Tomou posse, no dia 16, quinta-feira, como diretor do Instituto de Artes (IA) da Unesp, Câmpus de São Paulo, o filósofo Mario Fernando Bolognesi. Ele substitui o músico e regente Marcos Pupo Nogueira. A vice-diretoria, antes ocupada por Bolognesi, passa a ser exercida por Valerie Ann Albright, do Departamento de Música.

À cerimônia, realizada no Teatro Maria de Lourdes Sekeff, do IA, e presidida por Ricardo Samih Rached, pró-reitor de Administração no exercício da Reitoria, compareceram diretores e vice-diretores da maioria das unidades da Unesp, além de representantes da USP, da Unicamp e de várias instituições ligadas ao ensino.

“Eu nunca trabalhei”

Após a execução do Hino Nacional, pelo pianista Achille Picchi e pela soprano Márcia Guimarães, ambos do IA, Pupo Nogueira fez um rápido balanço de sua gestão, salientando o crescimento “vertiginoso” do instituto. “Mesmo com os vários obstáculos que enfrentamos no período, entre os quais a transferência do Ipiranga para cá, nós mais que dobramos a nossa produção”, resumiu. “Em 2008, por exemplo, foram desenvolvidos 12 projetos, que contaram com 46 bolsas de extensão. Em 2012, houve um aumento de 100% de projetos e 85% de bolsas”.

Graduado em Filosofia pela Unesp, em 1978, com mestrado e doutorado em Artes/Teatro pela USP, Mario Bolognesi obteve sua livre-docência em Estética e História da Arte em 2003, pela Unesp, onde é professor do Departamento de Artes Cênicas, Educação e Fundamentos da Comunicação. Autor do livro Circos e palhaços brasileiros, já trabalhou como trapezista e palhaço, excursionando por diversas regiões do País. Em seu breve discurso de posse, destacou as qualidades de seu antecessor e prometeu empenhar-se nos quesitos visibilidade e internacionalização. Encerrou sua fala lembrando um ditado italiano, segundo o qual “quem só faz o que gosta, jamais vai trabalhar”. “Eu nunca trabalhei”, finalizou.

Paulo Velloso