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PORTAL VITRUVIUS. Anteprojeto de Arquitetura para CREA de Apucarana – PR. Projetos, São Paulo, ano 03, n. 036.02, Vitruvius, dez. 2003 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/03.036/2255>.


A concepção do projeto para a sede do CREA Apucarana buscou estabelecer uma relação entre o edifício e o espaço urbano. O volume do auditório que se projeta sobre a rua e a justaposição do edifício no alinhamento predial marcam o contexto e reforçam essa relação. Este partido privilegia o pedestre, ao posicionar o estacionamento de automóveis ao fundo do lote.

A partir do ponto de entrada do terreno o edifício configura-se como uma caixa sólida, que corresponde ao Auditório, apoiada sobre planos verticais. A articulação entre estes planos, alguns transparentes e outros opacos, confere leveza ao volume da caixa, oferece ao usuário variados níveis de permeabilidade visual, e configura os espaços necessários.

Na sua porção posterior, o edifício configura-se como uma caixa aberta lateralmente.

Os espaços internos são estruturados a partir de um eixo de circulação longitudinal que distribui usos diferenciados; no térreo se concentram as atividades administrativas do CREA e o atendimento ao público; no pavimento superior os espaços de uso eventual de auditório e confraternizações.

A circulação vertical é composta por um vazio que abriga a escada, o elevador e um jardim interno. Localizado no centro do edifício, este vazio é um ponto focal que integra os dois pavimentos tanto funcionalmente como visualmente.

Além de articular internamente o espaço, o vazio funciona também como acesso ao Setor de Eventos. Por isso externamente este espaço é marcado por uma pérgula.

Solução estrutural

A estrutura em concreto armado segue uma modulação convencional para edifícios de escritórios – 1,25m. Os vão conservadores adotados além de condizentes com as dimensões do edifício e seu lote, permitem espessuras de laje, vigas e pés direitos livres que qualificam as transparências dos ambientes internos.

Na cobertura as vigas são invertidas, atuando como platibandas, para garantir a leveza das dimensões dos elementos volumétricos.

O uso dos balanços reforça esse caráter de leveza, diminuindo os momentos máximos e conseqüentemente as dimensões dos elementos estruturais.

Materiais empregados

Além das estruturas em concreto, o material empregado para  vedação é a alvenaria de tijolos. Algumas paredes foram revestidas com argamassa comum com pintura branca ou cinza e outras com argamassa texturizada em tom esverdeado.

As aberturas são vedadas por meio de esquadrias de alumínio associadas com vidro convencional no pavimento superior e vidro temperado no pavimento inferior, nos locais onde intencionou-se uma maior transparência.

Os materiais de acabamento beneficiam-se da modulação de 1,25 metros que regulamenta os revestimentos, forros, luminárias e uma variedade de outros elementos construtivos.

Instalações

Os pés direitos propostos permitem a passagem de instalações embutidas em meio ao forro ou ao piso do edifício.

O reservatório de água está centralizado em relação aos sanitários e cozinhas, acima do pavimento superior.  As prumadas hidráulicas distribuem-se a partir do reservatório em direção às  instalações hidráulicas mais utilizadas nos pavimentos inferiores, posicionadas no bloco de serviços longitudinal.

O escoamento das águas pluviais é realizado através de calhas de 30 cm de largura. Na cobertura do pavimento superior, as calhas conduzem a água para tubos de queda embutidos nas paredes.

Paisagismo

A solução espacial adotada garantiu uma posição destacada ao jardim interno, visualmente integrado aos espaços de trabalho e também articulador da circulação vertical. Buscou-se o mesmo efeito visual na janela lateral ao auditório. Nesse local a parede de divisa serve como apoio para vegetação trepadeira e a laje do pavimento inferior para vegetação baixa. Nos dois casos, jardim e auditório, as espécies rasteiras e arbustivas são adaptadas às condições de luminosidade-insolação e clima.

A área de estacionamento e o acesso de veículos são tratadas com piso em blocos de concreto intertravados para garantir a permeabilidade do solo.

Eficiência energética

A eficiência energética do edifício foi um aspecto levado em conta desde a concepção do projeto.

A solução de implantação busca a construção sobre a divisa sudoeste do terreno,  evitando que esta fachada receba os raios solares rasantes nos finais de tarde.

Os elementos do projeto que contribuem para o conforto térmico são as marquises-beirais e o balanço do pavimento superior, os quais protegem as superfícies envidraçadas existentes nas fachadas frontal e lateral, sudeste e nordeste, respectivamente.

Para a proteção da elevação dos fundos (noroeste) optou-se pelo uso de planos fechados, com aberturas mais contidas e protegidas por marquises-beirais.

As pérgulas e aberturas zenitais propostas para o jardim, o auditório, e espaços de serviços possibilitam um controle da insolação direta sem afetar a luminosidade, garantindo uma condição climática adequada.

Estas medidas objetivam a minimização das trocas de calor com o ambiente externo de modo passivo.

Impacto ambiental

Atendendo às exigências do programa e da legislação municipal, a implantação do edifício  e da área de estacionamento ocupam, cada um, aproximadamente 50% da área total do lote. Para minimizar o impacto ambiental, o estacionamento e acesso de veículos utilizam a pavimentação com blocos de concreto intertravados e vazado, que aumentam a permeabilidade e diminuem o acúmulo-transmissão de calor entre o interior e o exterior do edifício. Essa medida busca propiciar um microclima mais agradável.

Acessibilidade

A solução arquitetônica do projeto privilegiou o acesso de pedestres. De acordo com as exigências do CREA, a entrada de pedestres permite acesso diferenciado aos setores de eventos e administrativo.

O eixo de circulação longitudinal tangencia o edifício na sua elevação nordeste. Através dele são efetuados este e o de automóveis.

Procurou-se adotar as posturas e legislações municipais e federais que estabelecem a necessidade de acesso de pessoas portadoras de deficiência a todos os pavimentos. Para estes casos, a relação proporcional de assentos em auditório, sanitários e vagas de automóveis também foi respeitada.

As áreas de estacionamentos, circulações, auditório e instalações sanitárias do pavimento térreo admitem a acessibilidade de pessoas portadoras de deficiência. No pavimento superior, a acessibilidade é garantida por meio da instalação de um elevador hidráulico próximo da escada de acesso ao pavimento superior. Esta solução configura-se mais viável economicamente do que a construção de um sistema de rampas.Estimativa de custos

Diversas medidas foram adotadas para tornar a construção mais econômica: A racionalidade e modulação do sistema estrutural resulta em economia de material, e a preocupação com os detalhes construtivos que minimizam as trocas de calor diminuem os gastos com condicionamento de ar induzidos artificialmente. O uso de materiais de materiais de revestimento convencionais também contribuem para o barateamento da obra. Dessa forma, os custos não excedem o limite estipulado pelo regulamento do concurso (R$ 600,00 / m2). A área construída perfaz 596,80 m2 correspondendo a um custo total de R$ 358.080,00

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Equipe premiada
Curitiba PR Brasil

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036.02 Concurso
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original: português

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CREA-PR
Curtitiba PR Brasil

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