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Conceber e realizar as participações nacionais nas bienais de arte e arquitetura de Veneza é uma maneira privilegiada de compartilhar, com outros países, a força da produção artística e arquitetônica brasileira contemporânea
A Fundação Bienal de São Paulo definiu a curadoria do Pavilhão do Brasil na 17ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza. Com abertura em 23 de maio de 2020, a exposição será concebida pelo estúdio colaborativo Arquitetos Associados (composto pelos arquitetos e urbanistas Alexandre Brasil, André Luiz Prado, Bruno Santa Cecília, Carlos Alberto Maciel e Paula Zasnicoff) com o designer visual Henrique Penha.
Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, “conceber e realizar as participações nacionais nas bienais de arte e arquitetura de Veneza é uma maneira privilegiada de compartilhar, com outros países, a força da produção artística e arquitetônica brasileira contemporânea. Na edição mais recente da Bienal de Veneza, de arte, no ano passado, mais de 350 mil pessoas passaram pelo Pavilhão do Brasil, o que aponta para o novo ciclo de conexão da Fundação com suas redes de relacionamento no sistema artístico internacional, contribuindo, assim, para o intercâmbio global da cultura brasileira”.
A representação brasileira irá dialogar com o tema da exposição principal desta edição da Bienal de Veneza: How will we live together? [Como viveremos juntos?], proposto pelo arquiteto e acadêmico Hashim Sarkis, curador geral desta edição da Mostra Internacional de Arquitetura. Sarkis desafia a refletir sobre a possibilidade de um novo contrato espacial e imaginar espaços onde as pessoas possam, de fato, viver juntas no atual contexto de polarização política e crescimento da desigualdade econômica em escala global. A curadoria incentiva os arquitetos convidados a envolverem outros participantes em seus projetos, sejam artistas, construtores, jornalistas, políticos, cientistas sociais ou os próprios cidadãos. Sarkis propõe, assim, retomar o papel do arquiteto como organizador e zelador de um contrato espacial comum à sociedade como um todo.
Currículos
Arquitetos Associados
Estúdio colaborativo dedicado à arquitetura e urbanismo, com sede em Belo Horizonte, MG. Tratando cada projeto como um trabalho específico, apresenta formação de equipes variadas. Esse modus operandi dinâmico amplia a qualidade de resposta aos problemas específicos de cada situação e dilui a questão autoral, permitindo a transformação permanente e a redefinição do grupo a cada trabalho, o que contribui para seu aprimoramento conceitual. Receberam reconhecimento nacional e internacional as obras realizadas no Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho, MG, com destaque para a Galeria Claudia Andujar, o Centro Educativo Burle Marx e a Galeria Miguel Rio Branco. Seus trabalhos foram premiados na 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (1999); na VII BIAL -- Bienal Ibero-americana de Medellín (Colômbia, 2012); na X BIAL -- Bienal Ibero-americana de São Paulo (2016); no Prêmio APCA -- Associação Paulista de Críticos de Arte -- como melhor obra construída no Brasil em 2015. Participaram de exposições e eventos como a Bienal de Arquitetura de Daijeon, na Coreia do Sul (2010); 2ª Bienal Iberoamericana de Pamplona, Espanha (2011); Neun Neue -- Nove Novos -- Emerging Architects from Brazil, em Frankfurt, Alemanha (2013); e a exposição Infinito Vão -- 90 anos da Arquitetura Brasileira, na Casa da Arquitectura em Matosinhos, Portugal (2018-19).
Alexandre Brasil é arquiteto e urbanista (UFMG, 1997) e mestre em construção metálica (UFOP, 2006]. É professor de projeto e técnicas construtivas no curso de Arquitetura e Urbanismo da UNI-BH.
André Luiz Prado é arquiteto e urbanista (UFMG, 1998), mestre em teoria e prática de projeto [EA--UFMG, 2005] e doutor em teoria, produção e experiência do espaço (2014). É professor de projeto na UFMG e no curso de Arquitetura e Urbanismo do Ibmec, onde também é coordenador. É autor do livro Ao fim da cidade (Editora UFMG, 2016).
Bruno Santa Cecília é arquiteto e urbanista, mestre em teoria e prática de projeto e doutor em teoria, produção e experiência do espaço (EA--UFMG, 2000, 2004 e 2016). É professor de projeto nos cursos de Arquitetura e Urbanismo da FUMEC e da EA--UFMG. É autor dos livros Brazil: Architectural Guide (DOM Publishers, 2013) e Éolo Maia: complexidade e contradição na arquitetura brasileira (Editora UFMG, 2016).
Carlos Alberto Maciel é arquiteto e urbanista, mestre em teoria e prática de projeto e doutor em teoria, produção e experiência do espaço (EA--UFMG, 1997, 2000 e 2015). É professor de projeto no curso de Arquitetura e Urbanismo da EA--UFMG. É autor dos livros Territórios da Universidade (Editora UFMG, 2012) e da coleção Arquitetura como Infraestrutura (3 volumes, Editora Miguilim, 2019).