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"Para o silêncio das plantas", do artista João Modé, e “Hertziana, galena codex”, da artista Lilian Zaremba ficarão em cartaz até março de 2012

João Modé: intervenção feita especialmente para o Parque Lage

O artista João Modé abre, no dia 17 de Dezembro (sábado), às 15h, exposição inédita desenvolvida especialmente para as Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage – vinculada à Secretaria de Estado de Cultura. “Para o silêncio das plantas” é uma mostra de caráter reflexivo e participativo, que apresenta uma conversa entre a cidade do Rio de Janeiro, a natureza e o Parque Lage.

Para esta exposição, João Modé apresenta um trabalho que ocupa desde o portão de entrada do Parque Lage, atravessando o espaço das Cavalariças, e se estendendo até a floresta. Por meio de um grande ‘Extensor’, formado por duas cordas presas em duas palmeiras – localizadas na entrada do parque – o público é convidado a percorrer toda a alameda que leva às Cavalariças. Os visitantes podem, assim, entrar no espaço e sair por uma plataforma de madeira em direção à floresta.

Na mata, caminhos construídos acima do nível do solo permitem um acesso a diversos pontos, onde estarão instalados alto-falantes de potências variadas. Músicas e sons serão reproduzidos, intercalados com momentos de silêncio. No repertório, músicas clássicas e populares, gravações de rituais dos índios Kaiapós, pontos de umbanda (para o orixá Oxossi que protege as matas), músicas eletrônicas, gravações de textos literários, sons de animais, entre outros.

O interior das Cavalariças funciona, nesta mostra, como um espaço de meditação, representando uma interseção entre a rua e a floresta. Desenhos, fotografias e um caderno com a relação das músicas de cada dia vão ser documentados, além de instrumentos musicais para quem quiser tocar para as plantas.

O artista encerra a programação anual da EAV Parque Lage para as Cavalariças que mostrou também, Entreimagens, de Paulo Bruscky, Liberdade, de Carlos Vergara, O que há por trás da coisa corporal, de Ana Vitória.

Mais sobre o artista
João Modé vive e trabalha no Rio de Janeiro. Artista com diversas exposições no Brasil e no exterior, entre elas: A espiral e o quadrado, Bonnierskonsthall, Estocolmo, Suécia; Viajantes Contemporâneos, Pinacoteca do Estado de São Paulo, SP; finalizou na semana passada individual na Galeria A Gentil Carioca [2011], De sertão, individual no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães – MAMAM, Recife, PE; Arroz com Feijão, Art Basel Miami Beach, EUA [2010]

Invisíveis [Eva], individual na Fundação Eva Klabin, Rio de Janeiro, 7ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre, ambas em 2009; 28ª Bienal de São Paulo em 2008, A Cabeça, individual na galeria A Gentil Carioca, RJ; Panorama da Arte Brasileira, MAC São Paulo, em 2007; Stopover, Kunsthalle Fribourg, Suíça; Abrigo Poético – Diálogos com Lygia Clark, MAC Niterói, RJ, ambas em 2006; Bienal de Praga, National Gallery, Praga, República Tcheca, e Rede, MAM do Rio de Janeiro, em 2003. Seu trabalho é articulado por uma noção plural de linguagens e espaços de atuação. Alguns projetos envolvem a participação direta do público.

 

Lilian Zaremba: exposição inédita

Um trabalho inédito da artista tendo a arte sonora e a comunicação como tema, numa instalação que reúne projeção de filme, sonorização do ambiente, esculturas em porcelana, prata, pedra de galena e ferro, será inaugurado no dia 17 de dezembro (sábado), às 15h, na Capela das Cavalariças da Escola de Artes Visuais do Parque Lage – vinculada à Secretaria de Estado de Cultura.

O nome “Hertzianase refere às “ondas hertzianas”, também conhecidas como “ondas de rádio”, por conta da origem em latim deste nome “radius”, ou seja, raio. A instalação “Hertziana, galena códex” propõe observar a comunicação via rádio para além de seu fechamento midiático, voltando e avançando na própria história da radiofonia: da radiotelegrafia (as palavras em código Morse nas placas que fazem referência a manuscritos antigos, isto é, codex) ao rádio digital (a sonorização ambiente) passando pelo rádio de pedra de galena (a narrativa fílmica).

Todas as obras da mostra se interligam. Um filme projetado, ocupando toda a parede de fundo, entrelaça um enredo (narrativa de Hertziana, uma menina captando sons que são emitidos no espaço por meio de pedras) às ações do trabalho, expressas em objetos de porcelana .

Na instalação em looping, este filme está fragmentado em projeções de cerca de 3 minutos cada. Assim que cada uma dessas projeções termina, o som pula da tela para o ambiente da capela. Então, o som percorre emitindo a palavra SONO, em código Morse, e a palavra SONHO. Terminando o percurso sonoro, as imagens do filme voltam e é iniciado outro ciclo da narrativa visual. O objetivo é cumprir esta “transmissão radiofônica” que se remete ao rádio de galena, uma das primeiras formas de comunicação via rádio, explorando as relações de forma, volume, onipresença, espaço e tempo.

Exposição de João Modé no EAV Parque da Laje, RJ. "Para o silêncio das plantas" [divulgação]

Exposição de João Modé no EAV Parque da Laje, RJ. "Para o silêncio das plantas" [divulgação]

Mãos com pedra de Galena, parte da exposição de Lilian Zaremba “Hertziana, galena codex”, no EAV Parque da Laje, RJ<br />foto Lucia Helena Zaremba  [divulgação]

Mãos com pedra de Galena, parte da exposição de Lilian Zaremba “Hertziana, galena codex”, no EAV Parque da Laje, RJ
foto Lucia Helena Zaremba [divulgação]

Duas exposições na EAV Parque Lage

happens
from 17/12/2011
to 11/03/2012

where
EAV–Parque Lage
Escola de Artes Visuais do Parque Lage
Rua Jardim Botânico, 414 Jardim Botânico
Rio de Janeiro RJ Brasil
de segunda a quinta, das 9h às 22h; sexta, sábado e domingo, das 9h às 17h
21 3257.1800

source
Bárbara Chataignier
Rio de Janeiro RJ Brasil

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