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architectourism ISSN 1982-9930

Hotel Tambaú, João Pessoa PB, arquiteto Sérgio Bernardes. Foto Victor Hugo Mori

abstracts

português
Este ensaio fotográfico mostra elementos de sistemas construtivos tradicionais nos municípios de Mariana, Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina.

english
This photographic essay shows components of traditional building systems in the municipalities of Mariana, Ouro Preto, Tiradentes and Diamantina.

español
Este ensayo fotográfico muestra los componentes de los sistemas de construcción tradicionales en los municipios de Mariana, Ouro Preto, Tiradentes y Diamantina.


how to quote

MORONI FILHO, Elio. Minas Gerais em pedra e barro. Construções em adobe, pau a pique e taipa de pilão. Arquiteturismo, São Paulo, ano 13, n. 154-155.02, Vitruvius, jan. 2020 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/13.154-155/7613>.


No Brasil, as construções em pedra datam do primeiro século da colonização, variando a técnica de aplicação das pedras conforme as argamassas em que são assentadas. Pedra seca, que dispensa argamassa e se obtém a acomodação das pedras maiores pela interpolação de pedras menores; pedra e barro, em que as pedras são assentadas em argamassa de terra; pedra e cal, em que a alvenaria é erguida com argamassa de cal e areia.

Bebedouro para animais ao lado de chafariz, Diamantina MG, 2014
Foto Elio Moroni Filho

Nas Minas setecentistas, a pedra era de uso corrente na arquitetura, tendo sido aplicada na construção e na ornamentação de equipamentos e edifícios públicos, igrejas e residências tanto de pessoas abastadas quanto de pessoas das camadas populares.

Adobes são blocos de barro produzidos manualmente, em moldes preenchidos com barro compactado e secados ao ar livre, adquirindo maior resistência e permitindo que sejam assentados com argamassa de barro.

Chafariz de São Pedro, com serpentes representadas ao gosto do século 18, Mariana MG, 2014
Foto Elio Moroni Filho

Já o pau a pique é a técnica que consiste em tomar troncos e galhos de madeira retos, que nas extremidades inferiores são fincados no chão e nas extremidades superiores são fixados a suportes horizontais – normalmente vigas que servem de suportes para a estrutura do telhado. Trata-se, por assim dizer, de uma grade de madeira cujas frestas são preenchidas por barro. A técnica do pau a pique pode apresentar uma variante na qual a madeira, em lugar de ser fincada no chão, apoia-se sobre um baldrame.

Portada com moldura em pedra, fachada do Museu Arquidiocesano, Mariana MG, 2014
Foto Elio Moroni Filho

 

A taipa de pilão, que é outra técnica de construção do período colonial, consiste em amassar a terra umedecida com água dentro de moldes ou caixas compridas, sendo que paredes de taipa de pilão podem ter espessura de 50 a 60 centímetros.

Cidades coloniais inteiras foram erguidas em alvenaria de pedra, adobe, taipa de pilão e pau a pique. Este ensaio fotográfico mostra produtos desses sistemas construtivos tradicionais, resquícios da cultura material dos séculos 18 e 19 muito presentes em Mariana, Ouro Preto, Tiradentes e Diamantina, em Minas Gerais.

Relógio de sol esculpido em pedra, tendo ao fundo a Serra de São José, Tiradentes MG, 2014
Foto Elio Moroni Filho

fontes consultadas

BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro, Record, 1983, 2 v.

BRAGA, Sylvia Maria Nélo (Org.). Manual de conservação de cantarias. [s. l.. s. n.], 2000.

MINKE, Gernot. Manual de construção com terrauma arquitetura sustentável. São Paulo, B4, 2015.

SANTOS, Paulo Ferreira. Subsídios para o estudo da arquitetura religiosa em Ouro Preto. Rio de Janeiro, Kosmos, 1951.

VASCONCELLOS, Sylvio de. Arquitetura no Brasilsistemas construtivos. Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais, 1979.

WEIMER, Günter. Arquitetura popular brasileira. São Paulo, Martins Fontes, 2012.

sobre o autor

Elio Moroni Filho é sociólogo e realiza estágio de pós-doutorado em História da Arte na Universidade Federal de São Paulo.

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