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Mostra propõe visita interativa à metrópole do futuro a partir da urbanização de favelas

Debates

12 de abril com o italiano Bernardo Secchi e Sérgio Magalhães, presidente do IAB-RJ. Lançamento do livro “Habitação e Cidade: Pós-Graduação da Escola da Cidade"

3 de maio com o português Antonio Baptista Coelho, o inglês Alfredo Brillembourg, do Urban Think Tank, e Elisabete França, da Sehab

Sobre o evento

Ao pensar no futuro da cidade contemporânea não se pode deixar de refletir sobre a cidade informal – formada a partir de ocupações precárias do território como, por exemplo, as favelas – e as transformações que tem ocorrido a partir das propostas de arquitetos. Esse é o tema da exposição “A Cidade Informal no século XXI”, organizada pelo Museu da Casa Brasileira, instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, em parceria com a 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de Roterdã (IABR) e a Secretaria Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo. A curadoria é da arquiteta Marisa Barda.

Trata-se de uma mostra interativa onde projetos pontuais realizados por arquitetos brasileiros e estrangeiros serão abordados a partir de quatro temas, como se fossem operações táticas, que melhor representam os problemas das favelas: Conexões, Transições, Fruições e Transformações. Esses temas permitirão uma visão crítica do trabalho apresentado.

A ideia de reunir esse conjunto de projetos que (re)desenham a cidade informal aparece como continuidade das propostas apresentadas na Bienal de Roterdã, em outubro de 2009, cujo tema foi Open City: Designing Coexistence. A subcuradoria do evento foi feita pelos arquitetos Rainer Hehl e Jorg Stolmann, que, para a seção Squat, selecionou como uma das referências os projetos para a comunidade de Paraisópolis, zona sul de São Paulo, elaborados por seis escritórios ou arquitetos: Urban Think Tank (Venezuela), Elemental (Chile), Christian Kerez (Suíça), Ciro Pirondi, Marcos Boldarini e MMBB Arquitetos (Brasil), com o plano geral de urbanização elaborado por Anália Amorim, Ciro Pirondi e Ruben Otero.

A mostra “Cidade Informal no século XXI” soma a essa seleção os trabalhos dos alunos da Escola de Design da Universidade de Harvard, realizados para o Cantinho do Céu, sob a coordenação do professor Christian Werthman, e os trabalhos dos alunos da Universidade de Columbia, sob a coordenação de Alfredo Brillembourg e Hubert Klumpner, os quais abordaram vários aspectos das áreas informais na cidade de São Paulo. A integração desses projetos com os estudos elaborados para as mesmas áreas pelos alunos da Escola da Cidade, faculdade de arquitetura de São Paulo, possibilitará uma reflexão a partir da experiência de arquitetos de vários países, todos com o mesmo propósito: redesenhar as cidades informais do século XXI.

Para melhor ilustrar a complexidade desse trabalho, serão apresentados projetos e maquetes de obras já construídas ou em fase de realização para diversos espaços informais da cidade de São Paulo. A cidade informal também estará representada como um percurso didático, possibilitando a compreensão dos processos e condições das favelas de São Paulo. Para isso, serão expostas tabelas com dados estatísticos, plantas, diagramas e fotografias. A favela de Paraisópolis, com posição estratégica próxima ao bairro do Morumbi, será objeto de estudo a partir de levantamentos realizados in loco.

Em cada sala da exposição, os projetos poderão ser estudados de forma detalhada em mesas equipadas com computadores, livros publicados e cadernos, onde o público poderá escrever críticas, fazer propostas e elaborar esboços. Uma pequena sala de cinema projetará vídeos da Urban Inform, da 4ª IABR.

Debates 12 de abril e 3 de maio, às 19h30, com lançamento do livro “Habitação e Cidade: Pós-Graduação da Escola da Cidade”

12 de abril – A cidade formal e informal do século XXI

Debate com o arquiteto italiano Bernardo Secchi e Sergio Magalhães, presidente do IAB-RJ. Moderadora: Marta Lagreca de Sales.

O objetivo é propiciar novos olhares para os problemas do território relacionados à cidade formal e à cidade informal, podendo assim abrir caminho para novas propostas e desestigmatizar a idéia da favela.

Após o debate haverá o lançamento do livro “Habitação e Cidade: Pós-Graduação da Escola da Cidade", organizado por Anália Amorim e Ruben Otero.  O livro recolhe uma parte importante do que foi produzido no Curso de Especialização Habitação e Cidade, entre os meses de março e dezembro de 2009, organizado pela Escola da Cidade com o auspício da Secretaria Municipal de Habitação da Prefeitura de São Paulo, sendo que alguns trabalhos poderão ser vistos na exposição.

Bernardo Secchi – Formado na Politécnica de Milão (1959) foi professor e livre docente de Economia do Território, inicialmente junto à Faculdade de Economia de Ancona e, sucessivamente, junto ao curso de graduação em Urbanismo do Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza. Foi professor titular de Urbanismo na Faculdade de Arquitetura de Milão (até 1984), e do Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza. Foi professor em várias outras cidades da Itália e da França e coordenou diversos planos reguladores e planos territoriais.

Sérgio Magalhães – Arquiteto formado na FAU-UFRGS, doutor em Urbanismo pelo PROURB-UFRJ, atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Urbanismo e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo-Universidade Federal do Rio de Janeiro. É presidente do IAB-RJ.

Marta Lagreca de Sales – Arquiteta e urbanista, com experiência em coordenação e elaboração de planos e projetos urbanos envolvendo operações urbanas (PMSP – Programa Guarapiranga, 1996-2000).

3 de maio – Plano e Projeto para a Cidade Informal no século XXI

Participam os arquitetos Antonio Baptista Coelho, de Portugal; Alfredo Brillembourg, do Urban Think Tank; e Elisabete França, superintendente de Habitação da Secretaria de Habitação da Cidade de São Paulo. Moderador: Abilio Guerra, editor do Portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora.

O objetivo é discutir as possibilidades de transformação do território informal da cidade contemporânea, a partir da elaboração de planos urbanísticos e projetos de arquitetura.

Antonio Baptista Coelho – Arquiteto formado na escola Superior de Belas Artes de Lisboa, doutor pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, coordenador do Núcleo de Arquitectura e Urbanismo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, presidente da direção do Grupo Habitar e vice-presidente da Nova Habitação Cooperativa. É editor do blog-revista www.infohabitar.blogspot.com

Alfredo Brillembourg – Arquiteto e mestre em arquitetura pela Columbia University. Socio fundador do Urban Think Tank, escritório com sede na Venezuela e em Nova York, que desenvolve experiências pioneiras na urbanização de favelas em Caracas e São Paulo, entre outras cidades. Desde 2000, é professor na Graduate School of Architecture and Planning na Columbia University.

Elisabete França – Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Entre 1993-2000 coordenou na Prefeitura de São Paulo o Programa de Recuperação Urbana e Saneamento Ambiental da Bacia do Guarapiranga. Em 2002, foi curadora da Exposição do Pavilhão Brasileiro na Bienal de Veneza – "8ª Mostra Internazionale de Architettura", onde desenvolveu o tema "Brasil – Favela Upgrading". É superintendente de Habitação da Secretaria de Habitação da Cidade de São Paulo.

Abilio Guerra – Arquiteto pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1982) e doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (2002). Atualmente é editor do Portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora. Coordenador do Conselho Editorial de Arquitextos (São Paulo, online, ISSN 1809-6298), é professor adjunto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Favela de Paraisópolis, São Paulo<br />Foto Fábio Knoll  [Website MCB]

Favela de Paraisópolis, São Paulo
Foto Fábio Knoll [Website MCB]

Exposição “A cidade informal do século XXI”

happens
from 08/04/2010
to 09/05/2010

opening
7 de abril, às 19h30

more
Abertura com palestra de George Brugmans, diretor da 4ª Bienal Internacional de Arquitetura de Roterdã. Terça a domingo, das 10h às 18h

source
Menezes Comunicação
São Paulo SP Brasil

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