A aventura aconteceu em fevereiro de 2009, quando tirei quinze dias para fazer a viagem de férias no velho estilo “mochilão”.
De São Paulo, eu fui de avião até Lima e de lá viajei de ônibus em direção a Cusco, passando por várias localidades do interior do Peru.
Fiquei dois dias em Cusco e a seguir embarquei em um trem com destino a Aguas Calientes, onde permaneci hospedado por três dias. Não há lugar para permanência em Machhu Picchu, um parque fechado com hora para abrir e fechar. Aguas Calientes, localizada no sopé da montanha, abriga com seus hotéis e albergues os visitantes.
Logo no primeiro dia peguei o ônibus às 4h30 da madrugada para chegar ao sítio arqueológico bem cedinho, pois queria subir também até Guaiana Picchu, montanha mais alta e íngreme da mesma cadeia e cujo acesso se faz exclusivamente passando por Machu Picchu.
A entrada no sítio arqueológico de Macchu Picchu é mais simples e não me recordo se há algum tipo de restrição de número de pessoas, mas o acesso a Guaiana Picchu é mais difícil, pois tem cercas e uma passagem com guardas que exigem a assinatura de um termo de responsabilidade, pois a caminhada é meio perigosa. Só depois disso a entrada é permitida.
Normalmente, a caminhada na subida leva umas duas horas. Como eu carregava nas costas, entre máquinas e tripés, cerca de oito quilos de equipamentos, levei duas horas e meia. Várias vezes me perguntei – o que eu estou fazendo aqui!!!
Depois de registrar essas fotos até hoje inéditas, iniciei o regresso com uma viagem de trem até Cusco, depois duas viagens de avião, de Cusco a Lima e de Lima a São Paulo.
sobre o autor
Juan Guerra é fotógrafo.