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O espetáculo baseia-se na ideia de humanidade expandida, na qual os corpos e a tecnologia são extensões um do outro. A volta da peça acontece no Espaço Satyros Um, na Praça Roosevelt, e conta com algumas surpresas. O texto de Maria Shu discute a relação do homem com a revolução tecnológica e suas implicações sobre a vida contemporânea e a evolução dessas relações – o que fica explícito na relação do artista Leo Moreira Sá que, na primeira temporada, buscava adaptar sua realidade física - feminina - à sua verdadeira identidade de gênero – genderless – objetivo esse que já foi conquistado.
Com direção de Rodolfo Garcia Vázquez e 12 atores em cena, a peça mostra influências das stravaganzzas vitorianas, das performances dadaístas do Cabaret Voltaire e dos cabarés alemães dos anos 1920 e 1930.
Na produção foram usados relatos pessoais, experiências e aparatos tecnológicos que propõem a conexão entre o real e o digital. Durante o trabalho de pesquisa, também foram estudadas as revoluções digitais e as recentes descobertas da neurociência, como as de Antonio Damásio e Miguel Nicolelis.
Durante a apresentação, a peça brinca com recursos de multimídia, internet e até mesmo com a telefonia, numa sequência de cenas e intervenções. Elementos do burlesco, da pantomima, da revista e do show de variedades estão presentes na montagem.
Baseados em suas próprias experiências, os atores chegam a criar cenas sem personagens e, vez em quando, surgem figuras surreais como em um verdadeiro delírio onírico. A encenação é surpreendente em imagens, com interferências visuais e cenas rápidas que provocam o espectador em todos os sentidos.
Os figurinos, criados por Daise Neves, buscam inspiração em elementos ciborgue, aliados à imagem dos clowns, de toques de teatro de revista e burlesco, em mais de uma centena de peças de vestuário e acessórios.
Sinopse
A partir da ideia de que a humanidade se encontra em um momento de profundas transformações tecnológicas e científicas, o espetáculo busca discutir as implicações tanto na nossa forma de viver e se relacionar com ele quanto nas próprias conseqüências que este momento implica para a compreensão da nova condição humana e, portanto, para o próprio teatro. O espetáculo apresenta cenas extravagantes e envolve a utilização de recursos multimídia, internet e telefonia e recupera características das stravaganzzas vitorianas, as performances dadaístas do Cabaré Voltaire e dos cabarés alemães dos anos 20 e 30, com liberdade de formas e estilos, estruturas fragmentadas de cenas e elementos do burlesco, da pantom ima, da revista e do show de variedades.
Ficha Técnica
Direção
Rodolfo García Vázquez
Assistente de direção
Esther Antunes
Elenco
Ivam Cabral, Gustavo Ferreira, Phedra de Córdoba, Cléo de Páris, Andressa Cabral, Marta Baião, Henrique Mello, Fábio Penna, Júlia Bobrow, Robson Catalunha e José Alessandro Sampaio e a participação especial de Léo Moreira Sá.
Dramaturgia
Maria Shu
Figurino
Daíse Neves
Adereços
Daíse Neves e Milton Fucci
Cenário
Marcelo Maffei
Iluminação
Rodolfo García Vázquez e Léo Moreira Sá
Sonoplastia
Ivam Cabral
Apoio coreográfico
Kátia Kalsavara
Fotografia, identidade visual e vídeo para site
Rodrigo Meneghello
Assessoria tecnológica
Gustavo Minghetti
Adereços eletrotecnológicos
Carlos Orelha
Consultoria digital
Daniel Guth, Júlia Bobrow e Robson Catalunha
Criação de hotsite
Bob Wei
Operador de Som
Elder Nunes
Operador de Luz
Leo Moreira Sá
Preparação vocal
Gerson de Souza
Captação de imagens documentais
Robson Catalunha e Lívia Bohnsack
Edição de imagens documentais
Roberto Reiniger
Produção
Thadeo Ibarra
Coordenação de assessoria de imprensa
Robson Catalunha
Assessoria de imprensa
Idearia – Comunicação e Criação de Conteúdo
[divulgação]