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Umas ocupação artística do espaço urbano e humano criada pelo artista Celso Sim e pela arquiteta Anna Ferrari, com base no texto do escritor francês Jean Genet, "Estranha Palavra", que clama pela ocupação artística de cemitérios e crematórios.
Durante a experiência, em um percurso com duração aproximada de 30 minutos, o visitante ouvirá, em equipamentos individuais com fones de ouvido, a composição musical "Oto Souza Mattos", cujo texto foi escrito em 1974 pelo artista Helio Oiticica e musicado por Celso Sim e Pepê Mata Machado. Nessa obra, Oiticica fala sobre a morte e a ressurreição do homem, da identidade e da arte.
O passeio segue pelas alamedas e quadras do cemitério, entre túmulos e árvores desconhecidas, com indicações sobre o rumo a tomar, guiado por uma linha que remete ao labirinto de Ariadne. Ao chegar ao Edifício Ossário Geral, o participante encontrará o "Penetrável Genet", um enigma erguido em monólitos de mármore. Ali estão os restos mortais de
1.046 pessoas não identificadas, que desapareceram nas décadas de 60 e 70, muitas delas vítimas do terrorismo do estado durante a ditadura civil militar. Os corpos foram encontrados em uma vala clandestina em 1990, no Cemitério Dom Bosco, localizado em Perus, bairro da zona oeste de São Paulo.
A experiência e instalação dialogam conceitualmente com a obra de Hélio Oiticica e são um convite ao passeio público na necrópole, por meio da música, de estar na cidade e ir ao mundo dos mortos.
Inscrições no email:
penetravel.genet@gmail.com