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Mostra reúne 20 filmes que estão entre os mais importantes do gênero que consagrou nomes como Clint Eastwood e Charles Bronson
Exibição de clássicos como Era Uma Vez no Oeste e Por um Punhado de Dólares
Debate promete confrontar o faroeste italiano e o norte-americano
Trilhas assinadas pelo compositor Ennio Morricone, principal autor de trilhas sonoras do gênero
Entre 1960 e 1975, o cinema italiano lançou títulos que até hoje estão entre os mais populares de sua história. Apelidados de “faroeste spaghetti”, estes filmes continham um olhar bastante original dos primeiros tempos da conquista do Oeste dos Estados Unidos e acabaram influenciando a forma do próprio cinema norte-americano mirar o Velho Oeste. Agora, uma mostra realizada pelo Centro Cultural Banco do Brasil Brasília vai oferecer ao público a chance rara de conhecer as principais obras da época. É FAROESTE SPAGHETTI: O BANGUE-BANGUE À ITALIANA, que durante três semanas vai exibir o melhor do gênero. Na estréia, dois clássicos, Keoma e Era uma vez no oeste (este último assinado por Sergio Leone e com Charles Bronson e Claudia Cardinale no elenco). Logo após, debate sobre o Faroeste Clássico Norte-Americano e o Faroeste Spaghetti.
Sob curadoria de Alexandre Sivolella estão 20 filmes essenciais do faroeste spaghetti, em cópias em 35 mm, trazidas diretamente da Itália, com apoio do Instituto Italiano de Cultura. São clássicos como Por um Punhado de Dólares e O Dia da Desforra, feitos por cineastas europeus que revolucionaram o gênero norte-americano por natureza. A mostra traz fitas que são verdadeiras aulas de cinema, com tratamentos inovadores em termos de linguagem cinematográfica e na forma como o som e a música podem ser usados. Além da exibição dos filmes, o público terá acesso a um debate sobre as relações entre o faroeste americano clássico e o faroeste spaghetti, de modo a desdobrar as questões propostas pelo conjunto de filmes. O debate, marcado para começar às 20h do dia 3 de agosto, contará com a presença de Fábio Andrade, editor da revista Cinética, músico e roteirista, e Sérgio Moriconi, jornalista, cineasta e professor de cinema. A entrada é franca.
Através das imagens de FAROESTE SPAGHETTI: O BANGUE-BANGUE À ITALIANA, os espectadores poderão reviver sensações da infância e da adolescência, rever rostos conhecidos, como os atores Giuliano Gema e Terence Hill, e escutar mais uma vez as trilhas de Ennio Morricone que se tornaram sinônimo do gênero. Outros, mais jovens, passarão a conhecer um legado que modificou sensivelmente a história do cinema. “Os filmes selecionados apresentam um painel abrangente que nos permite pensar e discutir questões como a construção e a desconstrução do mito do herói, a relação do homem com uma natureza vista como agressiva e selvagem e o papel fundamental da música para o cinema, ao apreciar a dedicação de mestres do cinema a uma arte de repercussão popular”, avisa o curador.
Um Pouco de História
O faroeste spaghetti, como é popularmente conhecido o faroeste feito na Itália, teve início na década de 60, quando a indústria cinematográfica local resolveu investir em um gênero já consagrado e de produção até então restrita aos EUA. Surpreendentemente, a visão européia do Velho Oeste revelou-se, em alguns filmes, bem mais crua e esteticamente desenvolvida do que em muitos filmes americanos, nos quais os heróis, limpos e barbeados, eram verdadeiros exemplos de virtude.
Graças ao padrão estabelecido pelos primeiros diretores italianos do gênero, especialmente por Sergio Leone e Sergio Corbucci, as tramas se desenvolviam de maneira mais direta, com um clima sombrio e tendo a vingança como temática principal. O “mocinho” era quase sempre um homem sujo, mal vestido, de motivações misteriosas e caráter duvidoso. Um tipo de poucos escrúpulos, que enfrenta vilões protegidos por um exército de bandoleiros em cidades imundas e hostis, onde a civilização ainda está por ser concretizada. Nas tramas, filmadas na Europa, em locais secos e inóspitos como a Almeria, na Espanha, ou a Sardenha, na Itália, eram freqüentes temas como as questões fronteiriças entre o México e os EUA e a bandidagem mexicana.
O novo enfoque estimulou os compositores italianos a fugir da pompa e das grandes orquestras, estilo consagrado em Hollywood. O grande precursor da trilha sonora dos faroestes italianos foi Ennio Morricone, que traçou um estilo próprio para compor música, com a utilização de assovios melódicos, corais estranhos e instrumentos inusitados. Seu primeiro clássico foi a trilha de Por Um Punhado de Dólares, seguido de outras parcerias com Sergio Leone.
Encarnando os heróis dos filmes, estão vários atores norte-americanos e europeus então desconhecidos ou que não tinham chance no mercado americano: Clint Eastwood, Lee Van Cleef, Franco Nero, Giuliano Gema, Terence Hill.
Terminada a década de 60, e já em meados da de 70, o gênero foi desaparecendo gradualmente das telas, dando lugar a novas tendências que agradavam ao público, como filmes policiais e de lutas marciais. Para o cinema italiano, foi o fim de seu período mais popular e rentável.
O Faroeste
A história do faroeste é quase tão antiga quanto a do cinema. O filme O Grande Roubo do Trem é considerado um marco inicial do faroeste, que se tornou um dos gêneros cinematográficos mais populares. Conhecido também como “filme de caubói”, “bangue-bangue” ou “western”, o gênero arrebatou gerações com seus tiroteios, duelos, roubos a banco e índios.
Pouco a pouco, o faroeste alcançou reconhecimento da crítica, através de obras-primas como No Tempo das Diligências, Matar ou Morrer, Rastros de Ódio ou O Homem Que Matou o Facínora, que revelaram também astros como Tom Mix, Roy Rogers e John Wayne.
O crítico André Bazin chegou a definir o faroeste como o “cinema americano por excelência”. Durante muito tempo foi, de fato, o gênero mais popular de Hollywood. O faroeste clássico norte-americano se escorava principalmente na figura do herói como o ponto central da dramaturgia. O pano de fundo tradicional era a aventura da conquista do oeste. O contraponto ao heroísmo era o vilanismo de mexicanos e índios que representavam um obstáculo à grande marcha civilizatória americana.
E, de repente, assim como Hollywood produziu filmes sobre a Roma antiga, os europeus (principalmente italianos) resolveram se aventurar no faroeste. Entre 1960 e 1975, a Itália lançou uma onda de centenas de fitas de bangue-bangue, que logo foram apelidados de “faroeste spaghetti”, a princípio um termo depreciativo.
O faroeste cruzava o continente, ganhava novos contornos, sem perder sua essência. Diferentemente do modelo americano, no entanto, o faroeste italiano usou à exaustão a figura do anti-herói: um sujeito calado, às vezes violento, mal encarado, desapegado.
programação
Terça, 03 de agosto
15h – Keoma (105 min.)
17h – Era Uma Vez No Oeste (165 min.)
20h – Debate: O Faroeste Clássico Americano e o Faroeste Spaghetti
Quarta, 04 de agosto
16h – Eles Me Chamam Trinity (106 min.)
18h – Sartana (95 min.)
20h – Uma Bala para o General (135 min.)
Quinta, 05 de agosto
16h – Viva Django! (88 min.)
18h – Trinity – Ainda é Meu Nome (117 min.)
20h – O Dia da Desforra (106 min.)
Sexta, 06 de agosto
16h – Sartana (95 min.)
18h – Django (90 min.)
20h – Keoma (105 min.)
Sábado, 07 de agosto
16h – Sabata (109 min.)
18h – O Retorno de Sabata (100 min.)
20h – Meu Nome é Ninguém (117 min.)
Domingo, 08 de agosto
16h – Os Violentos Vão Para o Inferno (110 min.)
18h – Trinity – A Colina dos Homens Maus (97 min.)
20h – A Morte Anda a Cavalo (120 min.)
Terça, 10 de agosto
16h – Eles Me Chamam Trinity (106 min.)
18h – Viva Django! (88 min.)
20h – Vamos Matar, Companheiros (118 min.)
Quarta, 11 de agosto
16h – Sabata (109 min.)
18h – Por Um Punhado de Dólares (100 min.)
20h – Uma Bala Para o General (135 min.)
Quinta, 12 de agosto
17h – Django (90 min.)
19h – Era Uma Vez No Oeste (165 min.)
Sexta, 13 de agosto
17h – Keoma (105 min.)
19h – Por Uns Dólares a Mais (132 min.)
Sábado, 14 de agosto
17h – Os Violentos Vão Para o Inferno (110 min.)
19h – Três Homens em Conflito (161 min.)
Domingo, 15 de agosto
17h – Sartana (95 min.)
19h – Quando Explode a Vingança (157 min.)
Terça, 17 de agosto
17h – Trinity – Ainda é Meu Nome (117 min.)
19h – A Morte Anda a Cavalo (120 min.)
Quarta, 18 de agosto
17h – O Retorno de Sabata (100 min.)
19h – Quando Explode a Vingança (157 min.)
Quinta, 19 de agosto
17h – Trinity – A Colina dos Homens Maus (97 min.)
19h – Vamos Matar, Companheiros (118 min.)
Sexta, 20 de agosto
17h – Por Um Punhado de Dólares (100 min.)
19h – Três Homens em Conflito (161 min.)
Sábado, 21 de agosto
17h – Vamos Matar, Companheiros (118 min.)
19h – Por Uns Dólares a Mais (132 min.)
Domingo, 22 de agosto
14h – Quando Explode a Vingança (157 min.)
Sinopses
A morte anda a cavalo, Giulio Petroni (Da Uomo a Uomo, Itália, 1967), Cor / 35mm / 120 min. / 14 anos – Quando era criança, Bill (John Phillip Law) foi a única testemunha do assassinato de toda a sua família por quatro assaltantes. Quinze anos depois, ele vai atrás dos assassinos em busca de vingança. Durante sua jornada, cruza o caminho de Ryan (Lee Van Cleef), um ex-condenado que acaba de sair da prisão, e também quer se vingar dos bandidos que o colocaram na cadeia. Juntos os dois formam uma dupla nada comum em busca de um mesmo objetivo de vingança. Dias 08 e 17.
Django, Sergio Corbucci (Django, Itália / Espanha, 1966), Cor / 35mm / 90 min. / 14 anos – Na fronteira mexicana, duas gangues rivais respectivamente lideradas pelo major americano Jackson (Eduardo Fajardo) e pelo general mexicano Hugo Rodriguez (José Bódalo) são surpreendidos por um pistoleiro chamado Django (Franco Nero), que chega arrastando um misterioso caixão. Disposto a vingar a morte de sua esposa, Django parte para uma luta sangrenta contra os bandidos das duas facções. Quem irá vencer no final? E o que Django traz dentro do caixão? Um western repleto de ação, recheado com tiroteios e lutas, com excelente fotografia e trilha sonora. Dias 06 e 12.
Eles me chamam trinity, Enzo Barboni (Lo Chiamavano Trinità, Itália, 1970), 35mm / Cor / 106 min. / 12 anos – Trinity (Terence Hill), o pistoleiro dono de uma pontaria tão certeira que sua arma é chamada de “o braço direito do diabo”, entra lentamente na pequena cidade onde um novo xerife é o responsável pela lei numa terra sem lei. Acontece que Bambino (Bud Spencer), o novo xerife é o irmão de Trinity, e está lutando para manter a paz na área que vive o tenso conflito entre fazendeiros e bandoleiros que querem expulsá-los de suas terras. Os dois irmãos resolvem se juntar aos fazendeiros para ajudá-los a se defender. Dias 04 e 10.
Era uma vez no oeste, Sergio Leone (C’Era Una Volta Il West, Itália / EUA, 1968), 35mm / Cor / 165 min. / 14 anos – Jill (Claudia Cardinale) é uma ex-prostituta de New Orleans que largou a vida na cidade grande para se casar com Brent McBain (Frank Wolff), um sonhador dono de uma propriedade no meio do nada, viúvo e pai de três lindas crianças. Quando Jill chega à fazenda Água Doce, encontra sua nova família assassinada na luta pela posse das terras da família, que em breve será atravessada por uma importante ferrovia. Em seu caminho surge o mocinho O Gaita (Charles Bronson), exímio pistoleiro que tem contas a acertar com Frank (Henry Fonda). Há ainda o vilão com pinta de herói Cheyenne (Jason Robards), que apesar de assassino, age com os mocinhos para provar sua inocência no caso. Dias 03 e 12.
Keoma, de Enzo Castellari (Keoma, Itália, 1976), 16mm / Cor / 105 min. / 14 anos – Ao final da Guerra Civil Americana, um pistoleiro mestiço, cansado de fazer da morte um meio de vida, retorna para aquilo que um dia costumava ser seu lar. Seu nome é Keoma (Franco Nero). Porém, sua cidade natal está agora totalmente destruída pela peste e sob o comando do poderoso Capitão Caldwell (Donald O’Brian). Seus meio-irmãos Butch (Orso Maria Guerrini), Sam (Joshua Sinclair) e Lenny (Antonio Marsina) trabalham para o Caldwell e Keoma se vê sozinho contra todos eles. Em uma terra de ninguém, o grito de um homem ecoa clamando por justiça a qualquer custo, um preço que será pago a balas. Dias 03, 06 e 13.
Meu nome é ninguém, Tonino Vallerii (Il Mio Nome è Nessuno, Itália / França / Alemanha, 1975), 35mm / Cor / 117 min. / 14 anos – De autoria da grande lenda do faroeste Sergio Leone, eis um bangue-bangue de arrepiar. O jovem e ambicioso pistoleiro conhecido como “Ninguém” (Terence Hill) está de olho em seu ídolo, o Rei do Gatilho, conhecido como Jack Beauregard (Henry Fonda), que já pensa em se aposentar. Decidido a evitar que seu herói deixe o cano do revólver esfriar, ele lhe prepara uma emboscada com os piores bandidos do Oeste, apenas para vê-lo em ação pela última vez, resultando em um desfecho dos mais memoráveis. Dia 07.
O dia da desforra, Sergio Sollima (La Resa dei Conti, Espanha / Itália, 1996), 35mm / Cor / 106 min. / 14 anos – O mercenário Jonathan Corbett (Lee Van Cleef) é famoso por ter varrido os bandidos do mapa. Assediado por um poderoso para virar político, Corbett é contratado para ir em busca de um jovem mexicano, Cuchillo (Thomas Milian), acusado de estuprar e matar uma menina de 12 anos. Chuchillo é muito hábil com facas e a perseguição é longa e difícil. Com o tempo, Corbett percebe que a história do alegado crime cometido por Cuchillo tem mais de uma versão. Dia 05.
O retorno de sabata, Gianfranco Parolini (È Tornato Sabata... Hai Chiuso un'altra Volta, Itália / França / Alemanha, 1971), 35mm / Cor / 100 min. / 14 anos – Sabata (Lee Van Cleef) chega a um pequeno vilarejo do Oeste seguindo um homem que fabricava dinheiro falso. Ele descobre que o comprador desse dinheiro é o “gangster” irlandês McIntock (Giampiero Albertini), que rouba sistematicamente os habitantes da cidade e se esconde atrás de uma fachada honesta de empresário. Com ajuda de Clyde (Reiner Schöne), seu ex-companheiro da Guerra Civil e de alguns pilantras da cidade (entre eles Pedro Sanchez), Sabata planeja um golpe contra a gangue dos irlandeses. Dias 07 e 18.
Os violentos vão para o inferno, Sergio Corbucci (Il Mercenario, Itália / Espanha, 1968), 35mm / Cor / 110 min. / 14 anos – Na região da fronteira do Texas, durante a Revolução Mexicana, uma cidade é controlada pelo Coronel Alfonso Garcia (Eduardo Fajardo), um ganancioso proprietário de minas que conta com o apoio do governo. O mercenário Sergei Kowalski (Franco Nero) é contratado para proteger um carregamento de prata de Garcia em direção aos EUA, mas se descobre no meio de uma revolta de trabalhadores oprimidos. As coisas se complicam quando ele bate de frente com o também mercenário Ricciolo (Jack Palance). Dias 08 e 14.
Por um punhado de dólares, Sergio Leone (Per Un Pugno di Dollari, Itália / Espanha / Alemanha, 1964), 35mm / Cor / 100 min. / 14 anos – Joe (Clint Eastwood) é um pistoleiro barra pesada que chega a uma cidade que está em guerra. Quando percebem o potencial de Joe, as partes em conflito se interessam por contratá-lo. E então ele percebe que pode ganhar um bom dinheiro com a situação, aceitando a proposta dos dois lados. Dias 11 e 20.
Por uns dólares a mais, Sergio Leone (Per Qualche Dollaro in Più, Itália / Espanha / Alemanha, 1965), 35mm / Cor / 132 min. / 12 anos – Este é o filme do meio da “Trilogia do Homem Sem Nome”, também conhecida como “Trilogia do Dólar”. Aqui, dois caçadores de recompensa, Monco (Clint Eastwood) e Cel. Douglas Mortimer (Lee Van Cleef) estão atrás de um mesmo homem, El Indio (Gian Maria Volonté). Em busca de sua recompensa, os dois decidem formar uma parceria. Dias 13 e 21.
Quando explode a vingança, Sergio Leone (Giù la Testa, Itália, 1971), 35mm / Cor / 157 min. / 14 anos – Juan Miranda (Rod Steiger) é um ladrão mau e desajeitado que tem seu caminho cruzado por John Mallory (James Coburn), um terrorista irlandês fascinado por explosivos e que está fugindo dos ingleses. Miranda convence Mallory a usar seus conhecimentos em explosivos no roubo de um grande banco e eles acabam entrando de cabeça na Revolução Mexicana. Dias 15, 18 e 22.
Sabata, Gianfranco Parolini (Ehi amico... c'è Sabata, hai chiuso!, Itália, 1969), 35mm / Cor / 109 min. / 14 anos – Sabata (Lee Van Cleef), um perito pistoleiro, torna-se protetor de um rapaz acusado de ter assassinado um importante líder sindical. Um grande mistério envolve o acusado: seu advogado é o verdadeiro assassino. A verdade, surpreendente, obriga-o a tomar uma difícil decisão. Dias 07 e 11.
Sartana, Gianfranco Parolini (Se incontri Sartana prega per la tua morte, Itália / França / Alemanha, 1968), 35mm / Cor / 95 min. / 14 anos – Dois ricos banqueiros e um general mexicano promovem um falso roubo de suas posses (transportadas em uma diligência) para lucrar com o seguro da carga. Mas eles não contavam com o pistoleiro Sartana (Gianni Garko), que presenciou o assalto e agora também tem interesse no dinheiro. Sartana colocará todos os poderosos e seus capangas em confronto para vencê-los. Dias 04, 06 e 15.
Três homens em conflito, Sergio Leone (Il Buono, Il Brutto, Il Cattivo, Itália / Espanha / Alenmanha, 1966), 35mm / Cor / 161 min. / 14 anos – Três homens – o Bom (Clint Eastwood), o Mau (Lee Van Cleef) e o Feio (Elli Wallach) – estão atrás de um tesouro escondido em um cemitério. Cada um deles conhece apenas uma parte da sua localização, o que faz com que eles tenham que se unir. O problema é que nenhum deles está disposto a dividir o que encontrarem. Dias 14 e 20.
Trinity – a colina dos homens maus, Giuseppe Colizzi (La Collina degli Stivali, Itália, 1969), 35mm / Cor / 97 min. / 12 anos – Honey Fisher (Victor Buono) se tornou um homem poderoso numa pequena cidade do Velho Oeste que cresceu devido à exploração de ouro na região. Fisher e sua gangue controlam o dinheiro e as minas de ouro. Oprimidos, os cidadãos pedem a Cat Stevens (Terence Hill) para combater o vilão. Mas Cat sabe que não conseguirá derrotar a gangue sozinho e recorre a seu parceiro Hutch Bessy (Bud Spencer) e Tom (Woody Strode), um artista de circo que quer se vingar dos criminosos. Dias 08 e 19.
Trinity – ainda é meu nome, Enzo Barboni (Continuavano a chiarmarlo Trinità, Itália, 1971), 35mm / Cor / 117 min. / 12 anos – Trinity (Terence Hill) e seu meio irmão Bambino (Bud Spencer), se encontram mais uma vez na casa dos pais para o banho “anual” e um pacífico jantar em família. Logo depois, partem para a cidade de San José, onde Trinity dá uma lição em um jogador trapaceiro e os dois passam a ser confundidos com agentes federais. Trinity e Bambino resolvem tirar vantagem da confusão que foi criada. Dias 05 e 17.
Uma bala para o general, Damiano Damiani (El Chuncho, Quien Sabe?, Itália, 1966) 35mm / Cor / 135 min. / 12 anos – Durante a Revolução Mexicana um jovem americano misterioso (Castel) se une a um grupo de saqueadores liderados por El Chuncho (Volonté). A partir daí iniciam uma série de ataques selvagens para roubar armas para um general rebelde. Mas quando o Gringo resolve colocar em prática seus ideais juntamente com o grupo de bandidos, El Chuncho descobre que as verdadeiras armas de guerra não pertencem a nenhum exército. Numa terra devastada pela pobreza e violência, será possível comprar a liberdade com uma única bala? Dias 04 e 11.
Vamos matar, companheiros, Sergio Corbucci (Vamos a Matar, Compañeros, Espanha / Itália / Alemanha, 1970), 16mm / Cor / 118 min. / 14 anos – O contrabandista de armas Yodlaf Peterson (Franco Nero) planeja fazer uma venda para Mongo (Francisco Bódalo), mas o dinheiro está trancado num cofre no banco e somente o Prof. Xantos (Fernando Rey), um prisioneiro dos norte-americanos, sabe a combinação. Yodlaf concorda em soltar Xantos, acompanhado do relutante guerrilheiro El Vasco (Thomas Milian), mas um antigo parceiro de negócios de Yodlaf, John (Jack Palance) tem outras idéias. Dias 10, 19 e 21.
Viva django!, Ferdinando Baldi (Preparati la Bara!, Itália, 1968), 35mm / Cor / 88 min. / 16 anos – O misterioso pistoleiro Django (Terence Hill) é empregado por um político corrupto para ser o carrasco de inocentes proprietários de terras, que se recusam a dançar conforme a música. O que o chefão não imagina é que Django não está enforcando ninguém. Na realidade, ele está usando suas vítimas para treinar uma gangue guiada apenas pela vingança. A maior vingança é a de Django, cuja morte da esposa foi causada justamente por seu atual empregador. E o dia de vingar a morte de sua amada se aproxima. O conflito final vai começar. Dias 05 e 10.
Era Uma Vez no Oeste
Django
Eles Me Chamam Trinity