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O Pivô abre, no dia 07 de junho, a mostra individual “Projeto Gameleira 1971”, de Lais Myrrha.A artista apresenta uma reconstituição simbólica e física de um dos maiores desastres da construção civil do Brasil, ocorrido em 1971, em Belo Horizonte.

Em sua pesquisa sobre o desastre, Lais percebeu que tanto o acidente, conhecido como “a tragédia da Gameleira”, quanto as memórias relativas ao projeto do arquiteto Oscar Niemeyer foram praticamente apagadas da memória oficial. A eficácia com a qual esse acidente foi desvinculado da imagem de Niemeyer se deve, em boa parte, ao regime ditatorial sob qual vivia o país naquele momento. Depois do acidente, todo o pavilhão foi removido e não há mais nenhum registro oficial sobre o projeto, inclusive não é possível encontrar a sua planta original.

A partir dessas importantes lacunas históricas é que o trabalho da artista foi pensado. A proposta de Lais é realizar, dentro do Copan (Pivô), a construção de uma “grande miniatura?maquete” desse acidente, a partir de uma imagem fotográfica publicada na imprensa da época, no jornal Estado de Minas. Segundo Myrrha, realizar essa obra no Copan é bastante significativo pelo prédio ser também um projeto renegado por Niemeyer, ainda que por outras razões e apenas parcialmente. 

“Breve cronografia dos desmanches”, de Lais Myrrha

Ainda no dia 07, na abertura da exposição, Lais também lança o livro “Breve cronografia dos desmanches”, no qual a artista a fala sobre como a especulação imobiliária somada ao descaso são capazes de provocar o desmantelamento físico e simbólico das cidades.

O livro, com posfácio de Maria Angélica Melendi, a partir da construção de pequenas narrativas que misturam acontecimentos reais a ficcionais e fotografias, trata de forma por vezes irônica, por outras melancólica, de como, num breve espaço de tempo, a especulação imobiliária somada a descasos, barganhas, má gestões consecutivas e a fragilidade das nossas instituições são capazes de provocar o desmantelamento físico e simbólico das cidades. O livro foi realizado pelo Edital Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais 2012.

Lais Myrrha

Nascida em Belo Horizonte, 1974, vive e trabalha em São Paulo. Mestre pela Escola de Belas-Artes da UFMG, 2007 e graduada no curso de artes plásticas pela Escola Guignard, UEMG, 2001. Desde 1998 tem participado de diversas exposições coletivas e individuais. Em 2003, participou da “I Bolsa Pampulha”. Em 2005, do “Programa Trajetórias” do Centro Cultural Joaquim Nabuco, Recife – PE. Participou da edição 2005/2006 do programa “Rumos Visuais”, do Instituto Itaú Cultural. Em 2007, foi contemplada com o “Prêmio Projéteis”, no Rio de Janeiro, e com o “Prêmio Atos Visuais”, em Brasília, ambos concedidos pela Funarte. Em 2009 realiza exposição individual “Border Game”, na galeria Millan. Em 2010 participa da “Paralela10”. Em 2011, da “Temporada de Projetos”, do Paço das Artes, em São Paulo, e em 2011, da “8ª Bienal do Mercosul”, além de receber o prêmio no “I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea”, no mesmo ano. É contemplada com a “Bolsa Estímulo à Produção em Artes Visuais 2012” pela Funarte. Em 2013, realiza a individual “Zona de Instabilidade”, na CAIXA Cultural São Paulo, participa do “18º Festival Internacional de Arte Contemporânea” do Videobrasil e da exposição “Blind Field”, no Karnnet Museum, Illinois, USA, e é contemplada com o prêmio “Arte e Patrimônio”, concedido pelo IPHAN. Em março de 2014 laça o livro “Breve”, cronografia dos desmanches resultado do “Edital Bolsa Funarte Estímulo à Produção em Artes Visuais 2012”.

obra de Lais Myrrha, no Pivô

obra de Lais Myrrha, no Pivô

obra de Lais Myrrha, no Pivô

obra de Lais Myrrha, no Pivô

Exposição "Projeto Gameleira 1971", de Lais Myrrha

happens
from 07/06/2014
to 02/08/2014

opening
07 de junho, sábado, das 16h às 20h

more
entrada gratuita e livre

where

Pivô
Av. Ipiranga 200, Bloco A, loja 54, São Paulo
+55 11 3255 8703

source
Leandro Matulja - Agência Lema
São Paulo SP Brasil

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