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Texto clássico de Leon Battista Alberti é lançado pela primeira vez em língua portuguesa.
Pela primeira vez, passados mais de cinco séculos após a editio princeps ter sido publicada em Firenzi, apresenta-se a edição Da arte edificatória de Leon Battista Alberti em língua portuguesa, publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
A obra conta com a tradução do latim de A. M. E. Santo, professorcatedrático da Universidade de Lisboa, e introdução, notas e revisão disciplinar de Mário J. T. Krüger, professor catedrático da Universidade de Coimbra.
Esta edição do De re aedificatoria foi recentemente apresentada no Colóquio Internacional “Na gênese das racionalidades modernas: em torno de Alberti”, realizado na UFMG, em Belo Horizonte, de 4 a 8 de abril de 2011.
sobre o arquiteto
Leon Battista Alberti (Gênova, 1404 – Roma, 1472), considerado pelos seus contemporâneos como tendo uma criatividade incomensurável pelo cultivo dos mais diversos saberes disciplinares e dos mais variados conhecimentos literários, por mais indecifráveis e improváveis que fossem, é o autor do tratado De re aedificatoria, publicado em 1485, que abriu as portas da modernidade em arquitetura, pela forma inovadora como sistematizou, com inteligibilidade e eloquência, a arte edificatória. Com um estatuto inaugural em relação ao corpus de referência disciplinar, esta obra de Alberti é baseada na hierarquização intransitiva entre o prazer, a comodidade e a necessidade, bem como na natureza – no corpo animal –, na história – a arquitetura dos Antigos – e, ainda, nas relações de articulação na harmonia das partes com o todo, de modo a que o edificado edifique, isto é, tenha e dê dignidade a quem concebe ou promove edifícios de admirável beleza. Pela primeira vez, passados mais de cinco séculos após a editio princeps ter sido publicada em Florença, apresenta-se a edição deste tratado em língua portuguesa, pelos horizontes disciplinares que abriu, como pela sua atualidade que não deixa incessantemente de surpreender.