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Um grande salão em ruínas, palco e cenário de um filme que hoje só pode ser representado por fantasmas. Ambientes atingidos por uma catástrofe, naturezas-mortas de um mundo artificial e retratos de novos heróis de um mundo considerado por muitos como não ideal. Assim é a exposição de Andrei Loginov, cujos trabalhos têm relação com a história e com o sonho de projetar uma arqueologia do futuro. Fotografias, instalação e vídeo compõem a mostra, que é dividida em cinco séries com cerca de 20 trabalhos e ocupa cinco paredes do MAC. A luz é bastante utilizada, sobretudo nas fotos que funcionam como instalação de luz total (fotografias impressas em denastram com luz de fundo). Fotografias de ruínas pós soviéticas, como uma arqueologia do presente; retratos de pessoas desabrigadas das ruas de Minsk, representando verdadeiros heróis da sobrevivência, heróis invisíveis de uma sociedade que descarta o que por eles pode ser reutilizado; imagens de janelas fechadas, que representam a metáfora do isolamento, a instalação que recebe o mesmo nome da exposição e ocupará um lugar central do museu funciona como uma espécie de ruínas (algumas paredes quebradas) e um vídeo fascinante, de aproximadamente 5 minutos, com legenda em português, sobre o fim do mundo e a relação com a arte. Estas obras profundas e instigantes poderão ser vistas pelo público por um período de 44 dias.
Em “Corpo Escrito”, Ângelo Marzano apresenta cerca de 30 trabalhos, entre desenhos (feitos recentemente), pinturas (da década de 90), DVD (compilação da produção audiovisual do artista em Super-8) e vídeos (produzidos nas últimas décadas). Os vídeos serão passados ininterruptamente e tem a duração total de cerca de 60 minutos. O conceito da exposição se define na aproximação entre a imagem e a palavra na sua relação com os meios e materiais empregados na confecção da obra. Este diálogo passa por toda a história da arte e se consolida na arte contemporânea. Na ocasião, o artista vai lançar o livro “Escritos” que possui uma série de desenhos que fazem parte da exposição. Marzano inventa a própria imagem poética, onde palavras e imagens se complementam e conversam entre si.
Mais sobre Angelo Marzano
Angelo Marzano, artista. Desde 1973, trabalha em artes visuais, filme e vídeo. De 1977 a 2008, fez exposições individuais no Brasil e em Portugal. Ganhou, em 1988, a Bolsa Ivan Serpa – FUNARTE e, em 1999, a Bolsa Virtuose do MinC – Brasil indo morar em Portugal. Participações: “Territoire em transit, Artistes contemporains brésiliens”, Centre International d’Art Contemporain – Château de Carros, France, 2005; Mostra Internacional de curta metragem de SP e Rio Cine Festival,RJ, 1991; Anima Mundi 2006, RJ; Mostra Angelo Marzano filmes 1973-2006, Sala Humberto Mauro, P. das Artes, BH, 2006; Muestra Documentales y Fotografias de America Latina, Albacete, Espanha, 2007; XI Festival Internacional de Cine de Valparaíso, Chile, 2007. Em 2010 publicou dois livros pela Editora Vertente, “Angelo Marzano – Escritos” e “Azoolejos”.
Janela Trancada [divulgação]
Lânguida Lâmina
Àngelo Marzano [divulgação]