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Ciclo de encontros nas salas virtuais do projeto Marieta apresenta vários aspectos da prática curatorial contemporânea
Histórico
O centro cultural Marieta apresenta a quinta edição do curso dedicado à Curadoria e organizado por Abilio Guerra e Giovanni Pirelli. Os encontros acontecem virtualmente de 17 de abril a 15 de maio de 2021, em cinco sessões aos sábados de manhã, com as presenças de Adélia Borges, Diane Lima, Lisette Lagnado e Raphael Fonseca.
Os quatro cursos anteriores, organizados anualmente, contaram com apresentações de: 2016 – Agnaldo Farias, Nelson Brissac, Marta Bogéa, Abilio Guerra, Jacopo Crivelli e Eder Chiodetto; 2017 – Ana Luiza Nobre, Ana Maria Belluzzo, Francisco Fanucci & Marcelo Ferraz, Guilherme Wisnik, Paula Braga e Paulo Miyada; 2018 – Solange Farkas, Mirtes Marins de Oliveira, Fernando Oliva, Cauê Alves e Martin Corullon; 2019 – Aracy Amaral, Fabio Cypriano, Jochen Volz, Júlia Rebouças e Thyago Nogueira.
Conceito
A série sobre curadoria do projeto Marieta é uma iniciativa que entende curadoria de forma ampliada: o trabalho de atribuição de significados para a produção cultural, uma prática que se predispõe a investigar o mundo e a sociedade pressupondo arranjos, aproximações, recortes, deslizamentos, confrontos, diálogos, dissonâncias entre objetos e procedimentos dispersos pelo campo social.
Assim, a curadoria não é vista aqui apenas como organização de exposições, mas projetos curatoriais que envolvem pessoas, discussões, edições, situações.
As pessoas convidadas para palestrar, com experiências e vivências distintas, enfrentarão aspectos diversos da área de curadoria contemporânea. As apresentações abordarão questões teóricas, técnicas e artísticas, sempre amparadas por exemplos concretos e tendo como pauta as práticas das profissionais.
Ao final das apresentações sempre há uma conversa aberta com o público.
No dia 15.05 será realizado o último encontro, sem apresentações, para discutir livremente sobre as questões que emergiram ao longo dos quatro encontros e encerrar o ciclo.
Formato
O curso conta com quatro palestrantes que se apresentarão em quatro encontros virtuais de 2 horas e meia cada, totalizando 10 horas, mais um encontro de encerramento.
Será necessário um mínimo de 14 pessoas inscritas para o curso se viabilizar economicamente.
Ao final da série de conferências, as pessoas que participarem de ao menos quatro seções receberão um atestado de participação no curso, emitido pelo Marieta.
É possível a participação avulsa em uma ou mais seções; nesses casos, porém, não será concedido o direito ao atestado de participação no curso.
Cronograma
As aulas virtuais ocorrerão sempre aos sábados, das 10h às 12h30, na sala virtual no Zoom do Marieta.
17 Abril 2021 – Lisette Lagnado
24 Abril 2021 – Raphael Fonseca
01 Maio 2021 – Adélia Borges
08 Maio 2021 – Diane Lima
15 Maio 2021 – Encerramento
Investimento
Os valores do aporte para o curso são os seguintes:
Sempre reservamos 20% de bolsas em nossos cursos. Se você não puder pagar o valor sugerido, por favor entre em contato pelo email bolsas@projetomarieta.com.br com seu curriculum e uma breve carta de intenções para pleitear uma bolsa integral.
O valor reduzido é reservado para estudantes, professores da rede pública, e todas aquelas pessoas que querem contribuir para a realização dos encontros, mas não podem pagar o valor ideal.
Sobre os palestrantes
Adelia Borges é jornalista, pesquisadora, historiadora e crítica de design, suas pesquisas balizam várias produções, tais como exposições, livros, artigos, reportagens e documentários. Inicialmente se voltou para o tema do design dos equipamentos para o habitat. Aos poucos as áreas de interesse se expandiram para a relação do design com os campos do artesanato, identidade cultural, inovação social, sustentabilidade e desenvolvimento territorial. É autora de 16 livros, entre eles Design + Artesanato: O Caminho Brasileiro, de 2011; Sergio Rodrigues, de 2005; e Designer não é Personal Trainer, de 2002. Entre 2003 e 2007 foi diretora do Museu da Casa Brasileira, em São Paulo (SP). De 1998 a 2014 foi professora de história do design na Fundação Armando Alvares Penteado (Faap). Jornalista formada pela Universidade de São Paulo (ECA/USP) em 1973, é colaboradora de várias publicações no Brasil e no exterior, com textos publicados em sete línguas. Palestrante frequente, já se apresentou em 22 países. Desde 1994 fez a organização e/ ou curadoria de mais de 40 exposições no Brasil e também na Alemanha, Argentina, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, Itália e Japão. É curadora-adjunta do Masp para o Masp Loja. Em março de 2021 recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Diane Lima é escritora, curadora independente e uma das principais vozes feministas negras na arte contemporânea brasileira. Vivendo entre São Paulo e Salvador, atualmente é co-curadora de Frestas - 3ª Trienal de Artes do Sesc-SP e das exposições monográficas do artista Paulo Nazareth na Pivô em São Paulo e de Stella do Patrocínio no Museu Bispo do Rosário no Rio de Janeiro. Seus projetos anteriores incluem o programa de educação radical AfroTranscendence em 2015; a curadoria do programa Diálogos Ausentes no Itaú Cultural entre 2016 e 2017; o programa de residência PlusAfroT na Villa Waldberta na Alemanha e a curadoria do Valongo Festival Internacional da Imagem em 2018 e 2019. Seus textos, tanto críticos quanto autobiográficos, documentam a história de uma estética radical negra contemporânea a partir de uma prática curatorial em perspectiva decolonial e feminista negra nas Américas. Organizou o livro Textos para ler em voz alta (Brook Éditions, no prelo) e integrou a curadoria de 20 em 2020 – Os artistas da próxima década – América Latina (Act.).
Lisette Lagnado, nascida em Kinshasa, Congo, é pesquisadora, crítica de arte e curadora independente interessada em estratégias de colaboração com sociólogos e arquitetos no espaço público. Coeditora das revistas Arte em São Paulo (1981-1989) e “Trópico” (2001-2011), contribuiu em catálogos de exibições sobre Arthur Bispo do Rosario, Dominique Gonzalez-Foerster, Laura Lima, Gordon Matta-Clark, Virginia de Medeiros, Cildo Meireles, Ahlam Shibli, Tunga, e Bárbara Wagner & Benjamin de Burca, entre outros. Em 1993, com amigos e familiares do artista José Leonilson, ela fundou o Projeto Leonilson, sediado na cidade de São Paulo, sendo curadora de sua primeira retrospectiva, “Leonilson: são tantas as verdades” (Galeria de Arte do Sesi, São Paulo, 1995). Coordenou o Programa Hélio Oiticica, um arquivo online dos escritos de Hélio Oiticica (Instituto Itaú Cultural, 1999-2002). Foi curadora-chefe da 27ª Bienal de São Paulo “Como Viver Junto” (2006) e co-curadora com María Berríos de “Drifts and Derivations: Experiences, journeys and morphologies” (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madrid, 2010). Seus projetos recentes incluem “Rivane Neuenschwander: The Name of Fear” (Museu de Arte do Rio – MAR, Rio de Janeiro, 2017) e “León Ferrari, For a World with No Hell” (Galeria Nara Roesler, São Paulo e Nova York, 2018). Em 2014, Lagnado tornou-se diretora e Curadora de Programas Públicos da Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro, posição mantida até 2017. Atualmente, Lagnado é membro da Associação Cultural VideoBrasil, São Paulo.
Raphael Fonseca é mestre em História da Arte pela Unicamp, doutor em Crítica e História da Arte pela Uerj, pesquisador da interseção entre curadoria, história da arte, crítica e educação, Fonseca tem textos publicados em livros, catálogos e periódicos especializados como a ArtNexus, Terremoto, ArtReview, Folha de S.Paulo, dentre outros. Curador residente do Institute Contemporary Arts Singapore (2019) e da Manchester School of Art (2016), dentre suas exposições, destaque para “Vaivém” (CCBB SP, DF, RJ e MG, 2019-2020); “Lost and found” (ICA Singapore, 2019); “Riposatevi – Lucio Costa” (MAC Niterói, 2018); “A vida renasce, sempre – Sonia Gomes” (MAC Niterói, 2018); “Dorminhocos – Pierre Verger” (Caixa Cultural Rio de Janeiro, 2018). Ganhou o Prêmio Marcantonio Vilaça de curadoria (2015) e o prêmio de curadoria do Centro Cultural São Paulo (2017). Integrante do comitê curatorial de seleção da Bienal Videobrasil (2019), jurado dos prêmios Pipa (Brasil, 2019) e Mariano Aguilera (Quito, Equador, 2017), participante do comitê de indicação do Prêmio Pipa (2018 e 2020) e autor convidado para o catálogo da 32a Bienal de São Paulo (2016). No momento prepara a exposição “Sweat”, a ser aberta em 2021, na Haus der Kunst (Munique, Alemanha), com co-curadoria de Anna Schneider. É curador, junto com Renée Akitelek Mboya, da 22ª edição da Bienal Sesc Videobrasil, em 2023.
Projeto Marieta
O Marieta é um centro cultural comunitário colaborativo, fundado em 2015 com a proposta de ser um espaço de pesquisa, difusão e produção de arte e cultura contemporânea. Nos tempos atuais de pandemia, o espaço está se mantendo aberto e atuante (virtualmente) graças ao apoio cultural no website benfeitoria.com/marieta.
Curso sobre curadoria
Aos sábados, de 17 de abril a 15 de maio de 2021, das 10h às 12h30
Sala Zoom Marieta Virtual
17 abril: Lisette Lagnado
24 abril: Raphael Fonseca
01 maio: Adélia Borges
08 maio: Diane Lima
15 maio: Encerramento
Contato
Informações: contato@projetomarieta.com.br
Inscrição: https://www.projetomarieta.com.br/product-page/sobre-curadoria
Marieta
@projetomarieta
Adelia Borges
Foto divulgação
Lisette Lagnado
Foto divulgação
Diane Lima
Foto divulgação
Raphael Fonseca
Foto divulgação