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Conversa com críticos e curadores e palestra- concerto complementam a bem sucedida exposição sobre a musa do modernismo realizada recentemente no CCBB-Rio
Nos dias 22, 23 e 24 de agosto o CCBB-Rio realiza uma programação especial que vai aproximar ainda mais o público da grande artista do modernismo brasileiro Tarsila do Amaral. No dia 22, às 18h30, acontece a Palestra-Concerto – Tarsila do Amaral e a música, idealizada pela cantora e pesquisadora Anna Maria Kieffer, no Teatro 2 da Instituição. Dentre as músicas apresentadas destacam-se obras dedicadas a Tarsila do Amaral e a Oswald de Andrade, como Choros nº 3, de Heitor Villa-Lobos, ou a ela oferecidas em manuscrito com dedicatória, como a série Ludions, do compositor francês Eric Satie, e de Viola Quebrada, melodia e texto de Mário de Andrade - arranjada por Villa-Lobos a ela oferecida pelo próprio Mário. Já nos dias 23 e 24 de agosto acontecem as conversas com críticos e curadores sob o tema “Os 90 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, o Modernismo no Brasil e Tarsila do Amaral". Os debates contam com a participação de Maria Alice Milliet, Fernando Cocchiarali, Olívio Tavares de Araújo, Anna Bella Geiger, Tarsilinha do Amaral e Antonio Carlos Abdalla.
Tarsila e a Música
A pintora Tarsila do Amaral teve, desde a infância, uma grande ligação com a música, filha que era da pianista e compositora Lydia Dias do Amaral. Já adulta, ligou-se de amizade a João de Souza Lima, Mário de Andrade, Heitor Villa-Lobos, entre outros grandes nomes do Modernismo musical brasileiro. Seus conhecimentos musicais incluíam a destreza com que se apresentava ao piano fato documentado, inclusive, no desenho de Anita Malfatti que retrata O Grupo dos Cinco, em São Paulo. Nele, Tarsila toca, em duo, com Mário de Andrade.
Seu ateliê, nos anos que passou em Paris na década de 1920, foi frequentado por artistas e intelectuais de diversas áreas e por compositores como Eric Satie, Stravinsky, Ravel, Manuel de Falla, membros do chamado Grupo dos Seis, as cantoras Vera Janacopoulos, Elsie Houston, os pianistas Arthur Rubinstein e Magdalena Tagliaferro.
Sua amizade com o poeta Blaise Cendrars fez com que se aproximasse no Rio de Janeiro - durante o Carnaval - de compositores populares como Ernesto Nazareth e Donga que estivera em Paris, integrando o grupo dos Oito Batutas, liderado por Pixinguinha.
Tarsila do Amaral representou, em sua época, não só uma força criadora das mais importantes no universo artístico brasileiro, como também um elemento aglutinador de criadores de diferentes áreas - tanto no Brasil como no exterior – no qual a música esteve sempre presente.
A Palestra-Concerto – Tarsila do Amaral e a música ressalta essa interdisciplinaridade, dentro de um formato palestra- concerto que aborda a ligação da pintora com os compositores acima mencionados, contando com projeções visuais e interpretações ao vivo de obras desses compositores que estão entre os mais representativos criadores musicais de seu tempo.
Programação
Palestra-Concerto – Tarsila do Amaral e a música
Dia 22 de agosto às 18h30
Intérpretes
Adélia Issa, Anna Maria Kieffer, Antonio Carlos Carrasqueira, Maria José Carrasqueira, Quinteto Villa-Lobos e convidados
Projetos visuais
Vanderlei Lucentini
Conversa com críticos e curadores
“Os 90 anos da Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo, o Modernismo no Brasil e Tarsila do Amaral"
Dia 23 de agosto às 18h30
Maria Alice Milliet e Olívio Tavares de Araújo / Tarsilinha do Amaral e Antonio Carlos Abdalla
Dia 24 de agosto às 18h30
Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale / Antonio Carlos Abdalla