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MAB – Faap em parceria com Grimaldi Forum apresentam momentos marcantes da trajetória percorrida pela princesa Grace de Mônaco
A mostra, originalmente criada em 2007 pelo Grimaldi Forum, reúne cerca de 900 objetos que revisitam a vida da diva que conquistou Hollywood, o Principado de Mônaco e a realeza monegasca. Entre eles, fotografias, filmes, vestidos, joias, acessórios, quadros, cartas que escrevia e recebia de amigos como rainha Elizabeth, Greta Garbo, Frank Sinatra, Alfred Hitchcock, Jacqueline Kennedy, todos conservados e organizados pelo Palácio Principesco.
Durante a visita, o público terá a oportunidade de ver registros de sua infância e juventude na Filadélfia, sua carreira bem-sucedida como atriz, seu casamento com o príncipe Rainier III e seu destino como princesa. Além disso, o visitante poderá conhecer a mãe dedicada, a amiga solidária, a incentivadora das artes, a presidente da Cruz Vermelha de Mônaco e a defensora de diversas causas humanitárias.
Para traçar a linha do tempo de Grace Kelly, a mostra está dividida em 14 salas. A primeira delas é Filadélfia, que apresenta fotografias de sua infância e dos momentos em família, além de exibir o álbum em que ela, quando adolescente, escrevia as mais miúdas lembranças de sua vida cotidiana, entre outros.
A sala Nova York mergulha no início da carreira de Grace como modelo em anúncios publicitários e comerciais e, também, como atriz de teatro e de programas de televisão.
A ascensão hollywoodiana de Grace Kelly foi fulgurante. Ela fez onze filmes em cinco anos. Atuou com personalidades como Gary Cooper, Clark Gable, James Stewart, William Holden, Cary Grant e Alec Guinness. Para mostrar essa fase gloriosa de sua vida, foi criada a sala Hollywood, em que o público poderá fazer uma viagem através de seus anos na indústria do cinema. O espaço traz fotos de trechos de filmes estrelados por ela, recortes de jornais, pôsteres, estatueta do Oscar, vestidos usados nos filmes, assim como o longo em cetim verde usado ao receber o prêmio de melhor atriz por seu papel em Amar é Sofrer.
Apesar da qualidade de suas interpretações em filmes como Matar ou Morrer, O Cisne, Alta Sociedade, Amar é Sofrer, foi a cumplicidade com Alfred Hitchcock que garantiu a Grace Kelly a durabilidade da notável posição conquistada na história do cinema. A sala Hitchcock se concentra nos três filmes que ela fez com o diretor: Disque M para Matar, Janela Indiscreta e Ladrão de Casaca.
Durante as filmagens de Ladrão de Casaca, na Côte d'Azur, Grace Kelly descobriu o Principado de Mônaco, onde foram rodadas algumas cenas do filme. Esse acontecimento pode ser conferido, através de fotografias, na sala Reino Encantado.
Por ocasião do Festival de Cannes de 1955, Grace Kelly visita o Palácio de Mônaco e tem o seu primeiro encontro com o príncipe Rainier III. A sala O Encontro apresenta registros fotográficos desse momento, as cartas de amor trocadas entre eles e a celebração do noivado do casal.
Após o pedido de casamento, feito pelo príncipe Rainier quando foi passar as festas de Natal com a família Kelly, Grace deixou sua carreira promissora de atriz, e também sua pátria, para tornar-se princesa de Mônaco. Seu casamento teve ampla repercussão na imprensa do mundo todo. Imagens dessa união poderão ser apreciadas pelo visitante na sala O Casamento.
A sala Amigos mostra como a princesa conservou laços muito fortes com os amigos de Hollywood, que convidava com frequência ao Palácio. Entre eles encontravam-se David Niven, Frank Sinatra, Cary Grant, Gregory Peck e suas esposas, Alfred Hitchcock, Peter Ustinov e Jack Warner. Também partilharam da hospitalidade do casal Rudolf Nureyev e Margot Fonteyn, Elizabeth Taylor e Richard Burton, George Balanchine, Anthony Burgess, Marc Chagall e Jacques Henri Lartigue, entre outros.
Devolvendo todo o brilho aos bailes do Principado, a princesa Grace de Mônaco despertou o prestígio adormecido de Mônaco, o qual a alta sociedade internacional tendera a abandonar.
A magia renovada a cada festa nascia do acordo perfeito entre o esplendor dos cenários, a qualidade dos convidados, o charme e a elegância dos divertimentos musicais.
As contribuições oferecidas pelos convidados eram destinadas a diversas organizações de caridade presididas pela princesa Grace, entre as quais se encontra a Cruz Vermelha Monegasca. Na sala Baile, o visitante poderá conferir os looks glamorosos que a destacaram como ícone de elegância do século XX.
Na sala Maternidade-Família será possível fazer um passeio pela intimidade da princesa, em momentos com os seus filhos, Caroline, Albert e Stéphanie e seu marido, o príncipe Rainier III de Mônaco. Filmes feitos com maestria profissional pela própria princesa e fotografias registram o clima de compreensão, afeição, amor e confiança que reinou na vida da família principesca, as brincadeiras das crianças e as viagens de férias realizadas.
A sala Jardim Privado mostra a paixão de Grace pela natureza e seu fascínio pelas flores. Sua publicação My Book of Flowers, que retrata seus extensos conhecimentos florais, ilustra igualmente esse sentimento que a levou a fundar o Garden Club de Mônaco, destinado à manutenção dos espaços verdes do Principado e à promoção de concursos florais. Ela dispunha de um ateliê em Roc Agel, onde estabeleceu sua própria técnica de quadros de flores prensadas, expostos várias vezes com grande sucesso na galeria parisiense Drouant. Os mesmos poderão ser contemplados nesse espaço da exposição.
Nas salas Princesa e Glamour está reunida uma série de suas roupas de alta costura de marcas como Dior, Chanel, Balenciaga, Grès, Givenchy e Yves Saint Laurent, além de trajes confeccionados no próprio Palácio por Maryel Girardin. Os espaços não deixam de lado sua paixão pelos acessórios como grandes óculos de sol, chapéus, toucas de banho floridas, turbantes, joias e algo que considerava indispensável: a famosa bolsa Kelly da Maison Hermès, criada em homenagem à princesa, que virou moda nos anos 50 e 60, após ter sido flagrada usando-a para esconder a barriga de uma suposta gravidez.
Para fechar o círculo de trajetória de Grace Kelly, foi criada a sala Real, dedicada a seu papel como membro da realeza monegasca e sua contribuição à imagem de Mônaco no mundo inteiro e entre os chefes de Estado, com os quais o príncipe Rainier e ela própria se encontravam. Mostra, ainda, como ela tornou-se uma das mulheres mais tituladas da Europa, em razão da antiguidade da Dinastia Grimaldi, como duquesa de Valentinois, de Mazarin, de Estouteville, da la Meilleraye e de Mayenne; princesa de Château-Porcière; marquesa de Baux e de Guiscard; condessa de Carlades, de Thorigny, de Ferette, de Beaufort, de Thann e de Rosemont; baronesa de Altkirch e de Saint-Lô; senhora de Isenheim e de outras noventa e seis senhorias.
27 de maio de 1966. Átrio do Cassino. Baile do Centenário. A Princesa Grace e o Príncipe Rainier [©Archives – SBM Mônaco]
19 de abril de 1956. Almoço do casamento religioso de SAS, o Príncipe Rainier III e a Princesa Grace de Mônaco [©Archives Du Palais Princier]