Ata final da Comissão Julgadora
Reuniu-se aos vinte e oito dias do mês de setembro de 2002, no auditório do CREA/RN – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Norte a Comissão Julgadora do Concurso de Anteprojeto Arquitetônico da ESA – Escola Superior de Advocacia do Rio Grande do Norte, conforme convocação do IAB/RN – Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento Rio Grande do Norte do dia 23 de setembro de 2002, para proceder ao julgamento dos anteprojetos concorrentes.
Dos integrantes da Comissão Julgadora oficializada através da Resolução 001/200/GP/OAB-RN, de 23 de janeiro de 2002, estiveram presente a essa reunião os seguintes jurados:
Marcelo de Miranda Moura – Arquiteto e Urbanista
Néio Lúcio Archanjo – Arquiteto e Urbanista
Fernando José de Medeiros Costa – Arquiteto e Urbanista
Jorge Romano Neto – Arquiteto e Urbanista
Fabrício de Paula Leitão – Arquiteto e Urbanista
Aelson Barbosa Ferreira – Engenheiro Civil, em substituição a José Aníbal Mesquita Barbalho
Augusto Coelho Leal – Engenheiro Civil
Josoniel Fonseca da Silva – Advogado
De acordo com a convocação já citada, a ausência de um ou mais jurados implicaria no seu automático desligamento da Comissão sem prejuízo para o trabalho da mesma. Assim, foram desligados oficialmente da Comissão Julgadora por motivo de sua ausência os seguintes jurados:
Rosanne Azevedo de Albuquerque e Silva – Arquiteta e Urbanista
Elequicina Maria dos Santos – Engenheira Civil
Renato Gomes Soares – Engenheiro Civil
A Comissão Julgadora composta neste momento por oito membros inicia os trabalhos às 8 horas e 30 minutos votando-se pela indicação do Coordenador e Secretário da Comissão Julgadora a fim de ordenar o processo de julgamento, estabelecendo-se Fernando José de Medeiros Costa e Marcelo de Miranda Moura, respectivamente Coordenador e Secretário.
Por meio de discussão e consenso determinou-se o processo de julgamento em três etapas. A primeira delas a Coordenação do Concurso por parte de seu Coordenador Cleanto Pereira Barreto e assessoria de Rosa Maria Pinheiro Fernandes apresentam o resultado da pré-seleção dos trabalhos que consiste em avaliar o atendimento de critérios como formato e configuração dos painéis, data da entrega, legislação de uso do solo e programa de necessidades solicitado. Na segunda fase os jurados se dividem em duplas ou trios e – cada dupla/trio – faz a avaliação de todos os trabalhos. Depois dessa avaliação, a dupla/trio apresenta seus resultados e indica os cinco melhores trabalhos, onde os cinco mais votados devem passar para a terceira fase. Na última fase a avaliação é em conjunto se debatendo sobre cada um dos cinco anteprojetos participantes com o objetivo de definir os três finalistas, que uma vez definidos serão submetidos a uma votação secreta para indicar o primeiro, segundo e terceiro lugar. Os trabalhos mais votados serão classificados e após esse processo se discutirá a necessidade de indicar menção honrosa a algum trabalho avaliado.
Na primeira fase, a Coordenadoria do Concurso apresentou sua pré-analise autorizando a continuação da avaliação, uma vez que todos os projetos atendem aos critérios avaliados. Essa Coordenaria coloca também que os participantes apresentam divergências nos ambientes mínimos para a primeira fase, porém definem ambientes outros que podem ser convertidos a fim de atender a necessidade, sem que isso comprometa a proposta do trabalho e não deve se constituir em desclassificação.
Dessa forma, iniciou-se a primeira fase da avaliação dos oito trabalhos expostos e devidamente identificados por números (de 1 a 8 ) por parte de Coordenação que também detém em seu poder os envelopes lacrados com as fichas de inscrições dos participantes. As duplas ou trios espontaneamente formados são:
- Marcelo Moura / Jorge Romano / Josoniel Silva
- Fernando Costa / Augusto Leal / Néio Archanjo
- Fabrício Leitão / Aelson Barbosa Ferreira
Após as avaliações as duplas ou trios apresentam suas considerações e votam abertamente nos que consideram os cinco melhores trabalhos, sendo o resultado da votação:
- Concorrente 1 – 3 votos
- Concorrente 2 – 3 votos
- Concorrente 3 – 0 votos
- Concorrente 4 – 2 votos
- Concorrente 5 – 3 votos
- Concorrente 6 – 1 voto
- Concorrente 7 – 1 voto
- Concorrente 8 – 2 votos
Assim sendo, registra-se para a terceira fase de avaliação a permanência dos cinco concorrentes mais votados de números 1 , 2 , 4 , 5 e 8.
Nesse momento, o Secretário registra o afastamento da Comissão Julgadora do Sr. Augusto Coelho Leal, que por motivos de saúde não se sente em condições de continuar no processo de julgamento do Concurso.
A Comissão julgadora está composta agora por sete membros e passa para a terceira fase de julgamento.
Após nova avaliação individualizada e debates entre os jurados sobre cada um dos participantes, indicou-se de forma consensual os três finalistas que devem ser votados para a classificação final, que são os de números 1 , 2 e 5.
Considerando-se todos os jurados esclarecidos e aptos a votar, procede-se a votação secreta indicando os participantes para primeiro, segundo e terceiro lugar. Apurando-se os votos temos o resultado:
1o lugar – Concorrente nº 2
2o lugar – Concorrente nº 5
3o lugar – Concorrente nº 1
Como informação aos classificados a Comissão Julgadora comenta os pontos positivos de cada proposta:
1o lugar – Concorrente nº 2
- Boa configuração espacial entre o espaço público e privado através de sua proposta de praça;
- Clareza formal do bloco do auditório e do edifício;
- Boa resolução com equilíbrio de forma e função;
- Racionalização das circulações e espaços;
- Boa fundamentação do conforto ambiental (insolação, ventilação e acústica).
Recomendações
- Estabelecer rampas como opção de acesso;
- Durante o desenvolvimento do projeto estar atento aos níveis de segurança na área externa do prédio;
- Prover os camarins do auditório de acessos independentes;
- Locar apoio de sanitários mais próximo do auditório;
2o lugar – Concorrente nº 5
- Partido bem fundamentado reportando à simbologia da Arquitetura Clássica;
- Proposta espacial de fácil leitura;
- Implantação favorável com bom aproveitamento do terreno;
- Bom relação interior / exterior
3o lugar – Concorrente nº 1
- Proposta ousada e não convencional;
- Racionalidade funcional com simplicidade formal;
- Linguagem objetiva com referência a justiça (equilíbrio – balança).
Abrindo-se discussão sobre a necessidade da cessão de menção honrosa a algum dos participantes não classificados a Comissão julgou desnecessária, ressaltando a boa qualidade e grande equilíbrio entre os participantes desse Concurso. Todos os trabalhos apresentam partidos criativos, demonstram maturidade no seu desenvolvimento e estão apresentados de forma esmerada.
Essa Comissão convoca Sessão Pública Solene para divulgação dos resultados e identificação dos participantes e respectivas premiações, para o próximo dia 30 de setembro do 2002 – segunda-feira – às 18 horas a se realizar no auditório da OAB/RN – Ordem dos Advogados do Brasil – RN, situada à Av. Luiz da Câmara Cascudo, 478 – Centro – Natal / RN.
Encerrando essa sessão de julgamento de trabalhos participantes do Concurso de Anteprojeto para a ESA às 16 horas, a Comissão Julgadora parabeniza os participantes e congratula-se com o IAB/RN - Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento Rio Grande do Norte, na qualidade de Organizador, e a OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – Secção do Rio Grande do Norte, como Promotora, pela excelente iniciativa que valoriza os profissionais envolvidos e garante qualidade e representatividade para o edifício da Escola Superior de Advocacia.
Fernando José de Medeiros Costa
Coordenador da Comissão Julgadora
Marcelo de Miranda Moura
Secretário da Comissão Julgadora
Promoção
Fademac
IAB