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Esta exposição inclui obras de todos os períodos da produção de Djanira e segue um princípio cronológico, reunindo trabalhos dos principais temas da artista, como os povos e paisagens brasileiros.

Esta é a primeira grande exposição monográfica dedicada à obra de Djanira da Motta e Silva (Avaré, São Paulo, 1941– Rio de Janeiro, 1979) desde seu falecimento há quarenta anos. Autodidata e de origem trabalhadora, a artista surgiu no cenário da arte brasileira nos anos 1940. Embora tenha trilhado sólida carreira em vida, nas últimas décadas Djanira foi colocada de lado nas narrativas oficiais da história da arte brasileira. Esta mostra busca, portanto, examinar o papel fundamental da artista na formação da visualidade brasileira e reposicioná-la na história da arte do país durante o século 20.

O título Djanira: a memória de seu povo — emprestado de uma reportagem dos anos 1970 de Mary Ventura — refere-se à trajetória da artista, à sua história de vida e suas muitas viagens pelo Brasil, bem como sua pintura profundamente engajada com a realidade à sua volta. No caso de Djanira, falar em memória remete ao extraordinário imaginário que a artista criou com base na vida cotidiana, nas paisagens e na cultura popular brasileira, em torno de assuntos frequentemente marginalizados pelas elites.

Esta exposição inclui obras de todos os períodos da produção de Djanira, do início dos anos 1940 ao final dos anos 1970, e segue um princípio cronológico ao mesmo tempo que reúne trabalhos dos principais temas da artista: retratos e autorretratos, diversões e festejos populares, o trabalho e os trabalhadores, a religiosidade afro-brasileira e católica, os indígenas Canela do Maranhão, entre diversos povos e paisagens brasileiros.

A obra de Djanira foi por vezes rotulada pela crítica como arte primitiva ou ingênua, classificações que hoje são entendidas como preconceituosas e perversas, pois refletem uma perspectiva elitista e eurocêntrica segundo a qual todos os trabalhos que não seguem os estilos e gostos eruditos tidos como “oficiais” eram considerados menores — primitivos, ingênuos, naïfs. Esta exposição e o livro que a acompanha visam reparar esses equívocos e incompreensões, devolvendo a urgente visibilidade que a obra de Djanira merece e marcando sua presença fundamental na história da arte brasileira.

Djanira: a memória de seu povo inaugura a programação do ciclo Histórias das mulheres, histórias feministas, dedicado a artistas mulheres na programação do Masp durante o ano de 2019. A mostra coincidirá com as exposições de Tarsila do Amaral e de Lina Bo Bardi, a partir de abril, três pioneiras que trabalharam, cada uma a seu modo, a partir de diferentes fontes populares em suas obras no século 20.

Djanira: a memória de seu povo tem curadoria de Isabella Rjeille, curadora-assistente, e Rodrigo Moura, curador-adjunto de arte brasileira do Masp.

Djanira Ribeiro, Mercado da Bahia, 1959<br />Imagem divulgação  [Coleção Casa Roberto Marinho]

Djanira Ribeiro, Mercado da Bahia, 1959
Imagem divulgação [Coleção Casa Roberto Marinho]

Djanira: a memória de seu povo

happens
from 28/02/2019
to 19/05/2019

opening
28 de fevereiro de 2018, às 20h

where
MASP
Museu de Arte de São Paulo
Avenida Paulista, 1578 Cerqueira César
São Paulo SP Brasil
Terças, quartas, sextas, sábados, domingos e feriados, das 11h às 18h (bilheteria aberta até às 17h). Quintas-feiras, das 11h às 20h (bilheteria até às 19h)
(11) 3251 5644
e-mail

source
Masp
São Paulo

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