pregressa destas edificações para compreender o uso de cores inicial e as mudanças ocorridas ao longo do tempo, recomenda-se a extração e análise de amostras, retiradas dos pontos melhores conservados. A carta de cores, posteriormente deve ser assumida como um patrimônio coletivo.

De uma maneira empírica e generalista podemos definir entre as edificações de valor cultural, três tipos básicos:

  • os prédios em madeira (por vezes com o material “in natura” ou pintado a base de cal, onde predominam tons de ocre, onde a mesma cor ou outra no tom de terra/bordô/vinho/grená são utilizadas nos lambrequins dos beirados, nas aberturas e gradis);
  • os prédios ecléticos em alvenaria (onde predominam as linhas horizontais, cujos revestimentos lisos receberam inicialmente pinturas a base de cal e que são acompanhados de decoração de tradição neoclássica);
  • os prédios modernistas por sua vez, além de explorar uma composição ainda acadêmica simplificada, valorizam uma volumetria potente, destacando a decoração geométrica e explorando o revestimento liso e o cromatismo contrastado.

A arquitetura contemporânea é bem-vinda desde que respeite o plano diretor existente e que seja elaborada considerando a escala tradicional. De forma alguma serão aceitos os pastiches que procurem imitar a sua arquitetura tradicional (da localidade). Deverá sim trazer a marca dos novos tempos, porém evitando a concorrência com a pré-existência, isto é, a arquitetura tradicional de Santa Tereza. Deve procurar se harmonizar com a arquitetura característica da imigração, impondo entretanto a sua própria personalidade.

A rede elétrica deverá ser enterrada, como é de praxe em centros históricos preservados em outras regiões do país e principalmente na Europa.

A sinalização urbana deve ser revista para que não interfira na visualização e tomada de fotos / imagens das edificações de interesse cultural.

A iluminação dos edifícios de maior valor cultural, como, por exemplo, o campanário, a prefeitura e a Casa Prezzi, deverão seguir um projeto no qual os holofotes não interfiram visualmente e não causem danos às edificações. Estes pontos de luz deverão ficar dispostos de maneira tal que sejam pouco notados pelos moradores e visitantes.

A arborização

A organização da paisagem engloba o ambiente como um todo, paisagem cultural, paisagem natural. Em relação a essa última, nossa preocupação fica evidente já na proposta da “linha verde”, onde sugerimos o manejo da vegetação ao longo da RS 444 que, juntamente com a sinalização conduz o visitante à cidade.

No meio urbano, cultural e natural ambas se justapõe, requerendo harmonia para que se evidenciem em sua plenitude, tornando legível a paisagem. Nesse sentido incluímos uma listagem de vegetais apropriados, tanto à região quanto a composição com o meio urbano. Abaixo, especificação da arborização, segundo os nomes popular e científico.

Estacionamento Parque Orla

  • Açoita cavalo / lamanonia ternata

Arborização da Praça

Opção para plantio depois de saída da ponte do Marrecão, sendo que serão mantidos alguns exemplares da vegetação nativa, os quais serão transplantados para adequação ao projeto:

  • Goiabeira da serra / feijoa sellowiana
  • Ipê da serra / tabebuia alba
  • Corticeira da serra / erytrina falcata

Arborização da margem do rio

  • Salseiro / salix humboldtiana
  • Ingá / ingá uruguensis
  • Branquilho / sebastiania commersoniana
  • Amarilio / terdinalia australis
  • Angico vermelho / parapiptadenia rígida
  • Corticeira da serra / erythrina falcata
  • Guabiroba / campomanesia xanthocarpa
  • Jaboticaba / myrciaria trunciflora
  • Catigua / trichilia claussenii
  • Uvaia / eugenia pyriformis
  • Sarandi/ cousaboa schotii
  • Aguaí / chrysophyllumgonocarpum
  • Canjerana / cabralea canjerana
  • Açoita cavalo / lamanonia ternata

Arborização no passeio

Ambos próprios para plantio nos passeios (seu crescimento deve ser conduzido):

  • Cambuim / myrciaria tenella
  • Manacá da Serra / tibouchina mutabilis

Arborização na rodovia

Compondo com plantio já existente em uma lateral:

  • Taquareira / babusa sp

Mobiliário urbano e sinalização

Dimensionar seus equipamentos para cumprir às suas diversas funções, garantindo a acessibilidade dos usuários. Priorizar a unificação da linguagem visual e da comunicação, segundo padrões construtivos internacionais, de fácil manutenção e reposição.

Principais estratégias para o mobiliário:

  • estabelecer padrões com a criação de variações que permitam enfatizar as características específicas da área;
  • garantir a sua durabilidade;
  • interferir o mínimo na paisagem e no ambiente; desenvolver propostas alternativas para portadores de deficiência física e visual.

Estratégias para a sinalização:

  • estabelecer uma classificação dos tipos de sinalização para facilitar a sua padronização afim de usá-los adequadamente e evitar a poluição visual e à falta de comunicação;
  • criar normas para elaboração, aprovação e implantação destes elementos, tendo em vista o grau de visibilidade desejado.

Proposta luminotécnica

Um dos motivos do embelezamento de uma cidade é melhorar a sua qualidade de vida. Dentro deste enfoque, o projeto luminotécnico a ser proposto para a intervenção na área do projeto de Santa Teresa, buscará proporcionar à cidade:

  • segurança e orientação visual;
  • ambiência, espetáculo e interação social;
  • promoção, identidade.

Quanto ao aspecto segurança, a luz será uma importante ferramenta na segurança de pedestres e motoristas. Uma boa iluminação poderá dissuadir atos de vandalismo, oferecendo maior liberdade e segurança, permitindo melhor orientação visual do patrimônio histórico.

A iluminação adequada deste sítio histórico será uma forma sutil, elegante e altamente eficaz de promoção, de forma a valorizar o patrimônio histórico e atrair o turismo, revelando a identidade da cidade, da população como conjunto, fortalecendo o orgulho a nível comunitário.

Implantação

A implantação das propostas depende de uma ação conjunta entre poder público, privado e comunidade e se dará, em sua totalidade a longo prazo. Não se trata somente de um percurso a ser valorizado, mas sim de uma cidade, com potencial turístico e econômico, que deve passar a tratar seu planejamento através de planos, programas e projetos, amplamente discutido com a comunidade, corpo técnico composto por arquitetos, historiadores, agrônomos, sociólogos e educadores.

O patrimônio histórico e ambiental de Santa Tereza deve se desenvolver de forma sustentável.

Deverá garantir a preservação do patrimônio ambiental, de maneira que possa ser explorado corretamente, gerando renda e empregos.

Deverá ser estimulada a criação de infra-estrutura de apoio ao turismo: hotéis, pousadas, restaurantes, e cafeterias, além de elementos culturais como livrarias, cinema, teatro para em conjunto com os atrativos do patrimônio histórico e do ambiente natural incrementar uma nova dinâmica na cidade.

ficha técnica

Arquitetos
Udo Mohr, Denis Hickel, Maturino S. da Luz e Paulo Cesa Filho

Consultor
Engenheiro Agrônomo Lair Ângelo Baun Ferreira

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Equipe premiada
Porto Alegre RS Brasil

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044.03 Concurso
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original: português

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Porto Alegre RS Brasil

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044

044.01 Profissional

Brascan Century Plaza, projeto de Jorge Königsberger e Gianfranco Vannucchi

044.02 Concurso

Concurso Bairro Novo

Portal Vitruvius

044.04 Profissional

Plano Erechim 100 – Cesar Dorfman Arquitetos Associados

044.05 Concurso

Concurso da Nova Sede do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais

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