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architectourism ISSN 1982-9930

Vale do Anhangabaú, São Paulo. Foto Victor Hugo Mori

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A autora participou do segundo congresso internacional Sustainable Intelligent Manufacturing, ocorrido na Faculdade de Arquitectura da Universidade de Técnica de Lisboa.


how to quote

CELANI, Gabriela. Sustainable Intelligent Manufacturing 2013. Portugal rumo à indústria do futuro. Arquiteturismo, São Paulo, ano 07, n. 082.02, Vitruvius, dez. 2013 <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/07.082/5002>.


A Faculdade de Arquitectura (FA) da Universidade de Técnica de Lisboa abrigou, de 26 a 29 de junho de 2013, o segundo congresso internacional Sustainable Intelligent Manufacturing (http://sim.ipleiria.pt), organizado pelos professores Paulo Bártolo, diretor do Centre for Rapid and Sustainable Product Development do Instituto Politécnico de Leiria (1) e José Pinto Duarte, diretor da FA (2)

O congresso, de natureza interdisciplinar, abordou os temas da arquitetura, design e manufatura sob o ponto de vista dos novos meios de produção e da sustentabilidade.  As palestras convidadas dos arquitetos Rivka Oxman (Technion University), Gabriela Celani (Unicamp), Lawrence Sass (MIT), Mario Buono (Seconda Università degli Studi di Napoli) e Branko Kolarevic (University of Calgary), tiveram como foco o projeto, enquanto os engenheiros Francesco Jovane (Politecnico di Milano), Giuseppe D’Angelo (FIAT Research Center), Klaus Sedlbauer (Fraunhofer Instituts), Marco Santochi (University of Pisa) e Paulo Jorge Ferreira (University of Texas at Austin) enfocaram as questões da sustentabilidade na produção industrial.

Oxman apresentou as bases conceituais da arquitetura digital; Celani falou sobre as mudanças no processo de desenvolvimento do detalhe arquitetônicos com as tecnologias de modelagem paramétrica e fabricação digital; Sass mostrou seus estudos sobre a produção de casas emergenciais em madeira com o uso de fresadoras CNC; Buono apresentou seu sistema de células fotovoltaicas integrado a telhas cerâmicas, e Kolarevic fez uma retrospectiva dos sistemas que permitem ao usuário personalizar produtos por meio de sites interativos, mas questionou sua eficácia e o fato de que esses sistemas nunca chegaram a ser aplicados na escala do edifício.

Em quatro salas de sessões paralelas, foram apresentados 135 artigos de autores de mais de 30 países, com temas que variavam desde a produção de abrigos temporários para situações de emergência até o planejamento de fábricas de biocombustíveis, ou da documentação de técnicas tradicionais de cestaria protuguesa até o uso de robôs para a manufatura de objetos biomiméticos com fibras sintéticas.

O evento incluiu uma visita ao Centre for Rapid and Sustainable Product Development (3) em Leiria, onde pode-se ver, entre outras coisas, máquinas de impressão 3D de bio-scafolds, estruturas usadas como base para a cultura de tecidos vivos. A máquina ainda se encontra em desenvolvimento, mas espera-se que até 2020 será possível “imprimir” tecidos como pele e cartilagens. Além de desenvolver pesquisas e criar novas tecnologias e processos, o centro também oferece serviços de digitalização 3D, prototipagem rápida e fabricação digital para as empresas da região da Marinha Grande.

Além disso, no próprio local do evento, foi organizada a exposição Digital Alberti (4), com modelos de templos e colunas albertianos, produzidos com diferentes técnicas de manufatura aditiva, resultado de uma pesquisa coordenada pelos professores José Duarte (UTL) e Mário Kruger (Universidade de Coimbra). Foram expostos também diversos protótipos desenvolvidos digitalmente pelos alunos da FA, inclusive o pavilhão Tetrascript, parte da pesquisa de doutoramente de Gonçalo Castro Henriques sob supervisão de Duarte.

Como é de praxe em Portugal, o congresso incluiu eventos sociais em castelos (o de Leiria e o de São Jorge, em Lisboa), além de um coquetel no Museu do Design e da Moda (5), onde o próprio arquiteto Miguel Arruda apresentou sua exposição de objetos que exploram as características da cortiça portuguesa, um dos materiais discutidos no congresso, em função de suas características de sustentabilidade e de possibilidade de exploração criativa com técnicas de fabricação digital.

Com uma integração inovadora entre as áreas de arquitetura, design e manufatura, o SIM é uma grande oportunidade para o estabelecimento de novas parcerias interdisciplinares e principalmente para a consolidação da arquitetura como uma arte que deixa de ser artesanal para entrar na era da produção sustentável e inteligente.

notas

1
Instituto Politécnico de Leiria <www.ipleiria.pt>.

2
Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa <www.fa.utl.pt>.

3
Centre for Rapid and Sunstainable Product Development – CRSPD <http://cdrsp.ipleiria.pt>.

4
International Conference Alberti Digital <http://albertidigital.ces.uc.pt/>.

5
Museu do Design e da Moda – MUDE, Lisboa <www.mude.pt/mude_site.html>.

sobre a autora

Gabriela Celani é professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unicamp e viajou a Lisboa com recursos da FCT-Portugal.

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