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interview ISSN 2175-6708

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Na entrevista concedida à Ana Rosa de Oliveira, o arquiteto Fernando Tábora conta a experiência de ter trabalhado de 1955 a 1964 na sociedade Roberto Burle Marx e Arquitetos Associados

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OLIVEIRA, Ana Rosa de. Fernando Tábora. Entrevista, São Paulo, ano 09, n. 036.01, Vitruvius, out. 2008 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/09.036/3283>.


Parque del Este
Foto Andres Manner

Apresentação

Fernando Tábora é arquiteto pela Pontifícia Universidade Católica do Chile. Teve uma formação acadêmica, “reconduzida pela influência dos professores Sergio Larraín García Moreno, Valdez Castillo Huidobro, Emile Duhart, que, segundo afirma, fizeram com que a modernidade passasse a ser para ele e sua geração uma verdadeira religião” (1).

Vindo do Chile para o Brasil em 1955, Tábora concretizava o desejo de muitos que “queriam experimentar a sensação de ver realizada a teoria da Arquitetura Moderna” (2). No Brasil, colaborou com Henrique Mindlin no concurso para o prédio do Senado Federal, no Rio de Janeiro. Posteriormente, trabalhou no planejamento e desenho do livro de Mindlin: Modern Architecture in Brazil (3), que lhe deu a oportunidade de conhecer a produção da maioria dos arquitetos atuantes naquele momento no Brasil. Terminado o livro, Tábora optou por dedicar-se ao que considerou o mais atual no contexto daquele momento: “as experiências com as novas formas e tecnologias de Sérgio Bernardes e os jardins de Roberto Burle Marx” (4).

Fernando Tábora trabalhou com Roberto Burle Marx de 1955 a 1964. Participou ativamente da Roberto Burle Marx e Arquitetos Associados, sociedade constituída pelo próprio Roberto Burle Marx e pelos arquitetos Maurício Monte, Júlio Pessolani, John Stoddart e Fernando Tábora. A criação dessa sociedade esteve diretamente associada à mudança de escala e ao volume de trabalho de Burle Marx, na metade da década de 1950. Essa equipe que, por desentendimentos, foi relegada ao esquecimento, teve um papel fundamental no conjunto de sua produção. De 1955 até 1964, foi a responsável por todos os seus projetos e exposições, além das publicações de sua obra.

Fernando Tábora trabalhou até metade de 2005, quando veio a falecer enquanto trabalhava como arquiteto e paisagista na Venezuela, país em que recebeu, em 1998, o Prêmio Nacional de Arquitetura Paisagística da V Bienal de Arquitetura, Arquitetura Paisagística e Desenho Urbano. Foi, juntamente com John Stoddart, o criador do Mestrado em Arquitetura Paisagística, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Central da Venezuela.

Essa entrevista foi feita em Barcelona, em 8 de janeiro de 1997, quando eu realizava as pesquisas para a minha tese de doutorado. Por uma feliz coincidência, conheci sua filha Carla e durante certo tempo pude desfrutar o agradável convívio com Fernando Tábora e sua família. A publicação deste material quer resgatar uma colaboração que foi uma das mais frutíferas do trabalho de Burle Marx.

notas

1
Depoimento de Fernando Tábora a Ana Rosa de Oliveira em 18/7/1996.

2
TÁBORA, Fernando. “El Roberto Burle Marx que me tocó conocer”. Diario Economía Hoy – Sección Arquitectura, Caracas, 2/7/1994.

3
MINDLIN, Henrique. Modern Architecture in Brazil, Reinhold Publishing Corporation, New York, 1956.

4
Depoimento de Fernando Tábora a Ana Rosa de Oliveira em 18/7/1996.

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