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Mercado dos Peixes, Fortaleza CE, vencedor do 10º Prêmio AsBEA de Arquitetura, na categoria Edifícios Comerciais. Projeto dos escritórios Arcosanti Arquitetura, Esdras Santos Arquitetura e Fausto Nilo Arquitetura
Foto divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
Arquitetos e urbanistas mostraram um alto índice de satisfação com os serviços oferecidos pelo CAU/BR e pelos CAU/UF. De nove serviços avaliados pelos profissionais, sete foram avaliados com nota média superior a 7, em uma escala de zero a 10. Essas e muitas outras informações fazem parte da Pesquisa de Avaliação do CAU realizada pelo Instituto Datafolha em maio, com 1.500 arquitetos e urbanistas e 500 empresas de Arquitetura e Urbanismo entrevistados por telefone, para aferir a efetividade dos canais de comunicação do Conselho com os profissionais e sociedade, além levantar informações para subsidiar ações que garantam o acesso às informações da entidade.
A amostra da pesquisa foi feita de acordo com a distribuição etária e geográfica da base total de registros realizados junto ao CAU. Com o estudo, foi possível conhecer melhor o perfil dos profissionais e empresas que atuam com Arquitetura e Urbanismo, avaliação do CAU/BR e dos CAU/UF e expectativas em relação à atuação do conselho em todo o país.
“Necessitamos de informações precisas para trabalharmos as ações do CAU, tanto para o planejamento da entidade, quanto para melhorar a comunicação com os profissionais “, afirmou o presidente do CAU/BR, Luciano Guimarães. “Nós arquitetos sempre tivemos a preocupação de trabalhar com um sistema informatizado consistente, e aqui falo não só do o Siccau, mas também o Igeo, que trabalha com dados regionalizados da atuação dos profissionais”, disse o presidente, destacando que muitos desses dados são divulgados no Anuário de Arquitetura e Urbanismo.
Imagem divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
A pesquisa confirmou que as funções institucionais do CAU/BR e dos CAU/UF são bastante reconhecidas entre arquitetos e urbanistas. Cerca de 81% conhecem e se sentem informados sobre a Lei 12.378/2010, que regula o exercício da Arquitetura e Urbanismo no Brasil e criou o CAU, contra apenas 19% que dizem desconhecer a lei ou sentem-se pouco informados sobre ela. Os profissionais também entendem as diferenças de funções do CAU/BR e dos CAU/UF: 74% sabem que ao CAU/BR cabe editar normas referente ao exercício profissional, e 73% sabem que é função dos CAU/UF fiscalizar as atividades relacionadas à profissão. De um modo geral, 70% dos profissionais acreditam que o CAU cumpre sua missão “em parte”, e 25% acham que “cumpre totalmente”. Apenas 4% acha que o CAU não cumpre nada da sua missão e 2% não sabem.
Avaliação dos serviços
Serviços online oferecidos por meio do Sistema de Informação e Comunicação do CAu – Siccau, como Registro Profissional, emissão de RRT, Certidões e Registro de Direito Autoral, receberam nota média 8,0 dos profissionais. As empresas entrevistadas deram, em média, nota 7,8 para esses serviços. Nada menos que 83% dos arquitetos e 78% das empresas declararam-se “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com os serviços.
Imagem divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
Já a Central de Atendimento, em que o arquiteto e urbanista é atendido pelos telefones 0800-883-0113 e 4007-2613 ou pelo site www.caubr.gov.br/atendimento, recebeu notas médias de 7,8 dos profissionais e 7,5 das empresas. Entre os profissionais, 80% se disseram “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com o atendimento. Entre as empresas esse índice foi de 77%. As mídias do CAU/BR também tiveram uma excelente avaliação. Todos os produtos – incluindo Site, Instagram, Facebook e Clipping – receberam notas médias acima de 8, sendo que entre 83% e 90% dos profissionais entrevistados pelo Datafolha se disseram “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com as mídias do CAU.
Campanhas publicitárias em homenagem ao Dia do Arquiteto, realizadas anualmente pelo CAU/BR e pelos CAU/UF, foram bem avaliadas por 71% dos arquitetos e urbanistas e por 62% das empresas, recebendo notas médias 7,3 e 6,7, respectivamente.
Imagem divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
Essa, aliás, foi uma das ações mais demandadas pelos arquitetos e urbanistas entrevistados. Para 42% das empresas e 34% dos profissionais, a promoção de campanhas publicitárias é a principal ação que o CAU deve tomar para auxiliar os arquitetos a conquistarem novos clientes.
A ferramenta de busca “Ache um Arquiteto e Urbanista”, com portfolios e currículos de profissionais e empresas de todo o Brasil, foi aprovada por 74% dos arquitetos e urbanistas e por 66% das empresas.
Imagem divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
Fiscalização e ética
Ações em defesa da postura ética de arquitetos e urbanistas, por meio da Comissão de Ética e Disciplina, receberam nota média 6,8 de profissionais e 6,3 das empresas entrevistadas. Entre os arquitetos e urbanistas, 65% declararam-se “satisfeitos” ou “muito satisfeitos”, enquanto entre as empresas esse índice foi de 55%. Fiscalização do exercício ilegal da Arquitetura e Urbanismo recebeu notas médias de 5,7 de profissionais e 5,2 de empresas. Cerca de 44% disseram estar “satisfeitos” ou “muito satisfeitos” com a fiscalização dos CAU/UF. Entre as as empresas, esse índice foi de 41%.
No geral, o índice de satisfação com o CAU/BR ficou em 53% entre os profissionais e 38% entre empresas, com notas médias de 6,2 e 5,3. Os CAU/UF, por sua vez, tiveram índice de satisfação de 54% entre profissionais e 41% entre empresas, com notas médias de 6,3 e 5,5. “Depois do CAU, nós temos referência. No tempo do Crea, a gente era muito solto, não tinha a quem recorrer, não tinha representatividade. As coisas ficaram mais claras: o papel do arquiteto, aonde ele pode ir e, até mesmo, aonde os outros profissionais podem ir. Antes era meio misturado e foi o CAU que trouxe esta clareza”, diz um profissional entrevistado.
Imagem divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
“De um modo geral, estou bem satisfeita. O CAU Brasil relaciona-se e posiciona-se bastante com relação às decisões do governo. Eu acho isso bem importante. Além disso, tivemos bastante avanços em relação à profissão e ao sistema online que eu gosto muito: acho prático eficiente e rápido”, afirmou outra entrevistada.
Apesar do nível de satisfação, também foram captadas críticas como esta, de uma profissional: “Ainda é uma classe que não tem muita força no país e o CAU deveria ter essa responsabilidade de fiscalizar e multar os profissionais que trabalham de forma ilegal. Não vejo isso acontecendo, essa fiscalização e publicação nas redes de TV sobre a importância da profissão que não é tão conhecida no país. Deu uma melhorada, mas eu não acho que seja suficiente”.
Imagem divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
Demandas dos arquitetos
Pesquisa também captou algumas percepções dos arquitetos e urbanistas sobre as ações que o CAU deve priorizar. Conforme dito anteriormente, 42% das empresas e 34% dos profissionais apontam a promoção de campanhas publicitárias como a principal ação que o CAU deve tomar para auxiliar os arquitetos a conquistarem novos clientes. Quando perguntados sobre quais temas o CAU deve priorizar em prol da sociedade e da Arquitetura e Urbanismo, as respostas espontâneas mais citadas foram: valorização profissional, gestão urbana, arquitetura social, fiscalização e acessibilidade – nessa ordem.
Existe um altíssimo grau de interesse nas discussões que envolvem o CAU. Cerca de 71% dos profissionais e 77% dos sócios de empresas declaram que participam de debates sobre questões da profissão e do exercício profissional com seus colegas arquitetos e urbanistas. O interesse em participar do CAU foi verificado em 31% dos profissionais e 41% dos sócios de empresas, sendo que 22% do primeiro grupo e 32% do segundo acompanha os assuntos discutidos nas Reuniões Plenárias do CAU/BR e dos CAU/UF.
Imagem divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
Dentre os arquitetos e urbanistas que mostraram interesse em participar do CAU, a maior parte declarou a intenção de integrar grupos de trabalho sobre temas específicos (59%), enquanto quase um terço (31%) disse ter intenção de se candidatar a conselheiro. Entre os sócios de empresas, a vontade de participar das Eleições do CAU é maior: 37% deles têm intenção de virar conselheiro. Metade dos empresários que querem participar do CAU preferem integrar grupos de trabalho.
Entidades de arquitetos e urbanistas
Sobre participação política, também foi perguntado aos arquitetos e urbanistas sobre a atuação em entidades de livre associação do setor, como IAB, FNA, AsBEA, ABEA e ABAP. No total, 16% dos profissionais são filiados a uma dessas organizações – a maior parte deles ao IAB, com 11% das filiações, seguido pela FNA, com 4%. Entre as empresas, 6% estão filiadas à AsBEA, entidade que reúne escritórios de Arquitetura e Urbanismo em todo o país.
Imagem divulgação [Website Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil]
A Pesquisa CAU/BR-Datafolha 2019 captou muitas outras percepções de profissionais e empresas, em relação ao mercado de trabalho, áreas de atuação profissional e muitos outros temas. Fique atento, em breve iremos divulgar os dados na íntegra. Sua contratação se deu por meio de concorrência.
Esta é a segunda pesquisa realizada pelo CAU/BR em parceria com o Datafolha. Em 2015, foi feita uma pesquisa junto a toda a sociedade brasileira, com entrevistas realizadas em 177 municípios do país. Entre os principais resultados, descobriu-se que 85% da população que já fez obras de reforma ou construção não utilizaram a assistência técnica de profissionais legalmente habilitados. Foi o maior diagnóstico do setor de Arquitetura e Urbanismo já feito no Brasil, com pesquisas quantitativa e qualitativa, de forma a traçar um panorama abrangente sobre o que a população brasileira pensa sobre o tema.
Clique aqui para acessar a pesquisa de 2015.