Paris gosta de espetáculo. Depois de algumas polêmicas absorveu uma enorme torre de ferro projetada por Eiffel para ser provisória, o Beaubourg de Richard Rogers e Renzo Piano no tradicional bairro do Marais e a Pirâmide de I. M. Pei no solo sagrado do Palácio do Louvre. O show continua com a Fundação Louis Vuitton de Frank Gehry com suas velas translúcidas içadas sobre o mar de árvores do Bois de Boulogne. Desta vez, a construção ficou isolada no parque, desconectada visualmente da morfologia urbana da cidade. Não é fácil apreciar as obras de arte expostas no interior, pois algo nos convoca: olha para o alto... onde acontece o espetáculo principal das coberturas.
Fundação Louis Vuitton, Paris, arquiteto Frank Gehry
Fotomontagem Victor Hugo Mori, 2015
sobre o autor
Victor Hugo Mori é arquiteto do Iphan São Paulo desde 1987. Autor de Arquitetura militar: um panorama histórico a partir do Porto de Santos (Imesp/Funceb, 2003) e organizador de Patrimônio: atualizando o debate (Iphan/Dersa, 2006).
