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O Espaço Chakras apresenta em seu espaço cultural, a IQ Art Gallery, entre os dias 3 e 27 de novembro, das 20h às 22h30, a mostra Cranio do artista de mesmo nome e conhecido por retratar o caos urbano
Nascido em São Paulo, Cranio trabalha nas ruas de São Paulo desde 1998 e é conhecido por pintar índio azuis, com alto grau de detalhes, interagindo com o caos urbano. Seu traço é inconfundível e está, aos poucos, ganhando reconhecimento nacional pela qualidade de seu trabalho.
Na exposição “Cranio” na IQ Art Gallery, o artista apresenta a sua arte grafitando as paredes da galeria e alguns módulos em PDF instalados no lugar. Em nichos instalados nas paredes da galeria serão expostos objetos de design pintados pelo artista. E, ainda, o público poderá conferir telas que por meio de uma interação com as paredes vão produzir volumes e efeitos 3D. Na ocasião, será possível adquirir as telas e objetos assinados pelo artista. Depois do vernissage, no dia 3, a festa continua com a sessão musical do DJ Junior Deep no lounge. Cranio é famoso por retratar, em suas obras, a imagem de um índio azul interagindo com o caos urbano, como forma de protesto a seus próprios ideais.
Para o grafiteiro, o índio azul age como um manifesto antropológico das conotações críticas intensas à sociedade de consumo. A produção do artista envolve desde painéis e telas até a decoração de ambientes, tudo feito a partir do reaproveitamento de materiais como latas de spray, caixas de cigarros etc. Sua obra pode ser vista principalmente nos muros da cidade de São Paulo.
sobre Cranio
Fabio de Oliveira, o Cranio, era pichador na época de colégio. No entanto, preferiu seguir o caminho do grafite, ainda na moda dos “tags” nos muros. “O grafite é uma forma de linguagem mais elaborada. É feita, na maioria das vezes, durante o dia e com autorização”, esclarece o artista. Cranio cresceu na zona norte de São Paulo, e considera que o meio foi sua maior influência. Seu trabalho é definido por uma linha de estilo próprio, misturando cores e traços originais dentro de um contexto baseado em personagens e situações diversas. Apesar de ter uma temática bem abrangente, sua arte pode ser reconhecida através de seus personagens, que possuem características semelhantes.
Os paredões descascados, nas margens das ruas e avenidas da zona norte, e do centro da cidade, transformaram-se numa oca.
Imprescindível abrigo do antropófago azul, nestes tempos sofridos de (anti)heróis nacionais. “A paixão de pintar pela cidade é o que me marca. Passar por determinado lugar e ver um desenho seu, com pessoas ao redor admirando o trabalho não tem preço”, explica. Segundo o artista, há onze anos o personagem urbano foi criado. “O índio na cidade, representado pelo grafite, faz um contraste bem legal com a cidade”, disse.
[divulgação]