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Adriana Levisky, Alfredo Brillembourg e Fabienne Hoelzel, com a moderação de Nivaldo Andrade, abordaram o tema “Fragilidades e Desigualdades”
Uma live com afirmações e posicionamentos contundentes finalizou a Semana Aberta UIA2021RIO. O tema das Fragilidades e Desigualdades foi abordado sob diversos aspectos pelos arquitetos Adriana Levisky (Brasil), Alfredo Brillembourg (Venezuela/EUA) e Fabienne Hoelzel (Suíça), com a moderação do Vice-Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) para relações UIA2021RIO, Nivaldo Andrade.
Ele levou para discussão as principais questões abordadas nos três debates da semana e perguntas dos espectadores destes debates. Como fazer uma gestão participativa nas cidades; qual o papel do arquiteto na promoção da inclusão social e no combate às desigualdades; e quais os limites e barreiras enfrentados pelos profissionais de arquitetura nessa missão, foram algumas das indagações em pauta.
Fabienne Hoelzel foi a primeira a responder e de forma objetiva falou que as questões são políticas e que o que se têm em muitos lugares são governos disfuncionais. “Não podemos esperar as iniciativas destes governos; então, como arquitetos, podemos dar alguns passos para apoiar as pessoas”.
Fabienne, que tem dado passos significativos para populações muito carentes na África – especificamente em Lagos, na Nigéria – reforçou também que “é preciso produzir conhecimento global localmente” e recomendou a todos que têm interesse pela questão urbana que visitem a África subsaariana, “pois lá é que estarão as grandes cidades”.
Alfredo Brillembourg pontuou que os arquitetos não criam as cidades; “são as pessoas que criam” e disse que a arquitetura pode funcionar como uma acupuntura, inserindo equipamentos, mas que o planejamento e a gestão urbana dependem do Estado. Ele mencionou que, por diversas vezes, projetos feitos por arquitetos não são implementados pelos governos.
Adriana Levisky mencionou que, há, decorrência disso, uma demanda por metodologias participativas e instrumentos jurídicos que garantam a participação de diferentes atores na gestão e no planejamento urbano. E apontou que, para exercer esse papel de mediador e ter a “ação Política, com P maiúsculo”, o arquiteto precisa ter uma formação diferente, interdisciplinar e uma visão plural, intercultural, intergeracional.
A participação dos espectadores pelo chat foi intensa, muitos comentários foram lidos por Nivaldo durante a live e serão também uma contribuição importante para os próximos eventos do UIA2021RIO.
Os conteúdos da Semana Aberta Fragilidades e Desigualdades permanecerão disponíveis abertamente até o dia 28 de março. Depois, constarão apenas na plataforma exclusiva aos Congressistas.
Na Live também foi anunciado um desconto especial de 15% para as inscrições feitas ainda neste mês de março.
Para assistir a Live da Semana e os debates antecedentes, clique aqui.