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Chamada aberta receberá artigos, textos ensaísticos e desenhos relacionados as temáticas de discussão da Bienal até o dia 30 de junho.

Em 30 de março de 2021, a Coordenação Educativa da 13ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo e o portal Vitruvius lançaram Preâmbulo, chamada aberta para artigos, textos ensaísticos, desenhos e projetos que reflitam sobre a provocação central da 13ª Bienal – a Reconstrução – e seus cinco eixos temáticos: democracia, corpos, memória, informação e ecologia. As submissões podem ser feitas até o dia 30 de junho.

No evento de lançamento foi transmitido ao vivo pelo Facebook, Youtube e Twitter, e contou com as presenças de Fernando Túlio, Sabrina Fontenele, Mariana Wilderom e Danilo Hideki, pelo IABsp, e Abilio Guerra, pelo portal Vitruvius, que apresentaram o projeto de parceria em seus variados aspectos.

O que é o Preâmbulo

Concebida pelo IABsp, a 13ª edição da Bienal, prevista para 2022, parte da ideia de Reconstrução para levantar debates que reajam aos desafios decorrentes da crise gerada pela pandemia de Covid-19, considerando reflexões e propostas que apontem para práticas sociais e arranjos urbanos-arquitetônicos inovadores, e as possibilidades que se apresentam neste novo cenário.

O objetivo do projeto Preâmbulo é alavancar análises, críticas e registros dos espaços urbanos e arquitetônicos a partir das provocações da 13ª Bienal, bem como fortalecer seu eixo educativo e a aproximação com as universidades. Na parceria com o IABsp, o portal Vitruvius – respeitado espaço de discussão, há 20 anos desenvolvendo um meticuloso e longevo trabalho com arquitetos, urbanistas e profissionais diversos – publicará as colaborações aprovadas nas revistas Arquitextos, Entrevista, Minha Cidade, Arquiteturismo, Resenhas Online e na seção Rabiscos.

Segundo a Diretora de Ensino do IABsp, Mariana Wilderom, “Preâmbulo é uma aproximação inicial, uma espécie de registro de pensamentos que perambulam em busca de horizontes, um movimento que precede a Bienal e que poderá contribuir na constituição e sedimentação do seu corpus. O desejo que o anima é fomentar uma discussão da cultura urbana e arquitetônica não restrita ao evento, mas que seja ampliada no tempo, no território e nos processos colaborativos”.

A chamada aberta convida arquitetas, arquitetos, urbanistas e todos aqueles que, de forma direta ou indireta, desenvolvam trabalhos e pesquisas em áreas contíguas. As colaborações para a revista Arquitextos recebidas serão encaminhadas para uma Comissão Científica de pareceristas de todo o país, e os artigos aprovados serão publicados em um número especial no segundo semestre de 2021. As demais contribuições serão triadas por uma comissão interna e serão publicadas em sistema de fluxo contínuo, das revistas e na seção Rabiscos.

Preâmbulo reconhece a condição de interregno que enfrentamos, onde conclusões, ainda que bem fundamentadas, são inescapavelmente provisórias. Mas, aposta também na construção de conhecimento que resulte da interlocução entre experiências que atravessam ou tangenciam a disciplina da arquitetura e urbanismo. Enfim, Preâmbulo encoraja a ousadia nas palavras e nos traços, para que se iluminem caminhos ainda não trilhados.

Como participar

Os textos e os rabiscos devem seguir as normas específicas de cada revista ou seção, conforme as informações do portal Vitruvius
vitruvius.com.br/revistas/norms

As submissões podem ser realizadas de 29/03/21 até 12/07/2021 (data prorrogada) às 23h59 (horário de São Paulo) exclusivamente pelo e-mail
preambulo@bienaldearquitetura.org.br

Sobre os eixos

Em um país que enfrenta ameaças de recessão democrática, o eixo Democracia sugere pensar em cidades mais acessíveis, seguras, acolhedoras, convidativas, mas também um lugar onde contrastes e conflitos latentes não inviabilizam a discussão provocada pela presença diversificada de classes sociais, raças e gêneros. Também se propõe que sejam levantadas soluções inovadoras em relação ao planejamento e gestão democrática, a partir de experiências vinculadas ao território.

Já Corpos lança a discussão para a relação entre espaço e temas como interseccionalidade, vulnerabilidades e políticas sociais. Sugere uma reflexão sobre como garantir práticas coletivas tendo em vista questões de saúde pública, discriminação, violência e violações de direitos, de maneira a repensar como garantir acesso, convivência e circulação de pessoas nas cidades. Além disso, anuncia a urgência de garantir programas específicos para grupos específicos, como crianças, jovens, idosos, portadores de necessidades especiais, especialmente nos territórios vulneráveis em meio à crise imposta, ampliando o debate sobre as vulnerabilidades dos corpos nos fluxos pela cidade. Em relação aos espaços arquitetônicos, propõe ainda uma reflexão sobre a flexibilidade dos espaços domésticos, profissionais e institucionais frente ao desafio de garantir usos diversos e saúde coletiva no contexto de isolamento e de retomada das atividades.

Memória entende-se como o agente coletivo que nos confronta diante do estranhamento de um novo mundo e nos conforta em relação às suas permanências. Ao processo de reelaboração permanente deste passado no presente, que possui a propriedade de conservar ou de apagar certas informações, lançamos o desafio de utilizar a preexistência para a reinvenção do cotidiano nas cidades. Este eixo também visa refletir como a arquitetura e a infraestrutura urbana podem colaborar para a construção de uma memória coletiva que torne mais acolhedor o processo de (re)ocupação, (re) construção e (re) significação das cidades.

Por sua vez, Informação abre horizontes para o debate de políticas urbanas e sociais a partir de uma temática que toca todos os aspectos da vida contemporânea, mas que se encontra ainda restrita a especialistas. De uma perspectiva de governança das cidades, incentiva-se lançar luz sobre as questões de privacidade e proteção de dados, experimentar modelos de gestão de dados públicos e privados voltados para as práticas cotidianas, estimular o debate sobre cartografias colaborativas, reconhecimento facial, discriminação algorítmica, internet das coisas e ciência de dados urbanos.

O último eixo, Ecologia, tema fundamental para o equilíbrio entre áreas urbanas e naturais, propõe a reflexão sobre o planejamento de cidades com especial atenção ao equilíbrio ambiental e ao desenvolvimento de atividades produtivas, voltados para a qualidade de vida de sua população a partir de temas como mudanças climáticas, cidades de baixo carbono, agricultura urbana e segurança alimentar.

Membros da Comissão Científica

Anna Paula Cañez
Antonio Heliodorio Lima Sampaio
Carlos Henrique Magalhães de Lima
Ceça Guimaraens
Clevio Dheivas Nobre Rabelo
Felipe Contier
Graciete Guerra Costa
Márcio Cotrim
Marcos Cereto
Maribel Aliaga Fuentes
Natália Miranda Vieira de Araújo
Paolo Colosso
Raphael Grazziano
Romeu Duarte Junior
Solange Souza Araujo
Tania Nunes Galvão Verri
Vladia Cantanhede

Sobre os membros da Comissão Científica

Ana Paula Cañez graduou-se no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS (1989), possui mestrado e doutorado em Teoria, História e Crítica da Arquitetura pelo PROPAR - UFRGS (1996 e 2006, respectivamente). Atualmente, exerce o cargo de professora concursada da UFRGS, titular no curso de pós-graduação em Museologia e Patrimônio.

Antonio Heliodorio Lima Sampaio é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA (1967), possui mestrado em Geografia Física (1981) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo (1998) pela USP. Atua como professor titular do curso de pós-graduação da FAUFBA.

Carlos Henrique Magalhães de Lima graduou-se como arquiteto e urbanista pela UnB (2006), possui mestrado no programa de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da mesma universidade (2008) e doutorado, novamente em Arquitetura e Urbanismo, pela UFRJ (2016), com período sanduíche na Ecole Nationale Supérieure D'architecture Paris-Malaquais. Atualmente, Lima é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, integra o grupo de pesquisa "Arquivos, fontes e narrativas: entre cidade, arquitetura e design" e é conselheiro do IAB-DF.

Ceça Guimaraens graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UnB (1970); possui mestrado em Teorias da Comunicação e da Cultura pela UFRJ (1993), doutorado em Planejamento Urbano e Regional pela UFRJ (1999) e Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2012) e pós-doutorado em Museum and American Studies, pela New York University. Atua como docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo na UFRJ; é vice-presidente de relações culturais do IAB-RJ - instituto no qual é membro titular do Conselho Fiscal em âmbito nacional -, membro do conselho consultivo do IPHAN e do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro. Ademais, atua como pesquisadora bolsista pela Facepe e CNPq.

Clevio Dheivas Nobre Rabelo graduou-se como arquiteto e urbanista pela UFC (2001), possui mestrado e doutorado em Arquitetura e Urbanismo, obtidos pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2006) e pela FAU-USP (2011), respectivamente. Atua como professor adjunto vinculado à UFC, docente do Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Design, e participa do grupo Arquitetura Bicha.

Felipe Contier é graduado como arquiteto e urbanista pela FAU-USP (2009), possui doutorado em Arquitetura e Urbanismo pelo IAU-USP. Atua como professor de Teoria e História da Arquitetura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie e é pesquisador do Núcleo Estudos Históricos em Arquitetura e Urbanismo no Brasil.

Graciete Guerra Costa graduou-se em Arquitetura e Urbanismo pela UFPA (1980) e em Língua Francesa em Nancy II - Université de Nancy I (1980), possui mestrado e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela UnB (2006 e 2011, respectivamente), e pós-doutorado em Relações Internacionais, novamente pela UnB (2014). Pertence ao conselho superior do IAB-RR, ao Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias (IBAPE) e à Sociedade Brasileira de Cartografia em Brasília, além de atuar como professora e coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRR.

Márcio Cotrim graduou-se como arquiteto e urbanista pelo Centro Universitário Mauro Lacerda (2000), possui mestrado e doutorado em Teoria e História da Arquitetura e da Cidade na ESTAB (Universitat Politècnica de Catalunya) nos anos de 2002 e 2008, respectivamente. Ademais, possui pós-doutorado em Teoria da Arquitetura pela University of Texas at Austin. Atua como professor associado da FAUFBA no âmbito da graduação e pós-graduação; é docente colaborador no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPB; é pesquisador bolsista nível 2 pelo CNPq; e pertence aos grupos de pesquisa "Projeto e Memória" (LPPM-UFPB), "Cultura, Arquitetura e Cidade na América Latina" (CACAL-USP) e "Espaço doméstico: múltiplas dimensões" (UFRGS).

Marcos Cereto é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UFRGS (1999), possui mestrado e doutorado em Teoria, História e Crítica da Arquitetura pelo PROPAR-UFRGS (2003 e 2020, respectivamente). Atua no cargo de conselheiro e professor assistente na UFAM, é avaliador de curso vinculado ao Guia do Estudante da Editora Abril e é professor visitante da e-DAU.

Maribel Aliaga Fuentes é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade Belas Artes de São Paulo (1992), possui mestrado em Arquitetura pelo PROPAR-UFRGS (2004) e doutorado, novamente em Arquitetura, pela UnB (2017). Além de conselheira do IAB-DF, Fuentes é professora e pesquisadora vinculada à UnB. Ademais, exerce papel de pesquisadora no grupo Amar.é.linha, onde são estudadas as interseccionalidades entre o feminismo, arquitetura e o urbanismo.

Natália Miranda Vieira de Araújo graduou-se como arquiteta e urbanista pela UFPE (1995), possui mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA (2000), doutorado em Desenvolvimento Urbano pela UFPE (2007) e pós-doutorado na Università di Roma La Sapienza (2020). Atua como docente do departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE e professora colaboradora do programa de pós-graduação do mesmo curso na UFRN. Representa a UFPE no conselho de preservação de Olinda.

Paolo Colosso graduou-se como arquiteto e urbanista pela PUC-Campinas (2006), possui segunda graduação em Filosofia pela UNICAMP (2012), mestrado e doutorado em Filosofia pela USP (2015 e 2019, respectivamente). Atualmente, pertence ao grupo de Teoria Urbana Crítica do IEA-USP e é docente no departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC.

Raphael Grazziano possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela FAU-USP (2012), em Filosofia pela FFLCH-USP (2017) e doutorado, novamente em Arquitetura e Urbanismo, pela FAU-USP em conjunto com a Yale University (2019). Atua como professor adjunto no departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC e pertence ao grupo de pesquisa Pensamento Crítico e Cidade Contemporânea (PC3).

Romeu Duarte Junior é graduado em Arquitetura e Urbanismo pel UFC (1985), possui mestrado e doutorado, igualmente em Arquitetura e Urbanismo, pela Universidade de São Paulo (2005 e 2012, respectivamente). Além de compositor, escritor e cronista, Romeu Duarte Junior é professor associado nível 1 do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFC, tanto na graduação como na pós-graduação.

Solange Souza Araujo graduou-se como arquiteta e urbanista pela UFBA em 1975; possui mestrado em Iluminação em Áreas de Preservação Histórica e Cultural (1989) e doutorado em Paisagem Urbana (2006) pela mesma universidade. Atua como professora associada à UFBA no curso de Arquitetura e Urbanismo.

Tania Nunes Galvão Verri é formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Londrina (1994), Verri possui mestrado e doutorado em Arquitetura e Urbanismo, o primeiro pela FAU-USP (2001) e o segundo pelo IAU-USP (2016). Atualmente, é vinculada a UEM como professora adjunta da graduação e como Diretora de Obras e Projetos da Prefeitura do Campus Universitário, e membra do IAB-PR.

Vladia Cantanhede formou-se como arquiteta e urbanista pela PUC-Campinas (1997), com especialização em Gestão do Patrimônio Cultural Integrado ao Planejamento Urbano da América Latina pela UFPE (2005), mestrado em História pela UFAM (2014) e doutorado em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo pelo IAU-USP (2019). Atualmente, é professora no curso de Arquitetura e Urbanismo da UFAM.

Evento de lançamento

O evento de lançamento da chamada pública Preâmbulo pode ser assistida nos seguintes canais:

Youtube
https://youtu.be/kWlghGNhNoI
Facebook
https://fb.me/e/ApHNqQOP
Twitter
https://twitter.com/iabsp/status/1375808851879063558

Comissão organizadora

Danilo Hideki, Karina de Souza, Mariana Wilderom e Sabrina Fontenele (IABsp)

Abilio Guerra, Silvana Romano, Fernanda Critelli, Jennifer Cabral e Rafael Migliatti (Vitruvius)

Preâmbulo, parceria IAB/SP e portal Vitruvius

inscription dates
from 30/03/2021
to 12/07/2021

IAB-SP
Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento São Paulo
Rua Bento Freitas, 306, 4º andar Vila Buarque
São Paulo SP Brasil


Vitruvius

source
Pool de Comunicação / Marcy Junqueira
São Paulo SP Brasil

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