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Com sua companhia Damaged Goods, Meg Stuart faz duas apresentações no Sesc Vila Mariana e participa de bate-papo no Goethe-Institut.
“Uma cor como o lugar onde a ideia de cor tende a desaparecer, a última cor antes do desconhecido, onde a cor se perde no reino invisível das ondas ultravioletas.” Assim Meg Stuart, coreógrafa norte-americana radicada em Berlim, descreve Violet, de 2011, considerado por ela seu primeiro trabalho abstrato. A coreografia, com cinco bailarinos, será apresentada nos dias 3 e 4 de novembro no Sesc Vila Mariana, com a sua companhia Damaged Goods. No dia 5 de novembro, às 19 horas, Meg Stuart participa de um bate-papo no Goethe-Institut com mediação da professora e crítica de dança Helena Katz.
Em Violet, Meg Stuart regressa ao movimento como o seu motor principal, usando a coreografia para criar uma alquimia dos sentidos. Cinco bailarinos embarcam numa viagem aos limites do mundo real atravessando o palco como se fosse uma paisagem mental: esculturas cinéticas cujos gestos e movimentos desenham uma imagem intensa de uma frágil condição humana. O músico Brendan Dougherty acompanha o fluxo dos movimentos ao vivo, em palco, na eletrônica e na percussão.
Sobre Meg Stuart
Nascida nos Estados Unidos, Meg Stuart mora e trabalha em Bruxelas e Berlim. Convidada pelo Festival Klapstuk em Leuven, ela coreografou sua primeira peça, “Disfigure Study” em 1991. Em 1994, formou sua companhia Damaged Goods, com a qual criou mais de 20 produções. Seguiram-se colaborações com artistas como Philipp Gehmacher, Ann Hamilton, Gary Hill, Benoit Lachambre e Hahn Rowe. Trabalhou com os dramaturgos Stefan Pucher, Christoph Marthaler e Frank Castorf em residências na Schauspielhaus Zurique (2000-2004) e no Volksbühne am Rosa-Luxemburg em Berlim (2005-2010).
Realizou vários projetos de improvisação e seus trabalhos foram apresentados, entre outros, na documenta X (1997) em Kassel e na Manifesta 7 (2008) em Bozen. Ganhou, entre outros, o Prêmio Alemão de Teatro “Der Faust” (2006) por “Replacement”, o Prêmio dos Críticos Franceses (2008) por “Blesses” e o Bessie Award em Nova York (2008) pela sua obra.
“Movimento para mim sempre é uma expressão de desejo. Não digo apenas desejo físico, ou erotismo ou desejo materialista de querer, de possuir ou de habitar alguma coisa, mas o desejo de estabelecer uma conexão, de anunciar sua exposição no palco diante do espectador e do outro.”
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