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Sobre
8 reações para o depois é uma publicação sobre arquitetura, transformações urbanas e seus efeitos colaterais.
Oito entrevistas discutem temas fundamentais para pensar a complexidade do espaço contemporâneo: Ailton Krenak, Paulo Tavares, Eyal Weizman, Alan Brum, Raquel Rolnik, Keller Easterling, Silvia Federici, Barbara Wagner & Benjamin de Burca.
Oito situações urbanas na cidade do Rio de Janeiro, identificadas no rastro dos mega eventos (Copa do Mundo 2014 e Jogos Olímpicos Rio 2016), apresentam evidências espaciais do atual estado de crise da cidade e do país: Aldeia Maracanã, Minha Casa Minha Vida (Estácio), Vila Autódromo, Campo da Mina, Porto Vida Residencial, Ilha Pura, Quilombo da Gamboa, Piscina de Canoagem.
Oito reações extraem, dos desdobramentos dessas situações, as operações utilizadas para se transformar os territórios em questão, revelando os movimentos e forças conflitantes que atuam sobre eles: Demarcar, Colonizar, Evocar, Fissurar, Estacar, Replicar, Amarrar, Mascarar.
Antes de oferecer um kit operativo para o futuro, 8 reações para o depois busca escavar um kit léxico para refletir sobre a cidade existente entre um projeto de futuro que nunca chega e projetos passados que se repetem.
O Entre é um grupo independente de pesquisa em arquitetura, baseado no Rio de Janeiro, que investiga as transformações urbanas e seus efeitos colaterais por meio de relatos verbais. Atualmente o grupo é coordenado por Ana Altberg, Gabriel Kozlowski e Mariana Meneguetti.
Sobre os autores
O Entre foi criado em 2009 com o intuito de estabelecer uma ponte entre a academia e a prática profissional da arquitetura. Essa primeira etapa do grupo culminou com a publicação "Entre: Entrevistas com Arquitetos" (Ed. Viana & Mosley, Rio de Janeiro 2012). Desde então o grupo assumiu diferentes formatos, contou com mais de 20 colaboradores e entrevistou mais de 40 pensadores.
Em 2013, o Entre contribuiu para a X Bienal de Arquitetura de São Paulo com uma série de entrevistas abertas ao público que expandiram o objeto de pesquisa do grupo, tornando-o cada vez mais multidisciplinar pela percepção de que a prática da arquitetura está condicionada a uma série de regras e protocolos externos aos seus domínios disciplinares. Em 2018, o Entre participou da exposição "Muros de Ar," no pavilhão brasileiro na 16a Bienal de Arquitetura de Veneza, onde desenvolveu 12 entrevistas com líderes indígenas, biólogos, juízes, economistas, pichadores, entre outros, a fim de entender processos complexos de urbanização em escala territorial. Essa pesquisa contribuiu para a publicação “Muros de Ar – Pavilhão do Brasil 2018 (Ed. Fundação Bienal de São Paulo, São Paulo 2018).
Agora, o grupo lança a publicação "8 Reações para o Depois" (Ed. Rio Books, Rio de Janeiro 2019), composta por 8 entrevistas, 8 estudos de casos e 8 reações que investigam os impactos das recentes transformações urbanas ocorridas em função dos mega eventos esportivos sediados no Rio de Janeiro na última década.
Seu acervo de entrevistas está disponível no site www.entre-entre.com.
Convidados
Raquel Rolnik é arquiteta e urbanista, professora de Planejamento Urbano na Universidade de São Paulo (FAU USP) e coordenadora do LabCidade. Foi relatora oficial da ONU para o direito à moradia adequada, atuou como Diretora de Planejamento da cidade de São Paulo e foi secretária nacional de Programas Urbanos do Ministério das cidades. Publicou, entre outros livros, A Cidade e a Lei: Legislação, política urbana e territórios na cidade de São Paulo (1997) e Guerra dos lugares: A colonização da terra e da moradia na era das Finanças (2015).
Alan Brum Pinheiro é mestrando em Sociologia pelo IESP / UERJ – Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Graduado em Ciências Sociais UERJ. Atualmente é pesquisador e coordenador do Centro de Pesquisa, Documentação e Memória do Complexo do Alemão – Cepedoca e é Cofundador e Secretário Executivo do Instituto Raízes em Movimento. É Coordenador Nacional de Educação do projeto Usina de Valores realizado pelo Instituto Vladimir Herzog.
Tem experiência na área de sociologia, com ênfase em sociologia urbana, Favelas e Políticas Públicas. Atua principalmente com os seguintes temas: história das Favelas, metodologias de pesquisas participantes, pesquisa-ação, memórias, diálogos de conhecimentos acadêmico e popular, desenvolvimento local, Educação Popular e fomento, monitoramento e avaliação de políticas públicas.
João Paulo Quintella é doutorando em História da Arte e Arquitetura pela PUC-Rio. Mestre em Processos Artísticos Contemporâneos pela UERJ. Curador, entre outros, dos projetos Permanências e Destruições (RJ), Remanso I Brasília (Funarte, Brasília), Céu Aberto (Vila Autódromo- RJ) Suposto Sul – Suposto Norte, em parceria com Michelle Sommer (Cafuné, Berlim). Integrou a equipe de curadoria e pesquisa da Casa França-Brasil durante a gestão de Marcelo Campos. Já escreveu para a Select, Edições Sesc S˜ão Paulo, Bazar Arte, Canal Contemporâneo. Participou de mesas e seminários como o Desilha – Seminaário Nacional de Arte e Cidade e o Ser Urbano – Semana de Arquitetura e Urbanismo PUC-Rio. Sua prática investiga as relações entre arte, espaço e experiência a partir do cruzamento de diferentes poéticas e disciplinas.