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Mesas-redondas relembram trajetória do arquiteto sãocarlense
Um dos maiores batalhadores pela preservação da memória nacional, o arquiteto Luiz Saia (São Carlos, 06/10/1911 – São Paulo 15/05/1975) foi homenageado no dia 30 de novembro de 2011 pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo de São Carlos (IAU-USP). Em parceria com o URBIS (Grupo de Pesquisa em História da Cidade, Arquitetura e Paisagem), o IAU promoveu o colóquio "Luiz Saia – memória e política", realizado nas dependências do Instituto.
Além de celebrar o centenário de nascimento do arquiteto, o evento faz parte das comemorações dos 40 anos do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo na USP em São Carlos. Durante o evento, foram realizadas as seguintes mesas-redonda:
"Luiz Saia: trajetória profissional", com participação de Jaelson Bitran Trindade (Iphan-SP), João Clark de Abreu Sodré, Paulo Roberto Masseran (FAAC-Unesp) e Carlos Roberto M. de Andrade (IAU-USP).
"Luiz Saia: história da cidade e conservação do patrimônio", com a participação de Lia Mayumi (DPH-SMC-PMSP), Paulo Garcez Marins (Museu Paulista – USP) e Ana Lúcia Cerávolo (Fundação Pró-Memória).
Finalizando o evento, foi exibido o documentário "Brasília: contradições de uma cidade nova", dirigido em 1967 por Luiz Saia, Jean Claude Bernadet e Joaquim Pedro de Andrade.
sobre o arquiteto
Arquiteto diplomado em 1948 pela Escola Politécnica da USP, Luiz Saia chefiou, em 1937, a missão de pesquisa folclórica no Norte e Nordeste do País. Junto com Mário de Andrade, colaborou no anteprojeto de criação do Iphan, órgão ao qual se vinculou desde sua fundação e o qual dirigiu desde 1946 até o seu falecimento. No Iphan, o arquiteto sãocarlense desenvolveu importante trabalho de identificação e preservação da arquitetura colonial, principalmente do ciclo bandeirista, universo que abordou em inúmeros artigos publicados em jornais e revistas, em especial na Acrópole. Saia também participou da inauguração do Museu da Arte Moderna (São Paulo, 1948) e da organização da I Bienal de São Paulo (1951).
Mario de Andrade e Luiz Saia, criadores do Iphan
Foto divulgação