Buscando recuperar um patrimônio histórico brasileiro, a solução proposta pretende ser a de menor interferência física possível no projeto original, de autoria do Mestre Vilanova Artigas, do qual fui assistente de ensino na FAU-USP.
Simplicidade, leveza e dignidade
A solução do GEEF da FAU-USP, embasada em estudos e pareceres técnicos oficiais, já prevê inicialmente a emergencial recuperação da superfície de concreto da cobertura, bem como a adição de novas prumadas para descidas de águas pluviais junto aos pilares principais da cobertura.Nossa solução para a cobertura do edifício é de extrema simplicidade e leveza, consistindo basicamente em 2 etapas:1. Revestimento de toda a superfície de cobertura exposta às intempéries climáticas com chapas de cobre natural;2. Adoção de nova cobertura em “panos” de membrana tensionada, cada qual cobrindo 4 módulos da iluminação zenital original. Fixados em 8 pontos com 2 diferentes alturas, estes novos módulos “quádruplos” formam superfície capaz de propiciar estanqueidade, ventilação, iluminação, drenagem e proteção a radiação solar, sem sobrecargas ou estruturas adicionais. Desta forma, os dômus de acrílico podem ser retirados, e as águas de chuvas - inclusive de vento - serão totalmente contidas.A proposta assim apresentada responde com eficiência aos problemas a serem enfrentados, e respeita integralmente o conceito do projeto do edifício, revelando-se solução final e digna da representatividade deste marco de nossa arquitetura.ficha técnica
Equipe: Pedro Paulo de Melo Saraiva, Fernando Mendonça, Pedro de Melo Saraiva, Christian Nobre, Luiz Nogueira, Alex Hollanda e Thomas de Boer