Your browser is out-of-date.

In order to have a more interesting navigation, we suggest upgrading your browser, clicking in one of the following links.
All browsers are free and easy to install.

 
  • in vitruvius
    • in magazines
    • in journal
  • \/
  •  

research

magazines

newspaper

agenda cultural

Depositário do Arquivo Willys de Castro, o Instituto de Arte Contemporânea – IAC – apresenta a rica trajetória deste artista, um dos mais importantes representantes brasileiros dos movimentos Concreto e Neoconcreto, na exposição “Deformações Dinâmicas”, de 25 de agosto de 2012 a 05 de janeiro de 2013. A mostra tem curadoria de Marilúcia Bottallo, museóloga, Doutora em Artes pela ECA/USP e curadora do arquivo pessoal do artista.

Pintor, escultor e projetista gráfico, segundo sua própria definição, Willys de Castro (Uberlândia, 1926 – São Paulo, 1988) envolveu-se em muitos aspectos do fazer artístico, assumindo uma atitude realmente moderna. Willys de Castro pensou e produziu em artes plásticas, performáticas e visuais.

De suas investigações sobre princípios de composição baseados em um tratamento abstrato da forma, surgiu “Deformações dinâmicas”, série de estudos que revelam sua preocupação com geometria e segmento áureo, se atendo bastante à simetria e regularidade das formas quadradas, redondas e triangulares.

A mostra revela um belíssimo e expressivo conjunto de materiais e informações de Willys de Castro, que possibilitam a compreensão do seu processo de criação e do raciocínio moderno do artista. São esquemas, esboços, fotografias, notas, partituras musicais, artigos de jornais e revistas, anotações, manuscritos, datiloscritos e correções, todos pertencentes ao acervo do IAC.

O Arquivo Willys de Castro evidencia a influência recíproca entre a formação do artista e seu meio cultural e acentua sua importância e de sua época no desenvolvimento de um conceito específico de arte extremamente original produzida no Brasil e, mais do que nunca, ‘descoberta’ pelo mundo.

sobre o artista

Willys de Castro formou-se em Química em 1948. Em 1954, junto com o artista neoconcreto Hércules Barsotti, fundou o Estúdio de Projetos Gráficos, que foi ativo durante 10 anos.

Entre 1952 e 1957, fez concertos com o Movimento ARS NOVA, compondo e cantando. Dirigido pelo maestro Diogo Pacheco, o Ars Nova, fez apresentações no Teatro de Arena, MASP, TBC e no auditório do Ministério de Educação e Cultura no Rio de Janeiro, entre outros. Nessa fase, compôs a peça “Policromos”, música dodecafônica, além de outras para espetáculos teatrais e televisivos. Dirigiu o Departamento Musical do Teatro de Arena, criado por José Renato.

Participou do 1º recital de poesia concreta do país, em 1957, no TBC, com leitura de poemas concretos de Décio Pignatari, dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, Ferreira Gullar, Reynaldo Jardim, José Lino Grünewald e Ronaldo Azeredo. São de Willys de Castro as inéditas partituras de verbalização das poesias concretas. 

Fez curadoria de exposições, desenhou figurinos e cenários para teatro. Para a revista Vértice, traduziu poemas de E.E. Cummings. Em 1959, foi convidado por Ferreira Gullar para integrar o Grupo Neoconcreto do Rio de Janeiro. Foi membro do Júri e da Comissão Organizadora do VIII Salão Paulista de Arte Moderna, para o qual faz a capa e organização gráfica do catálogo.

No início da década de 1960, Willys de Castro introduz em sua produção o conceito plástico de “objeto ativo”, realizando cerca de 30 exposições, com destaque para “Konkrete Kunst”, na Helmhaus (Zurique), a “II Exposição Neoconcreta”, no Ministério da Educação do Rio de Janeiro, a mostra individual na Galeria Aremar, em Campinas e a mostra coletiva do Prêmio Leirner, na Galeria de Arte da Folha.

Entre 1965 e 1967, aceitou o convite para desenvolver estampas para tecidos de produção industrial.

Na fase final de sua obra, executa os “pluriobjetos” em diferentes materiais, como cobre, aço, ferro e latão. Sua última exposição – para a qual desenhou e fez executar vários “pluriobjetos” – estava sendo gestada no Gabinete de Arte Raquel Arnaud, quando faleceu, em 1988.

Em 2000, recebeu uma sala especial com exposição permanente de suas obras na Pinacoteca do Estado de São Paulo. O espaço exibe atualmente a mostra “Willys de Castro”, para a qual o IAC contribuiu com o empréstimo de obras de seu acervo.

O poema “Céu Sol Mar” e os estudos de composição e cor serão vistos na mostras  [divulgação]

O poema “Céu Sol Mar” e os estudos de composição e cor serão vistos na mostras [divulgação]

Instituto de Arte Contemporânea apresenta a trajetória de Willys de Castro na exposição “Deformações Dinâmicas”

happens
from 25/08/2012
to 05/01/2013

opening
25 de agosto das 11h às 15h

more
segunda a sexta das 10h às 20h
sábados das 10h às 16h
entrada franca

where
IAC
Instituto de Arte Contemporânea
Edifício Joaquim Nabuco – Rua Maria Antonia, 242
+55 11 3255-2009

source
Sofia Carvalhosa Comunicação
São Paulo SP Brasil

share


© 2000–2024 Vitruvius
All rights reserved

The sources are always responsible for the accuracy of the information provided