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A programação do espaço “Glory Hole” continuará ao longo do primeiro semestre de 2015 com curadoria de Bruno Mendonça e terá como convidados artistas como Cristiano Lenhardt, Annika Larsson, entre outros.
Glory hole nasce como um desdobramento da proposta conceitual da galeria, que acredita em uma programação nutrida pela pesquisa, estabelecendo-se como plataforma de ideias e experimentações práticas e teóricas.
O espaço destinado para projetos especiais que conta com um curador convidado por semestre dá oportunidade a curadores e artistas de diferentes gerações a materializarem suas pesquisas realizando exposições de caráter fortemente experimental.
Inserido dentro do prédio da galeria, glory hole apresenta escala e dimensões que fogem do padrão convencional dos espaços arquitetônicos expositivos (2,15 x 1,38 x 0,90 cm). Tendo como referência projetos como o museu NuMu – Nuevo Museo de Arte Contemporâneo de Guatemala, assim como a histórica L'Attico de Fabio Sargentini, o espaço também se relaciona com outros projetos e plataformas nacionais e internacionais que tem se apropriado de diferentes tipos de espaços arquitetônicos para exposição e reflexão de produções artísticas contemporâneas.
Raree-Show 1: Tetine
Para a primeira ocupação do espaço glory hole o pesquisador Bruno Mendonça convidou a dupla de artistas brasileiros radicados em Londres – Tetine – formada por Bruno Verner e Eliete Mejorado. Com uma produção multimidia, a dupla apresenta um vocabulário híbrido e transdisciplinar cruzando linguagens e fronteiras entre os universos da música, da performance, da videoarte e do texto.
Em Raree-Show 1 a dupla apresentará uma instalação composta por sketchs de spoken word e experimentações sonoras que compõem uma narrativa que transita entre os campos da poesia, da literatura, do teatro, do cinema e da novela. As peças sonoras são como capítulos ou atos desta narrativa. O trabalho pode ser pensado de forma expandida como um livro, um filme ou uma peça de teatro.
Remonta a um tipo de entretenimento de tempos antigos (século XV na Europa, por Leon Battista Alberti) e são conhecidos em várias culturas. Um raree-show poderia ser uma caixa de madeira com um buraco ou vários buracos. O interior das caixas era decorado frequentemente para se parecer com cenas teatrais. O espetáculo era acompanhado por uma recitação dramatizada, explicando o que estava acontecendo em seu interior. Na Síria Otomana a chamavam de sanduk al-ajayib ("A Caixa Maravilhosa") que narrava histórias relacionadas com a religião e suas crenças. Na modernidade os raree-shows ou peep-shows passaram a ser utilizados para apresentações de imagens eróticas e pornográficas, desde antes da virada do século XX. Em seu uso contemporâneo, um raree-show é uma apresentação por partes de filmes pornográficos ou um show de sexo ao vivo, que é visto através de um slot de visualização, que se fecha após um curto período de tempo.
Frame de vídeo da dupla Tetine
Foto Divulgação
Foto Divulgação