A Escola Aberta – Aescoa – propõe trazer à luz outros modos de pensar e produzir arquitetura e urbanismo, através da educação e da pesquisa continuada em seus conteúdos modelares e multidisciplinaridades

Neste primeiro semestre de 2021 vamos visitar coletivos e ocupações urbanas que, com seus trabalhos atentos ao papel social da arquitetura, nos mostram diferentes maneiras de pensar a cidade, de ver os modais urbanos, bem como lançam um olhar crítico sobre a perspectiva de gênero dentro dos profissionais da arquitetura. Inscrições online (clique aqui).

Os encontros começarão no dia 21 de maio com a palestra gratuita do Prof. Arq. Fernando Fuão e da Prof. Maristoni Lima de Moura no nosso canal do YouTube. Os professores falarão sobre a Ksa Rosa, ocupação onde Fuão desenvolve uma experiência didática com seus alunos da faculdade de arquitetura da UFRGS a partir dos seguintes pontos: a ocupação como espectro, as ocupações no Brasil, as ocupações urbanas; o tema da ocupação na academia, e na disciplina de projeto arquitetônico. Graduação/Extensão/Ocupação, uma metodologia, uma experiência a ser relatada. A ocupação Ksa Rosa, como espaço de acolhimento, ética da hospitalidade. Para obter o certificado, você pode se inscrever pelo site.

A partir do sábado, dia 22 de maio, começará uma série de minicursos, onde cada coletivo ministrará dois encontros para apresentar os seus trabalhos de modo teórico e prático; sempre na sexta-feira à noite, das 19hs às 22hs e no sábado pela manhã, das 9:30hs às 12:30hs, pela plataforma Google Meet. Os encontros se estenderão até início de julho. O fechamento será com uma roda de conversa entre todos os participantes, aberta ao público em geral, no YouTube.

As vagas são limitadas em 20 pessoas.

As inscrições são por minicurso. Se você quiser participar de todos, consulte-nos pelo e-mail da escola que temos uma surpresa para você: aeaberta@gmail.com

Participarão os coletivos:

TransLAB.URB (Porto Alegre, RS)

O TransLAB.URB é um coletivo autônomo que desenvolve projetos no campo da experimentação e prática em inovação social urbana, divididos em 3 categorias:

Cocriação & Participação, Pedagogia Urbana e Ativação Urbana.

É um grupo heterogêneo e transdisciplinar que atua em projetos ligados ao urbanismo a partir de tecnologias sociais, recursos tecnológicos e da conexão entre arte e ativismo. Entre diferentes técnicas utilizamos abordagens oriundas do Urbanismo Tático, Placemaking, Urbanismo Hacker, Sociologia, Psicologia, Pedagogia, Etnografias, Cartografias, Mapeamentos e desenhos de processos cívicos.

Inscrições aqui.

Turba (Porto Alegre, RS)

A Turba é um coletivo brasileiro de mulheres que estimula a igualdade de gênero nas cidades através de ações colaborativas no espaço urbano. Atuamos, desde 2018, em projetos que colocam a experiência feminina no centro dos debates, visibilizando dessa forma, as pautas defendidas para a construção de uma cidade amplamente inclusiva.

Inscrições aqui.

Cartografia da Hospitalidade (Porto Alegre, RS)

 O projeto de pesquisa Cartografia da Hospitalidade tem a Arquitetura da cidade e os modos como as pessoas se relacionam com ela como objeto de estudo. A proposta objetiva criar, propor e experimentar ações de cartografias subjetivas individuais e coletivas que ajam como dispositivos de atravessamento de políticas de abertura de possibilidades de reconhecimento, manifestação e representação dos sujeitos não percebidos e não acolhidos pelos olhos daqueles que não querem ver, em um espaço urbano determinado: são ações cartográficas de natureza política inclusiva, que trazem a crítica social para o campo da representação da cidade e suas arquiteturas. Utilizadas como dispositivos de hospitalidade, seus frutos buscam somar, aos estudos de princípios de projetos de intervenção e planejamento urbano a real dimensão da urgência do resgate do sentido de coexistência na urbe, ao reconhecer a sua complexidade humana.

Inscrições aqui.

Arquitetas Invisíveis (Brasília, DF)

 Analisando de forma atenta os principais nomes da arquitetura e urbanismo, seja na história da arquitetura, nas referências de projeto ou nas premiações é possível identificar alguns aspectos em comum; são majoritariamente masculinos, brancos e do hemisfério norte. A invisibilização sistemática de nomes e produções que não se enquadravam nesse perfil, ainda perdura na arquitetura, e é algo extrapola o âmbito da justiça social. Não basta acrescentarmos os nomes marginalizados e excluídos, mas é urgente entender as diversas e complexas formas de se fazer uma arquitetura que seja mais universal.

Esse percurso é longo e demorado, mas inicia-se a partir do entendimento do processo de invisibilização da diversidade e da construção de diversas desigualdades na arquitetura e urbanismo. A Coletiva Arquitetas inVisíveis busca fomentar o olhar crítico sobre as referências e as formas de se fazer arquitetura que nos são dadas e propõem o exercício constante de construção de espaços equânimes.

Inscrições aqui.

ComoAnda (São Paulo, SP)

O Projeto Como Anda é o ponto de encontro das organizações que atuam em defesa da mobilidade a pé no Brasil. A iniciativa nasceu em 2016 com o objetivo de compreender o cenário da mobilidade a pé no Brasil, levantando quem são e o que fazem as organizações que atuam no tema.

Hoje, o Como Anda articula mais de 200 diferentes grupos e indivíduos que promovem a pauta no país. O projeto responde a objetivos pactuados por essas organizações, que incluem:

- Fortalecer as organizações, criando ambiente fértil para o empoderamento de coletivos e indivíduos, disseminando informações sobre iniciativas e projetos, compartilhando dados e interagindo em rede;

- Fortalecer a pauta, investindo na expansão da nossa base de dados e sua disseminação pela sociedade, al´me de reforçar a pertinência e urgência da pauta e inseri-la em diferentes mídias e debates sobre políticas públicas;

e

- Articular o movimento, promovendo oportunidades para que organizações e indivíduos que defendem a mobilidade a pé se encontrem, troquem e atuem em parceria, reconhecendo-se como parte de uma rede e fortalecendo a articulação local e nacional.

Inscrições aqui.

Arquitetas Negras (Salvador, BA)

Nosso projeto foi idealizado pela Arquiteta Gabriela de Matos, e hoje conta com a co-coordenação das arquitetas Kaiza Isabel, Audrey Carolini e Thamires Mendes. Venham saber mais sobre a gente!

Inscrições aqui.