Superquadra de Brasília
Superquadra de Brasília
Preservando um lugar de viver
Sandra Bernardes Ribeiro, Carlos Madson Reis and Francisco Ricardo Costa Pinto (Orgs.)
Iphan, Brasília; 1ª edição, 2015
edition:
paperback
99 p
15,5 x 22,5 x 0,8 cm
250 g
illustrated
fullcolor
photos
about the book
Cidade rara, com contornos peculiares desenhados por Lucio Costa e com arquitetura arrojada projetada por Oscar Niemeyer, além do histórico de sua construção pelas mãos de tantos pioneiros e candangos, Brasília (DF) tem triplo reconhecimento enquanto patrimônio cultural, sendo protegida pelo Governo do Distrito Federal, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
Entre os elementos urbanísticos mais notáveis da cidade planejada para ser a Capital da República está a superquadra. Sua concepção, conforme seu autor, o urbanista Lucio Costa, dizia respeito à reaproximação do habitante com o seu lugar de morada, reconectando aspectos bucólicos às edificações a partir de uma relação do ambiente construído com os espaços circundantes, livres e arborizados, nos quais o morador se veria em condições de desfrutar simultaneamente das qualidades da cidade e do campo.
Com o objetivo de estimular o cidadão sobre sua responsabilidade com a preservação do patrimônio cultural e urbanístico da cidade, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por meio de sua Superintendência no Distrito Federal (Iphan-DF), disponibiliza a versão digital da publicação Superquadra de Brasília - preservando um lugar de viver, com o propósito de construir um diálogo com o morador de Brasília, particularmente, o da superquadra, sobre o significado desse componente urbanístico fundamental para a constituição e valorização do espaço urbano da cidade.
Uma nova maneira de morar
Entre os elementos urbanísticos mais notáveis da cidade planejada para ser a Capital da República está a Superquadra. Sua concepção, conforme seu autor, o urbanista Lucio Costa, dizia respeito à reaproximação do habitante com o seu lugar de morada, reconectando aspectos bucólicos às edificações a partir de uma relação do ambiente construído com os espaços circundantes, livres e arborizados, nos quais o morador se veria em condições de desfrutar simultaneamente das qualidades da cidade e do campo. A relativa separação das funções do habitar dos demais fluxos urbanos, livraria as áreas residenciais das densidades e pressões mais intensas e indesejáveis da vida urbana, que estariam concentradas nos cruzamentos dos dois grandes eixos que conformam a cidade: o Monumental e o Rodoviário.
about the author
Sandra Bernardes Ribeiro
Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UnB. Especialista em preservação arquitetônica e urbanística foi técnica do Iphan. É assessora técnica da Secretaria Nacional dos Programas Urbanos do Ministério das Cidades.
Carlos Madson Reis
Arquiteto e Urbanista pela Universidade de Brasília (1979), mestrado e doutorado pela mesma universidade. É analista de planejamento e gestão urbana - arquiteto do Governo do Distrito Federal e Superintendente do IPHAN/DF.
Francisco Ricardo Costa Pinto
Possui graduação e mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Brasília. Trabalhou na Gerência de Brasília do IPHAN e participou do CAU/DF, onde desempenhou a função de Conselheiro titular.