Três pavilhões de Sérgio Bernardes projeto
Três pavilhões de Sérgio Bernardes projeto
Contribuição à vanguarda arquitetônica moderna brasileira em meados do século 20
Fausto Sombra
Pensamento da América Latina
Romano Guerra, São Paulo; 1ª edição, 2023
Prefácio de Abilio Guerra; posfácio de Gustavo Penna
edition: português
paperback
352 p
12 x 17 cm
illustrated
fullcolor
photos
drawings
ISBN
978-65-87205-21-2
about the book
O nono livro da coleção, de autoria de Fausto Sombra, apresenta a produção do arquiteto Sérgio Bernardes, em especial três pavilhões, construídos ao longo da segunda metade da década de 1950: de Volta Redonda (1954-1955), para as festividades de inauguração do Parque Ibirapuera em São Paulo; do Brasil na Exposição Universal e Internacional de Bruxelas (1957-1958); e de São Cristóvão (1957-1960), voltado para feiras e eventos.
O livro é um desdobramento de pesquisa para tese doutorado (defesa em 28/02/2020), e da exposição Três pavilhões de Sérgio Bernardes (Centro Histórico e Cultural Mackenzie, 18/09 a 14/11/2019). As análises são acompanhadas dos desenhos técnicos originais – grande parte conservados no Núcleo de Pesquisa e Documentação da UFRJ –, e de extensa pesquisa bibliográfica, iconográfica e documentação diversa disponível em acervos do Brasil e exterior.
Sérgio Bernardes (1919-2002), formado na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil (atual FAU UFRJ) em 1948, faz parte da segunda geração de arquitetos modernos brasileiros, com centenas de projetos construídos no país e no exterior – casas, edifícios multifamiliares, de escritórios e institucionais, complexos industriais e hoteleiros, pavilhões, centros culturais, pontes, aeroportos, parques, clubes, arenas esportivas, além de estudos de ocupação territorial de caráter regional e nacional.
Sua obra teve grande difusão nas décadas de 1960, 1970 e 1980: sala especial na 7ª Bienal de Arte e Arquitetura (Parque Ibirapuera, 1963); publicação dos estudos para “O Rio do Futuro: antevisão da cidade maravilhosa no século da eletrônica” na edição especial da revista Manchete (1965); publicação do livro Cidade – a sobrevivência do poder (1975), com reflexões sobre a formação das cidades brasileiras; criação o Laboratório de Investigações Conceituais – LIC (1979), entidade sem fins lucrativos dedicada à pesquisa interdisciplinar voltada para a arquitetura e o urbanismo; exposição no MAM RJ (1983), retratada em edição especial da revista Módulo.
Arquiteto inventivo, preocupado com a natureza e o contexto local, propositor de soluções técnico-construtivas alinhadas à inventividade formal, atento às inovações internacionais – manteve relação com arquitetos estrangeiros, como Richard Buckmister Fuller e Richard Neutra –, Bernardes ganhou inúmeras premiações e concursos, sendo condecorado pelo rei belga Baudain, em 1958, graças ao premiado projeto do Pavilhão do Brasil para a Exposição Universal e Internacional de Bruxelas.
about the author
Fausto Sombra
Arquiteto (Belas Artes, 2002), mestre e doutor (FAU Mackenzie, 2015 e 2020) e doutor (FAU Mackenzie, 2020. Com master na UPC ETSAB (2008), foi curador da exposição Três Pavilhões de Sérgio Bernardes (CHC Mackenzie, 2019).