A cidade de Fatehpur Sikri foi projetada e construída pelo imperador Akbar, no século 16, para ser a capital do Império Mongol. Esta capital só durou quatorze anos (1571-1575) e teve que ser abandonada e transladada para Agra, provavelmente por falta d’água. O local foi escolhido em função de abrigar a tumba de um homem santo muçulmano, Salim Chishti, a quem Akbar era devoto e construiu no local da tumba a Mesquita de Jami Majid.
A cidade foi esquecida não só pelos imperadores subseqüentes, mas por toda a sociedade, e só foi redescoberta por arqueólogos ingleses. Não foi como Pompéia...
Quase todas as construções eram de arenito vermelho do local, inclusive os telhados são executados com imensas lajes de pedra esculpidas em relevo imitando telhas de barro. A arquitetura e praças (pátios) foram preservadas da mata, sem as caixilharias, móveis e objetos retirado na época do seu abandono.
É uma cápsula do tempo que abriga toda uma cidade capital de um dos maiores impérios da Ásia. É um sítio arqueológico sem construções arruinadas... Uma cidade inteira parada no tempo. Só a mesquita funciona, pois continua sendo um lugar sagrado. Destaque para a Casa da Sultana, com o telhado de pedra imitando telhas de barro, e o uso artístico-urbanístico dos tanques de água, que foram insuficientes para abastecer uma capital com vários palácios e vários Diwans (local de audiência do imperador).