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O projeto de revitalização da casa de espetáculos Imperator, transformada no Centro Cultural João Nogueira, foi premiado na categoria Arquitetura de Edificações na premiação anual do IAB-RJ

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PORTAL VITRUVIUS. Centro Cultural João Nogueira – Imperator. Projetos, São Paulo, ano 13, n. 145.02, Vitruvius, jan. 2013 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.145/4641>.


Histórico

Aberto ao público em 1954, com 2.400 lugares, o Cine Imperator, localizado no bairro do Méierfoi a maior sala de cinema da América Latina e marcou toda uma geração de espectadores.  Tendo uma freqüência de público bastante eclética até a década de 1980,quando encerrou suas atividades.

Em 1991,o local foi reaberto como casa de espetáculos tendo o seu nome preservado. Com uma programação musical marcante,com artistas nacionais e internacionais,era uma opção de bons espetáculos na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. Neste período, a edificação sofreu várias alterações arquitetônicas que descaracterizaram seu conceito original.

Fechado novamente em 2002 entrou em estado de deterioração, sendo então desapropriado pelo Estado do Rio de Janeiro. Em 2010, o Estado repassa ao Município do Rio de Janeiro o espaço do antigo Cine Imperator, que passaria neste momento a se chamar Imperator- Centro Cultural João Nogueira, homenagem ao compositor que foi morador do bairro do Méier durante muitos anos.

Revitalização / Programas

O novo programa transforma o espaço num centro cultural, com acréscimo de três salas de cinema (capacidade total de aproximadamente 450 espectadores), salas de exposição, além da manutenção da sala de espetáculos que passou a ocupar a metade do espaço original com capacidade de1.400 espectadores em pé. Criamos tambémcom a retirada das telhas existentes e com a construção de nova laje na cobertura, uma praça pública com espaço para bar e restaurante.

Foi necessária a demolição do antigo hall que sofrera intervenções inadequadas ao longo do tempo de funcionamento, para criarmos um hall de chegada generoso que possibilita a integração de todos os espaços ocupados pelos cinemas e áreas de exposição. Este hall passa então a ter um uso democrático que congrega todas as “tribos” que hoje frequentam o novo Imperator.

Procuramos manter todas as características originais da galeria comercial de acesso que se inicia na Rua Dias da Cruz e termina na entrada principal do Centro Cultural, com iluminação indireta seguindo formas circulares existentes e também marcando a forma sinuosa.

Uma nova estrutura metálica foi anexada ao antigo edifício nas ampliações propostas, toda a estrutura original em concreto armado foi mantida com exceção de algumas demolições necessárias. Mantivemos principalmente a treliça existente na cobertura que possibilitou um espaço inusitado na nova praça sugerida. Em função desta atividade pública foi criada nova circulação vertical, com uma rampa na parte externa (contemplando todos os pavimentos), nova escada e elevador.

Materialidade / Espacialidade

Contrastando com a sobriedade original do cinema, procuramos trabalhar com uma nova materialidade que traz simplicidade e valoriza o espaço arquitetônico. Autilização da luz natural com as aberturas propostas foi fundamental para o resultado, além da cor branca adotada em todo o projeto.Trabalhamos com materiais de acabamento de fácil execução e manutenção como o piso industrial tipo Korodur em todos os ambientes de circulação e de uso público.

O novo teatro, espaço de múltiplo uso, foi concebido para se adequar a qualquer tipo de espetáculo (peças teatrais, shows, dança, cinema, etc.). Ampliamos a área de camarins e serviços em geral, bem como a possibilidade de um maior palco incluindo um fosso para orquestra. Toda a área recebeu piso em madeira e grides técnicos para montagens variadas.

Foi criado um mezanino com a capacidade de 400 espectadores e também a colocação de cabines de luz e som.Tanto na plateia do térreo quanto no mezanino foram instaladas arquibancadas retráteis, com capacidade para aproximadamente 700 pessoas sentadas,que uma vez recolhidas liberam o espaço e permitem a flexibilidade de formações cênicas variadas como palco italiano, arena e espaço livre.

O novo Imperator- Centro Cultural João Nogueira resgata a tradição cultural esquecida nas últimas décadas nessa região da cidade. Com alta tecnologia de luz, som, acústica e espaços adequados ao uso contemporâneo, hoje funciona com uma programação diversificada e recebe um púbico de toda a cidade, cumprindo também seu papel social, educacional e de lazer.

ficha técnica

Local
Rua Dias da Cruz, 170. Méier, Rio de Janeiro, RJ.

Data
2011/2012

Área do terreno
3.282,28 m2

Área construída
7.277,00 m2

Arquitetura
Fábrica Arquitetura - João Calafate, Solange Libman , Fabiana Araújo, Juan Diego Teixeira e Caio Calafate.

Concepção arquitetônica inicial
Washington Fajardo

Cálculo Estrutural
Cerne Engenharia – Geraldo Filizola

Programação Visual
Miguel Nobrega

Paisagismo
Embya

Acústica
Urbanacon – Lygia Niemeyer

Cenotecnia
Stagetronic

Construtora
Nobilis Engenharia

Instalações
Comope

Fotografia
Feines Build - Antonia Cattan / Christopher Baasner

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